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Eusébio o “Pantera Negra” - Odivelas Traditional Geocache

Hidden : 11/24/2013
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:

AQUI COLOCA O NOME DA FOTO


Mais um excelente graffiti da autoria de SMILE (Ivo Santos) em Odivelas - Lisboa

Eusébio da Silva Ferreira conhecido no mundo futebolistico como “Pantera Negra” nasceu a 25 de Janeiro de 1942, no bairro de Mafala, uma das zonas mais pobres de Lourenço Marques, atual Maputo, Moçambique. Os seus pais, Laurindo António da Silva Ferreira e Anissabeni Elisa passaram por dificuldades, o que fez com que a infância de Eusébio fosse difícil.

Quando Eusébio tinha 8 anos, o seu pai faleceu com tétano. Deste modo, foi educado quase exclusivamente pela sua mãe.

Eusébio entrou para a primária com seis anos, com pouca apetência para o estudo, os seus momentos de alegria chegavam quando jogava à bola. As bolas era de trapos, papel ou de meias e as balizam improvisavam-se com pedras.

Foi neste contexto que Eusébio começou a desenvolver as suas competências para o jogo.

Quando tinha 11 anos conheceu Chico, um vendedor de cautelas, fanático por futebol. Chico seguia de perto os jogos dos miúdos de Mafala e teve a ideia de organizar uma equipa com uma espécie de seleção de miúdos do bairro.

A equipa ganhou o nome de “Os brasileiros” e Eusébio teve a honra de receber como alcunha “Cid”, o craque brasileiro daquela altura.

Aos 11 anos de idade foi prestar provas ao “O Desportivo”, mas foi recusado, devido a um suposto problema no joelho. Contudo Eusébio não desistiu de realizar o seu sonho, e resolveu tentar noutro clube.

Seguiu-se assim, o Sporting Lourenço Marques, clube onde prontamente foi aceite. Ao serviço da filial do Sporting Clube de Portugal, Eusébio alinhou em 44 jogos oficiais, alcançando a inacreditável soma de 77 golos.

O seu potencial fez com que o seu nome começasse a ser ouvido noutras paragens. O São Paulo chegou a observá-lo, sob indicação do ex-internacional canarinho José Carlos Bauer, mas acabou por perder o interesse. Bauer havia ficado tão impressionado com Eusébio, que falou com Bela Guttmann que treinava o Benfica, e tinha sido seu treinador em São Paulo, recomendando que contratasse o jogador.

Iniciou-se depois uma tremenda luta entre os rivais de Lisboa pela contratação do jogador. Um funcionário do Benfica fez Eusébio embarcar num avião com uma identidade falsa, para conseguir ludibriar o Sporting.

Assim que souberam que Eusébio já se encontrava em Portugal, os responsáveis pelo Sporting duplicaram a oferta que o Benfica havia feito à mãe do jogador. Como resposta, os dirigentes encarnados resolveram esconder Eusébio, num hotel de Lagos, no Algarve, durante uma semana, até que o contrato fosse oficializado. Eusébio tornou-se assim jogador do Benfica, em troco de 250 contos.

O seu primeiro jogo com a camisola das águias foi um amigável contra o Atlético, disputado no Estádio da Luz, a 23 de Maio de 1961. Eusébio marcou três dos quatro golos da equipa.

Estreou-se oficialmente pelo Benfica no dia 10 de Junho de 1961, num jogo contra o Belenenses. A sua equipa venceu por 4-0 e Eusébio marcou um golo. Pouco depois, durante a pré-temporada o Benfica defrontou o Santos, onde pontificava Pelé, na final do torneio de Paris.

Ao intervalo, os brasileiros venciam por 4-0 e Guttmann resolveu colocar Eusébio em campo. Apesar do Santos ter ampliado para 5-0, Eusébio conseguiu fazer um hatrick e conquistar uma grande penalidade que seria desperdiçado por Torres. Apesar da derrota, por 5-3, seria Eusébio iria estar em destaque na imprensa internacional pela sua prestação. Pouco tempo depois surgiu a sua primeira internacionalização. Derrota por 4-2 contra o Luxemburgo, tendo contudo marcado um golo. No dia 2 de Maio de 1962, o Benfica de Augusto, Águas, Coluna e Eusébio defrontou o Real Madrid de Di Stefano e Puskas, para a Taças dos Campeões Europeus. Ao intervalo o Benfica perdia por 3-2, com Puskas em grande destaque a apontar os três golos. Logo no reatamento, o Benfica fez o empate, através de um golo de Coluna. Eusébio marcaria mais dois, fazendo o 5-3 final. O Benfica sagrou-se assim bicampeão da Europa e Eusébio tornou-se “Rei”, uma das alcunhas pela qual seria conhecido ao longo da sua carreira. No final do jogo, Eusébio conseguiu a camisola de Di Stefano, o seu grande ídolo. Com 22 anos, a Juventus e o Real Madrid fizeram-lhe ofertas milionárias, superiores a 25 mil contos. O Benfica terá então falado com o Presidente do Conselho de Estado, António de Oliveira Salazar, pedindo a sua intervenção. Como resultado, Salazar chamou Eusébio dizendo-lhe que não poderia sair de Portugal, porque era património do Estado (lol). Já retirado do futebol, Eusébio lamentou várias vezes esta decisão, que o impediu de alcançar outra condição económica. Na sequência desta decisão, Eusébio foi ainda enviado a cumprir o serviço militar. Mas até na tropa continuou a fazer aquilo em que se notabilizara: marcar golos. Pela seleção militar disputou 12 jogos, marcando 9 golos. Em 1965, foi eleito Melhor Futebolista Europeu do Ano, pela reputada France Football. Chegou o Mundial de 1966 em Inglaterra, competição que projetou Eusébio para a imortalidade. No Mundial, Eusébio marcou 9 golos, tornando-se o melhor marcador da competição e ajudando de forma decisiva a que Portugal alcançasse o terceiro lugar. Para a história ficaram jogos como a vitória por 3-1, sobre o Brasil de Pelé, num jogo a que assistiram 62 mil pessoas. E claro, o jogo contra a Coreia do Norte, nos quartos-de-final. Aos 14 minutos de jogo, os coreanos já venciam por três bolas a zero, mas um Eusébio do outro mundo apontou 4 golos, conseguindo a reviravolta no marcador. José Augusto ainda faria o quinto, para a seleção das Quintas. Portugal acabou afastado por Inglaterra, nas meias finais, mas o mundo do futebol nunca mais esqueceria a prestação do “Pantera Negra“. A carreira de Eusébio poderia ter alcançado ainda maior brilhantismo, mas foi condicionada por 6 operações ao joelho esquerdo e por uma operação do joelho direito. Apesar das dolorosas recuperações, Eusébio nunca deixou de jogar. Jogou no Benfica até 1975, tendo somado títulos: 11 campeonatos, 5 taças de Portugal, 1 Taça dos Campeões Europeus, 3 taças Ribeiro dos Reis e 9 taças de Honra. Após deixar o Benfica, continuou a jogar durante cinco temporadas, passando pelos clubes: Rhode Island Oceaneers (Estados Unidos da América), Boston Minutemen (Estados Unidos da América), Monterrey (México), Beira-Mar (Portugal, Toronto Metros-Croatia (Canadá), Las Vegas Quicksilvers (Estados Unidos da América), New Jersey Americans (Estados Unidos da América), União de Tomar (Portugal) e Buffalo Stallions (Estados Unidos da América). Ao serviço da seleção Portuguesa somou 64 internacionalizações, registando 41 golos.

Additional Hints (Decrypt)

ab pnagb qb fhcbegr qr znqrven, qronvkb qn uren

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)