Criada em 1976, a Reserva Natural do Estuário do Tejo ocupa uma área de 14 560 hectares.
O estuário do Tejo é a maior zona húmida do país e uma das mais importantes da Europa, um santuário para peixes, moluscos, crustáceos e, sobretudo, para aves, que nele se detêm quando da sua migração entre o norte da Europa e África. É o maior estuário da Europa Ocidental e alberga regularmente 50 mil aves aquáticas invernantes (flamingos, patos, aves limícolas, etc.).
Esta cache pretende dar a conhecer uma parte da Reserva e encontra-se junto de uma das suas "zonas nobres": a Reserva Integral de Pancas. Esta reserva integral não está acessível ao público, mas a estrada de terra batida que atravessa a reserva passa junto a ela.
Para além da habitual companhia de touros e outro gado bovino (não se preocupem, estão em zonas vedadas...
) , o local é excelente para a observação de aves. E são muitas as espécies: águias, flamingos, garças, cucos...
Para os mais virados para a ornitologia, eis uma lista de algumas espécies: mergulhão-de-pescoço-preto, garça-branca-grande, flamingo, águia-pesqueira, noitibó da Europa, noitibó-de-nuca-vermelha, cuco-rabilongo, calhandra-real, pardal-francês, marrequinha, pato-real, mergulhão-pequeno, corvo-marinho-de-faces-brancas, garça-boieira, garça-branca-pequena, garça-real, peneireiro-cinzento, milhafre-preto, tartaranhão-ruivo-dos-pauis, águia-d’asa-redonda, águia-calçada, peneireiro-vulgar, tarambola-dourada, abibe, pombo-torcaz, coruja-das-torres, mocho-galego, coruja-do-mato, guarda-rios, poupa, cotovia-de-poupa, laverca, andorinha-dáurica, petinha-dos-prados, alvéola-amarela, alvéola-branca, cartaxo-comum, fuinha-dos-juncos, felosa-comum, trepadeira-azul, trepadeira-comum, picanço-real, gralha-preta, estorninho-malhado, estorninho-preto, bico-de-lacre, pintarroxo, escrevedeira-de-garganta-preta, trigueirão…
Podem ver mais informação aqui.
A cache chama-se Íbis porque, no dia em que a colocámos, encontrámos um grupo de Íbis-pretos (aves cuja passagem por Portugal é irregular) - nesse mesmo dia avistámos cinco águias, entre outras aves... 
O final da tarde, sobretudo em dias solarengos, é o ideal pois, para além de muitos animais surgirem nessa altura, poderão deliciar-se com um belo pôr-do-Sol...

ACESSO
A estrada de terra batida que atravessa esta zona da Reserva liga-se à EN 118 em dois pontos: logo a seguir à Ponte das Enguias, depois de Alcochete (para quem vem de Lisboa, pela Ponte Vasco da Gama), ou na recta que liga o Porto-Alto a Alcochete, virando para Pancas.
Sugerimos que entrem por qualquer deles, e saiam pelo outro. De qualquer modo, tenham sempre atenção ao trânsito.
O Instituto de Conservação da Natureza sugere alguns passeios pela Reserva, no respectivo site.
ATENÇÃO
A estrada é de terra batida. Na Primavera/Verão é perfeitamente acessível a qualquer automóvel - ainda que convenha andar devagar (afinal, é uma Reserva!). No Inverno, sobretudo se muito chuvoso, é possível que a estrada não esteja nas melhores condições.
A cache não contém material de escrita. Pratiquem CITO!