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#046-Mistérios do Parque do Monsanto Mystery Cache

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nunogil: Obrigado a todos os que, durante estes anos, se dignaram a resolver os enigmas e a visitar estas caches que muitas aventuras guardarão nas vossas investidas a este nosso pulmão de Lisboa!

"Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" - Lavoisier

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Hidden : 4/27/2014
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Quercus suber
© Miguel Porto  
Quercus suber
© Ana Júlia Pereira  
Quercus suber
© Miguel Porto  

Quercus suber L.

Fagaceae | sobreiro

Patrícia dos Santos

Quercus suber, conhecido em Portugal como sobreiro é uma arvore pela qual sentimos uma ligação especial, não só pelo seu significado cultural e económico, mas também pela sua importância ecológica e claro, a sua beleza! Q. suber é uma espécie cuja morfologia está altamente adaptada ao clima mediterrânico. A sua área de distribuição está concentrada na região do mediterrâneo ocidental, sendo muito característica em algumas zonas do nosso país.
Quercus é caracterizado por ser um género anemófilo, ou seja, polinizado pelo vento e não por insectos, algo que se consegue perceber através da morfologia das inflorescências e flores. As flores com esta estratégia de polinização são, geralmente, bastante simples e com perianto reduzido, ou seja as pétalas e sépalas são muito pequenas, visto que não há necessidade de serem vistosas ou produzirem néctar, pois o objectivo não é atrair insectos. Outra característica deste género são as flores unisexuais: as estruturas sexuais masculinas e femininas estão separados em diferentes flores e inflorescências. As flores femininas são solitárias ou agrupam-se em pares, na axila das folhas dos ramos mais jovens. O ovário é inferior e tricarpelar, sendo que geralmente só um óvulo é que se torna semente - os outros acabam por abortar. As inflorescências masculinas de Quercus suber são amentilhos, uma inflorescência típica das plantas polinizadas pelo vento, onde as flores se encontram penduradas, de forma a poderem mover-se facilmente com o vento, ajudando na dispersão do pólen. Os estames são compridos, o que tambem ajuda na dispersão através do vento.
O fruto é bem conhecido por todos nós - a bolota. De facto, a bolota não é apenas o fruto, a bolota é composta pelo fruto propriamente dito (um aquénio), e por uma cúpula escamosa, que no fundo são as brácteas da inflorescência concentradas, formando esta estrutura na base do fruto.
No género Quercus as folhas apresentam, geralmente, uma elevada variação morfológica. No caso de Q. suber, as margens são dentadas, mas é comum encontrar-se indivíduos com margem inteira no mesmo indivíduo. Esta variação está relacionada com uma elevada plasticidade morfológica que ocorre, possivelmente, como resposta a diferentes condições ambientais. Contudo, é possivel identificar Q. suber apenas com base nas características das folhas, geralmente, com uma textura rija, sendo a página superior glabra (sem pêlos) e verde escura; a página inferior é mais clara devido à presença de pêlos estrelados extremamente condensados. A presença destes pêlos é uma adaptação característica ao clima mediterrânico e que tem como função principal evitar a perda de água. Muitas vezes confundem-se as folhas de Q. subercom as folhas de Q. ilex (azinheira), mas existem formas de conseguirmos distinguir uma da outra, especialmente com base na nervura das folhas: em Q. suber o ângulo entre a nervura primária e a nervura secundária é mais agudo (à volta de 45º), em Q. ilex, o ângulo é mais aberto (entre 90º e 45º). Ainda, em Q. ilex a nervura secundária é bifurcada no ápice, e inteira em Q. suber.
Outra característica que torna Q. suber uma árvore tão emblemática é a cortiça, uma das características que nos permite uma fácil e rápida identificação da espécie no campo. A produção de cortiça pela árvore é também uma adaptação ecológica ao clima mediterrânico - neste caso, aos fogos sasonais que ocorrem, principalmente, durante o período xérico (seco) - o Verão. A cortiça é um tecido rico em suberina, cuja principal função é proteger a árvore do fogo. Desta forma, mesmo que os ramos sejam destruídos pelo fogo, a árvore mantêm-se viva e novos rebentos acabam por nascer.
O facto de Q. suber ser uma árvore, e não uma pequena herbácea, faz com que tenha grande influência ecológica no meio em redor, bem como impacto paisagístico; o que a torna uma espécie muito importante ecologicamente, pois o montado e o sobreiral são habitats de grande importância em Portugal, acolhendo uma enorme diversidade de fauna e flora.
In sociedade Portuguesa de Botânica
Dah-dit, di-di-di-dah-dah dah-dah-dah-di-dit, di-di-di-di-dah di-di-dah-dah-dah di-dah-di-dah-di-dah-dah-di-di-dah-dit dah-dah-dah-di-dit dah-dah-di-di-dit di-di-di-di-dit, di-dah-dah, dah-dah-dah-dah-dah dah-dah-dah-dah-dah dah-dah-dah-dah-dit, di-dah-dah-dah-dah di-dah-dah-dah-dah di-dah-di-dah-di-dah-dah-di-di-dah-dit dah-dah-dah-dah-dit dah-dah-dah-dah-dah di-di-di-di-dit.

Additional Hints (Decrypt)

Qronvkb qnf crqenf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)