
No início do sec. XV o Infante D. Henrique juntou os melhores navegadores portugueses num plano de explorar melhor a costa Oeste de África.
Equipados por apenas uma caravela, compassos, bússulas, astrolábio e o seu binóculo, os dois jovens navegadores foram afastados da sua rota devido a maus tempos, ventos e correntes, após muitos dias a deriva em alto mar, avistaram uma pequena ilha, que lhe chamaram de Porto Santo.

Estávamos em 1420 quando João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira se encontravam nas sedutoras areias do Porto Santo e avistaram a Sul um acumulo de nuvens negras no horizonte. Corajosos como eram fizeram-se ao mar em direcçao ao que viam. Ao se aproximarem da costa depararam-se com uma enorme turbulência de ondas e correntes cruzadas, foi preciso uma grande dose de fé para ultrapassar essa travessia.
Tristão Vaz Teixeira salta da popa para estibordo e com toda a agitação sentida na travessia deixa cair o seu binóculo ao mar na zona posteriormente chamada de Ponta de São Lourenço. Ao contornar a ilha descobriram a baía de Machico, a entrada para a ilha paradisiacamente florestada a que chamaram de Madeira.

Torna-te descobridor por um dia e encontra o tesouro perdido por Tristão Vaz Teixeira.
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