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Casa de Guarda do Sanguinhal Traditional Geocache

This cache has been archived.

JackSlater: Ardeu tudo.

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Hidden : 5/10/2014
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Translation

Casa de Guarda do Sanguinhal

Situada na fronteira Este do Pinhal, junto ao Aceiro Exterior, no início do Aceiro J, entre as antigas Casas de Guarda da Cova do Lobo e da Garcia, a antiga Casa de Guarda do Sanguinhal é, talvez, a mais bonita Casa de Guarda que existiu no Pinhal do Rei, dado o seu estilo arquitetónico único nesta mata. Nas suas traseiras, em avançado estado de degradação, tal como a própria casa, podemos ainda ver as ruinas dos antigos galinheiros, do curral do porco, e a pequena horta, de onde os Guardas que ali serviram o Pinhal do Rei tiravam, para seu sustento, um complemento ao magro salário que lhes era atribuído.

            A poucos metros da casa existe o poço e ao lado, coberto por um pequeno telheiro, o antigo tanque de lavar que servia a casa.”

 

A casa de guarda do sanguinhal encontra-se vazia e ao abandono mas outrora algo terrível aconteceu e que ainda hoje se manifesta naquela área. Conta a lenda que na casa de guarda do sanguinhal vivia um casal.

José Moleirinho Grilo guarda-florestal, e Maria Neto da Cruz dona de casa. José já não era novo e cada vez apresentava maior ansiedade porque não conseguia engravidar a sua esposa. Todos os seus colegas de profissão tinham filhos e todos tinham um filho do sexo masculino que garantia a continuidade no serviço. Infelizmente a Maria não conseguia engravidar apesar das sucessivas tentativas ao longo dos anos, que passaram rápido demais.

A tensão e a frustração foi aumentando entre os dois. Trocavam acusações, e os dias acabavam sempre com grandes discussões. Na altura existia poucos avanços na medicina e pouco se podia fazer para inverter a situação. Começou a ser tão degradante que José já achava que não era homem suficiente, já colocava a sua masculinidade em causa.

Certo dia José cedeu à tristeza, frustração, ansiedade e tentou-se suicidar, aproveitando a ausência da Maria que tinha ido à aldeia.

Por sorte ou por azar Maria esqueceu-se da carteira e voltou a casa. Ouviu um ruido enorme no Páteo da casa, parecia algo a cair no poço. Maria apercebendo se da situação começou a gritar desesperada, correndo velozmente. Ao chegar ao poço Maria solta o balde que usavam para tirar água, na tentativa de José pegar nele. E ele assim o fez, com muito esforço José conseguiu agarrar o balde e subir pela corda.

No entanto, o homem que saiu do poço não era o mesmo que tinha lá caído. José tinha um ar pesado e um olhar possuído, e assim que fixou os olhos em Maria ela reparou nisso mesmo, algo no seu olhar estava diferente, vazio, negro, como se a escuridão se tivesse apoderado dele.

            José não falou mais nesse dia, Maria sentia-se incomodada com a situação mas não sabia o que fazer. Nessa noite José “deitou-se” com Maria facto que já não acontecia á algum tempo. Mas essa noite foi estranha, para Maria parecia que estava com uma marioneta, com alguém sem vida própria, vazio em si mesmo.

Sucede que este acontecimento não foi caso único e insólito, nos dias seguintes Maria esteve confinada ao interior da casa e não dormiam no mesmo quarto, José garantia que isso acontecesse fechando-a à chave.

Quando José chegava a casa do seu dia de trabalho, batia em Maria, isto dia após dia. Passaram-se algumas semanas e Maria já não aguentava a situação.

Numa noite escura como breu, a luz da lua cheia iluminava todas as divisões da casa do Sanguinhal. Maria agarra no cadeeiro a petróleo e atira para a cama de José. Deflagrou um incêndio, Maria tentou fugir, mas a casa encheu-se rapidamente por uma nuvem de fumo. E quando estava mesmo para abrir a porta das traseiras Maria já tinha inalando grandes quantidades de fumo, caiu inconsciente. As chamas tornaram-se violentas e ambos morreram carbonizados.

Muito ódio e desgosto ardeu naquela casa, pois essas emoções eram quase tomadas como o combustível para a propagação das chamas, tornando-se cada vez mais fortes e incontroláveis.

Passadas horas o incêndio na casa teria causado fio de fumo sobre o céu que se via a quilómetros de distância. Assim que foi avistado por outros guardas florestais aperceberam-se da localização e foram prestar ajuda, mas já era tarde demais... Ambos os corpos jaziam no chão, queimados cobertos por uma camada preta.

Posteriormente e após a autópsia, uma descoberta inesperada!

Um feto, carregado no útero de Maria já com 2 meses de idade. O mesmo tempo desde que Zé se tinha atirado ao poço.

E segundo reza a lenda, José e Maria continuam à assombrar a casa, pois os seus espíritos que passaram por uma maldição tão terrível nunca encontrarão a paz eterna. Há quem diga que ouviu ruídos estranhos, como o estalar de madeira a arder e ruídos provenientes do poço. Certo é que a casa foi ocupada por toxicodependentes, mas depressa foi abandonada, contam que viam vultos e ouviam ruídos.

A cache não esta dentro da casa nem no poço e aconselho a fazerem a cache de dia, devido aos acontecimentos paranormais.

Contêm: Logbook

 

O container não está na casa. E peço que não entrem na casa, uma vez que está em péssimas condições e pode acontecer algum acidente. Pode aparecer em por lá o primeiro container/loogbook que ainda não consegui recolher.

 

User: JackSlater | Team: 3MS

Additional Hints (Decrypt)

Nb aíiry qbf byubf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)