Os distritos constituem divisões administrativas e judiciais de Portugal. Atualmente, existem dois tipos de distritos: os administrativos e os judiciais. Os mais conhecidos são os distritos administrativos (normalmente referidos apenas como "distritos"), a cada um dos quais correspondia um governador civil. Os distritos judiciais constituem as áreas de jurisdição dos tribunais superiores.
Na actualidade, para além de, no ano de 2011, os Governos Civis, terem sido extintos, verifica-se o forte aumento de importância das Áreas Metropolitanas e Comunidades Intermunicipais em detrimento dos distritos administrativos. A razão óbvia para esta situação, para além de razões de associação económica e administrativa, tem a ver com o facto das populações não se identificarem com o distrito a que foram sujeitos, como acontece, a título de exemplo paradigmático, com os municípios de Espinho, Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Arouca, municípios da Grande Área Metropolitana do Porto, que, apesar de pertencerem ao Distrito de Aveiro, sempre tiveram uma forte ligação socio-económica ao espaço urbano do Porto, para além da proximidade territorial à cidade do Porto e do seu enquadramento identitário nos municípios do Distrito do Porto, factos que se acentuaram na contemporaneidade. Com a lei 75/2013 de 12 de Setembro, dando continuidade à reorganização administrativa e à restruturação de competências na organização do território, os distritos foram relegados para um plano secundário, com o protagonismo administrativo das Áreas Metropolitanas e das Comunidades Intermunicipais.
Esta cache colocada no limite entre os Distritos de Leiria e Lisboa permite verificar o maciço rochoso que se revelou estrégico para a vitória dos portugueses contra as invasões franceses na batalha da Roliça. Isto porque obrigou a que os deslocamento fossem efectuados pelo vale onde hoje se encontram as localidade de Roliça e Columbeira.