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#18 Campos de Masseira Traditional Cache

This cache is temporarily unavailable.

Bitaro: Olá tugaexplorer,

Pelo teor dos últimos registos, parece necessária a intervenção do dono da cache para verificar o estado da mesma.
Até lá, ficará desativada.

Por favor leia atentamente as Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Esta designação serve para geocaches que estão com alguma questão pendente ou um problema temporário por resolver.
Como owner, tem ao dispor, pelo menos, quatro soluções possíveis:

  1. Efetuar a manutenção necessária e reativar a geocache, dentro do prazo estabelecido pelas Linhas de Orientação
  2. Colocar uma nota na geocache com o plano de manutenção, caso esta não possa ocorrer num curto espaço de tempo. Nessa nota deve constar:
    • o prazo em que pretende efetuar a manutenção,
    • o argumento pelo qual o prazo indicado abaixo terá de ser ultrapassado para que fique novamente ativa;
  3. Caso não consiga assegurar a manutenção da mesma, pode considerar o processo de adopção por um geocacher local;
  4. Arquivar a geocache se não tiver disponibilidade para assegurar o estado pleno da mesma. Por favor, tenha em consideração que nesta opção é necessário remover a geocache ou os conteúdos da mesma para evitar que se tornem lixo (*geolitter*).

Assim, caso não seja feita manutenção ou indicado um motivo válido pelo qual a geocache deva estar desativada além do tempo previsto pelas Linhas de Orientação, a mesma será arquivada num prazo de 30 dias.
Relembro que não é possível desarquivar uma geocache que seja arquivada por falta de manutenção.

Obrigado pela colaboração
Bitaro
Community Volunteer Reviewer

Centro de Ajuda
Linhas Orientação

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Hidden : 6/1/2014
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Translation

As masseiras ou campos masseira constituem uma forma de agricultura única no mundo, existente nas freguesias da EstelaNavais e Aguçadoura na Póvoa de Varzim e nas vizinhas freguesias de Apúlia e Fão em Esposende. Esta forma de agricultura consiste em fazer uma cova larga e retangular nas dunas.

Nos cantos da cova conhecidos como 'valos', são cultivadas vinhas, de forma a proteger a área central dos ventos. Na área central, encontra-se água doce, não salgada como poderíamos supor, e tudo pode ser cultivado, mas são necessárias grandes quantidades de água e sargaço (para fertilizar o solo) para que o que é cultivado brote.

Com esta cova de apenas alguns metros de profundidade consegue-se um aumento térmico, que aliado aos 'valos' e às vinhas que protegem o campo dos ventos, fazem com que as masseiras funcionem como uma espécie de estufa.

Estes 'valos' são construídos com a areia retirada do terreno, que estava a mais, tendo funções, como por exemplo, criar um microclima e também de vedar o terreno. Não se pode esquecer que a construção das masseiras era manual, não havendo maquinas nem transportes capazes de transportar a areia sobrante para outros locais, ficando nas beiras do terreno, formando os 'valos”

Este tipo de agricultura foi inventada no século XVIII por monges beneditinos da abadia de Tibães.

Até ao início do século XIX o areal que constituía as dunas entre o cabo de Santo André e a foz do rio Cávado eram um obstáculo à fixação humana e constituíam uma ameaça às terras de cultivo que se encontravam mais a nascente. Esta faixa litoral com cerca de 2 km de largura e 10 km de comprimento estava bastante sujeita aos ventos que faziam perigar  os terrenos de “terra preta” contíguos às dunas. Por volta de 1800, numa tentativa de fixar as areias, iniciou-se a plantação de pinheiros nas dunas da zona de Aguçadoura que se estenderia gradualmente até ao rio Cávado.

No final do século XIX, devido ao elevado crescimento demográfico, os agricultores de Aguçadoura (povoação que se encontra parcialmente em cima desta antigas dunas) começaram a sentir necessidade de mais terrenos para as suas sementeiras. Então alguns agricultores da zona norte desta povoação resolveram fazer pequenas hortas nos terrenos junto às suas habitações, sendo que para o efeito retiravam a camada superficial da areia.

Cerca de 1880  alguns  agricultores  começaram a retirar uma maior camada de areia para chegar a camadas mais húmidas, sendo a areia removida colocada nos extremos da propriedade, dando aos terrenos a forma de masseira. Como estes terrenos estavam rebaixados, no inverno não tinham capacidade de absorção, pois estavam muito perto dos lençóis freáticos. De modo a resolver este problema construi-se um sistema para escoar as águas denominado “sangração”.

Para fixar as areias nos 'valos' das masseiras plantaram-se videiras no sopé, e estas cresciam pelos 'valos' acima. Contudo a produção de uvas era fraca, pois as videiras estavam em contacto com as areias, que durante o dia  aqueciam  bastante. Esta  questão  também se resolveu pois levantaram-se as videiras sobre estacas com cerca de meio metro de altura do que resultou um imediato aumento de produção. Até 1900 eram cerca de 20 os proprietários que faziam o aproveitamento deste tipo de terrenos, mas verificando-se a abundância de produção, este sistema de cultivo generalizou-se.

 

Hoje em dia é um tipo de agricultura em riscos de extinção devido à popularização das estufas na região e até mesmo ao uso das areias para a construção civil. A Câmara da Póvoa de Varzim concedeu 4 948 377 m2  do  seu território para serem de uso exclusivo de masseiras, de forma a proteger este tipo de agricultura.


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Additional Hints (Decrypt)

Ngeáf qb cbfgr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)