CULATRA RIA E OS PESCADORES
A Ilha da Culatra é uma das ilhas barreiras que contribuem para a existência e ecossistema da Ria Formosa. Bastante fértil em zonas de sapal e de bancos naturais de viveiros de bivalves, possui também uma fauna e flora muito rica e diversificada.
A Ilha da Culatra possui três zonas habitadas (Culatra, Hangares e Farol) sendo a comunidade residente na Culatra essencialmente constituída por marítimos, dedicando-se os homens à pesca, reparar e safar as artes e a tratar dos viveiros e as mulheres à apanha do marisco.
No início (finais do século XIX até umas décadas atrás) o trabalho nas armações de sardinha, que trouxeram pescadores de vários pontos do país e deram origem à atual comunidade, e de atum e as sacadas consistiam no modelo de vida principal da população. No entanto, o elevado potencial da Ria rapidamente provocou a diversidade da atividade da pesca com outro tipo de artes: alcatruzes, murejonas, aparelhos de anzol, redinhas, tapa-esteiros e covos. Atualmente as artes de pesca predominantes na Ilha são as redes de tresmalho e de emalhar apara apanha de espécies diversificadas.
As embarcações tradicionais em madeira, a remo ou à vela designadas por botes, dóris, lanchas, chatas e saveiros, também evoluíram para barcos a motor em fibra. Ainda é possível ver algumas dessas embarcações tradicionais na Ilha.
Adaptado dos cartazes informativos à entrada da Ilha
Normalmente, os visitantes que chegam à Ilha seguem pela passadeira até à praia que se situa na costa, no lado oposto ao da Ria, passando pelo meio da aldeia e sem tomar conhecimento das características culturais deste povo resiliente.
Esta cache pretende proporcionar um pequeno passeio por locais pouco conhecidos dos visitantes, fazendo-os passar junto ao porto de abrigo e levá-los até à entrada do recovo (nome local para baía), passando pela zona piscatória, onde poderão observar os apoios e as artes de pesca e, com alguma sorte, os pescadores a tratarem dessas artes.
Aproveitem para apreciar a paisagem e algumas construções típicas da zona.
COMO CHEGAR À ILHA:
Em Olhão: No cais T pode apanhar um barco que faz a carreira (ver horário) ou um barco táxi (24 horas/dia).
A Ilha não possui alojamentos, nem é permitido acampar.
A CACHE:
As coordenadas indicam o ponto inicial do passeio que propomos para encontrar a cache.
P1 (inicio): Porto de abrigo - Contar a quantidade total de pontões flutuantes existentes no porto de abrigo. (A = ?)
Seguir paralelamente ao porto de abrigo, onde poderão observar várias artes de pesca, para N36 59.756 W007 50.380
P2: Artes de pesca - Desse local conseguem ver um conjunto de apoios de pesca. (B).Se num deles estiver escrito:
Material para abastecimento de barcos: B = 6; Armazém de redes de pesca: B = 4; Nada do descrito anteriormente: B = 2
Para chegar a P3 calcular: N36 59. (A+B) (A-B) (B-2) W007 50. (A-B) (B) (A+A-B)
P3: Apoios de pesca - No final da passadeira olhar para a Ria e observar a numeração das portas dos apoios de pesca que estão nessa “rua”, à direita e à esquerda.
C = Menor numero par dos apoios à direita; D = Maior número impar dos apoios à esquerda
Caminhar em direção à Ria, virar para Este e continuar até N36 59.669 W007 50.219
P4: Artes de pesca e casas de pescadores – Próximo da coordenada irão observar uma barreira de proteção feita com sulipas (barrotes de madeira) e uma casa com uma espécie de torre de vigia.
Contar a quantidade de barrotes de madeira na vertical que constituem a barreira de proteção desde a ria até à abertura para passagem de pessoas (se unidos na vertical contar um único) – E = primeiro algarismo do número obtido.
Está agora na posse de todos os dados para chegar às coordenadas finais. Controlo: A + B + C + D + E = 56
A cache encontra-se em:
N 36 59. (E+B) (A-E) (D-C+B) W 007 50. (E-B) (D-C-B) (A+B)
Por favor colocar a cache exatamente como a encontrou. Obrigado.



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