Fazendo justiça ao nome da praia, as arribas ocres da Praia da Falésia rebaixam-se e vão perdendo altura, dando progressivamente lugar a cristas dunares onde crescem plantas típicas das areias, como o cardo-do-mar, a luzerna-das-praias e o narciso-das-areias. Também os empreendimentos turísticos cedem temporariamente lugar aos campos agrícolas da várzea da Ribeira de Quarteira, o que já valeu ao à Rocha Baixinha o sugestivo nome de Praia dos Tomates. O caminho para a praia segue ao longo de campos cultivados, estufas e rebanhos, bem como de vestígios mais antigos da utilização agrícola do vale, de que são exemplo as noras. Entre a praia e o vale muito aberto e amplo subsistem as formações rochosas ocres muito ravinadas, onde manchas densas de pinhal se misturam com antigos olivais e espécimes centenários de alfarrobeiras e sobreiros. A bicharada abunda por estes bosques, coelhos, raposas e muitas aves, como as típicas poupas, encontram alimento e abrigo no local. O areal é amplo e para leste avistam-se já os molhes da Marina de Vilamoura.
Acesso: Viário alcatroado através da Aldeia das Açoteias, seguindo a sinalização para a praia. Após 3 Km de estrada pavimentada, o caminho segue em terra batida durante cerca de 1 Km para a Rocha Baixinha Poente e 1.5 Km para a Rocha Baixinha. Estacionamento amplo no acesso a poente, um pouco mais reduzido no acesso para o troço central da praia.
Equipamentos de apoio (restaurantes e WC) e vigilância na época balnear. Orientação: sudoeste.