No tempo em que as velas dos moinhos rodavam ao vento, um moleiro, todo enfarinhado de carregar com sacas de farinha, cruzou-se, na estrada, com um carvoeiro todo enfarruscado de carregar com sacas de carvão.
Esquecemo-nos de dizer que ao lado do moleiro ia o filho do moleiro e ao lado do carvoeiro, o filho do carvoeiro. Nesse tempo também, os filhos dos moleiros não tinham outro destino senão ser moleiros e os filhos dos carvoeiros não podiam ambicionar outra vida senão ser carvoeiros.
– Ó pai, já viu aqueles dois tão sujos que ali vão? – Disse o filho do moleiro para o moleiro.
O filho do carvoeiro ouviu o comentário e não gostou. Aliás, o pai também não gostou.
– Sujos vão eles – lançou o garoto do carvoeiro.
Carvoeiros e moleiros pararam na estrada, enfrentando-se com ar de poucos amigos. Quem está sujo, quem não está sujo, o certo é que, depois de algumas más palavras trocadas em despique, os dois miúdos engalfinharam-se à zaragata. E os pais atrás deles.
Mãos que ameaçam, murros que se cruzam, joelhadas que fervem, e os que estavam brancos ficaram manchados de preto e os que estavam pretos ficaram manchados de branco, de mistura com o pó da estrada, numa nuvem cinzenta – cinzenta de carvão e farinha – rodeou os contendores.
Correu gente dos campos próximos a apartá-los. Não foi sem custo que os separaram, magoando-se tanto os que pediam paz como os que faziam guerra. Então um velho de respeitáveis barbas, que com os outros camponeses acudira à contenda, falou assim:
– Tão tolos são os filhos como os pais. Vejam-se agora, reparem nos vossos fatos e digam se não estão mais sujos do que estavam?
Realmente já se não distinguia qual o moleiro e qual o carvoeiro.
– Se tivessem dado um abraço, em vez de bulharem, o resultado teria sido o mesmo – continuou o velho. – e realmente, porque se não hão-de abraçar estes trabalhadores honrados, orgulhosos da profissão que escolheram e dos fatos de trabalho que envergam? Vá, dêem um abraço, rapazes !
Os garotos, um pouco reticentes, abraçaram-se. Os homens, um pouco contra vontade, abraçaram-se.
– Ena, que sujo que eu estou! – riu-se o filho do carvoeiro.
– Não estás menos do que eu – riu-se o filho do moleiro.
Riram-se os filhos. Riram-se os pais. Toda a gente riu com gosto e a história acaba aqui...
(Uma história de "António Torrado")
Histórias de homens e mulheres que faziam do carvão e do trigo o seu ganha pão para sustento de suas famílias.
A Cache: É composta por duas etapes, onde na etape inicial resolve as coordenadas finais, desta forma:
N 38º 32.( A B C ) W 08º 55.( D E F )
Leve este puzzle consigo
F9 - Position 2 =A
H5 - Position 2 =B
G4 - Position 3 =C
C5 - Position 2 =D
H5 - Position 1 =E
D6 - Position 2 =F
Por favor não coloque fotos do conteiner final afim de manter o suspense. Obrigado
A cache contém:
Logbook
Lápis
Pins para trocas
Lembranças para os primeiros
e outros itens.
Nota: o bau não é para levar.
ele serve para guardar pequenos objectos que a solta podiam encravar a abertura da porta.
Divirtam-se e boas cachadas.