Skip to content

Live is Fun Traditional Geocache

This cache has been archived.

Bitaro: Olá Nuno et Ana,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

More
Hidden : 6/22/2015
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

A Cache contem logbook, Stashnote e material de escrita, dá para efetuar troca de objectos.

A Cache esta mais perto do pé do que de tudo


História da Freguesia

"O terreno que vamos atravessando é verdadeiramente o de um jardim: por toda a parte a cultura, as águas cintilando ao sol, as árvores emoldurando os campos. A estrada corta esses fertilíssimos canteiros em laços mais ou menos pitorescos, entre os quais sobressai o que passa junto à igreja de Cellerós, que a uns seis metros de nós alveja como um cristal de neve, engastado no verde de tão lindíssima bacia "

In "O Minho Pitoresco" de José Augusto Vieira, Lisboa, 1887

Sendo povoada desde épocas anteriores à fundação da própria nacionalidade, as primeiras referências documentais à "Villa Celeiros" surgem já em metade do século VII.

Nas Inquirições de D. Afonso II, em 1220, a Freguesia, já identificada pelo orago actual, "Sancto Laurentio de Celeiroo", surge inserida na "terra" de Penafiel de Bastuço.

Nas Inquirições de D. Dinis, datadas de 1290, o mesmo território integrava o antigo couto monástico de Vimieiro. Segundo alguns autores, o topónimo e designação paroquial "Celeirós" advém dos antigos depósitos, onde se armazenavam os cereais designados "celeiros", provavelmente relacionados com o supracitado couto de Vimieiro. De acordo com o articulista da Grande Enciclopédia, encontravam-se aqui, outrora, o pelourinho, a cadeia e os celeiros de víveres dessa desaparecida instituição, como testemunho da sua autonomia jurisdicional.

Em 1878, Celeirós surge no julgado de São Pedro de Maximinos.

Segundo a Enciclopédia Luso-Brasileira, em 1935, Celeirós "Freguesia do concelho, comarca, distrito e diocese de Braga, reúne 906 habitantes, em 196 fogos. Tem serviço de correio, escola primária, fábricas de balanças decimais, fiação e tecidos. Produz milho, vinho, batata e feijão. Nela existem a cadeia e o pelourinho do Couto de Vimieiro. Também se chama Celeirós do Minho".

São Lourenço, Orago da Freguesia

Vale sempre a pena recordar as "estórias" e as lendas que povoam o imaginário colectivo de uma comunidade, porque dão consistência a um passado comum, criando indestrutíveis laços de identidade e união entre as  consciências individuais. São Lourenço, orago de Celeirós, nasceu em Huesca, na Espanha, em meados do século III. Filho de Orence e Paciência, fiéis cumpridores dos preceitos cristãos, foi educado para caminhar, com rectidão, dentro da Lei do Senhor. Desejando aprofundar os seus conhecimentos, da religião católica que professava, parte, muito jovem, para Roma, onde as suas excelentes qualidades foram rapidamente notadas pelo Papa São Sisto. Conhecendo o seu coração nobre, generoso e intrépido, e a sua pureza de costumes, o Santo Padre elevou-o às ordens sacras e ordenou-o "Arquidiácono", ou seja, o primeiro dos sete diáconos da Igreja Romana. No seguimento dessa ordenação, confiou-lhe a administração dos bens da sua Igreja, que  consistiam em vasos sagrados, paramentos sacerdotais, verbas para a sustentação de ministros sagrados e para distribuição aos pobres, incumbência que exigia rara prudência, vigilância atenta e um extremo desapego material.

No ano 258, o Imperador Valeriano fez publicar um édito, condenando à morte, bispos, padres, diáconos e todos quantos professassem a fé em Jesus Cristo. A execução iniciou-se pelos chefes da Igreja. O Papa São Sisto foi preso, carregado com ferros e encarcerado na prisão Mamertina. Assim que soube do sucedido, Lourenço correu à prisão, pois queria acompanhar o seu superior no martírio. São Sisto, enternecido pelos nobres sentimentos do seu diácono, consolou-o e advertiu-o de que teria de suportar um sofrimento deveras atroz e deu-lhe, ainda, uma derradeira ordem:

"- Vai depressa distribuir todos os tesouros da Igreja pelos pobres."

Lourenço assim fez, mas alguns soldados, alertados para a existência daquela fortuna, sequestraram parte das riquezas e apresentaram-nas ao Imperador, revelando-lhe que o moço diácono era senhor de muitos outros tesouros. Não foi necessária nenhuma outra palavra... O Prefeito de Roma, Cornelius Secularis, por ordem do Imperador Valeriano, intimou Lourenço a entregar-lhe o livro de contas da Igreja e todo o dinheiro que possuísse.

"- Amanhã, trago-te tudo o que a Igreja tem de rico." - retorquiu Lourenço. No dia seguinte, foi à presença do Prefeito romano e disse-lhe:

"- Vem ver, contempla as riquezas que te apresento: os pórticos estão cheios de vasos de ouro...Há estojos maravilhosos... Há jóias de beleza sem par..." O Prefeito mandou abrir os pórticos e viu... um exército de coxos, cegos, crianças, pobres e doentes.

"- Eis a riqueza da Igreja. É tudo isto que a Igreja alimenta com os seus bens..." disse-lhe Lourenço.

A afirmação do diácono, repleta de fé, de caridade e de uma fina ironia, fez Cornelius transbordar de indignação e gritar:

"- Pagarás esta fraude com a morte!" Começou, então, o suplício do jovem Lourenço. Estenderam-no num potro e, depois de lhe terem deslocado os ossos, despedaçaram-lhe as carnes com escorpiões, à semelhança de garfos afiados. Pensavam que não resistiria a tão cruel tormento, mas Deus reservava-o para vitórias mais gloriosas, conseguidas à força de novos e tremendos confrontos.

O Prefeito, vendo que Lourenço era animado por uma força irresistível, oriunda de um poder divino, mandou-o comparecer de novo, em tribunal para tentar dissuadi-lo da sua crença. A resposta de Lourenço, no entanto, era sempre a mesma:

"- Desde o berço que tenho a ventura de ser cristão... nunca me sacrificarei aos teus deuses e os teus tormentos são delícias para mim..."

Enfurecido, Cornelius ordenou que lhe moessem as queixadas, entre grandes pedras. Lourenço suportou tudo, com um sorriso nos lábios.

O Imperador, conhecendo o que se passava, decidiu intervir pessoalmente e mandou que o "tostassem" em fogo lento. Estenderam Lourenço sobre uma grelha de ferro, sob a qual, colocaram carvão ardente, distribuído, de forma a que, o corpo "tostasse" lentamente, prolongando o sofrimento por tempo indeterminado.

No meio de tão cruel suplício, o santo mártir irradiava uma tranquilidade ainda maior e sentia uma grande alegria em poder sofrer por amar Jesus Cristo. Quando lhe pareceu que já estava bem "tostado" de um lado, disse ainda, ao Prefeito, esforçando-se por rir:

"- Deste lado, já estou bem assado. Quando quiseres, podes dar-me meia volta e "tostar-me" do outro lado." Depois, ergueu o olhar para o Céu e, sentindo a alma inundada de consolações espirituais, entregou, docemente, o espírito na mão do seu Deus.

Assim, consumou o seu ilustre sacrifício, no dia 10 de Agosto de 258, o jovem mártir.

As muitas igrejas e os monumentos sem conta que, em todo mundo, se levantaram em sua honra, proclamam bem alto, a sua glória e são verdadeiros testemunhos dos inúmeros favores que o Céu tem concedido, pela poderosa intercessão do Santo. A sua imagem hagiográfica segura, na mão direita, a palma do martírio e, na esquerda, a grelha em que o estenderam, o último instrumento de tortura.

POR FAVOR NÃO PUBLICAR FOTOS DO LOCAL DA CACHE E NEM FOTOS DA CACHE

Additional Hints (Decrypt)

Oryn ivfgn fboer b evb rfgr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)