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Os domos e coulées do "Mistério do Velho" EarthCache

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btreviewer
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Hidden : 8/11/2015
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
4.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Translation

Se a lava não chega a atingir a superfície do terreno circundante, acumula-se no interior da formação geológica que, por esta via, pode sofrer importantes deformações, e forma um cripto-domo.

Domo vulcânico

Domo de lava (domo vulcânico ou, por vezes, doma) é a designação dada em geomorfologia e em vulcanologia às formações geológicas formadas pela erupção de lavas muito viscosas, em geral de natureza andesítica(Rocha ígnea vulcânica de composição intermediária, calcialcalina, de cor cinzenta a cinzenta escura ou mesmo negra, com textura afanítica a porfirítica), traquítica(Traquito é uma rocha com granulometria fina, constituída principalmente de feldspato alcalino, com pequena quantidade de minerais máficos, tais como anfibólio e biotita. Pertence ao mesmo clã de álcali sienito), dacítica(Dacito é uma rocha vulcânica formada por plagioclásio, quartzo, ortoclase, piroxênio, anfibólio ou biotita) ou riolítica(Riólito é uma rocha ígnea vulcânica, correspondente extrusiva do granito. É densa e possui uma granulação fina. Também é chamado de quartzo-pórfiro). Os domos são montículos, frequentemente de configuração aproximadamente circular, originados pela erupção lenta de lava rica em sílica, em geral associada a vulcanismo secundário, cuja viscosidade elevada impede o seu normal escoamento pelos flancos do vulcão, obstruindo assim o ponto de emissão da lava.

Origem e características

Um domo vulcânico forma-se em resultado da acumulação de lavas cuja viscosidade, ou aderência, não permite um fluxo com velocidade suficiente para que o material lávico se afaste do ponto de emissão antes de solidificar. Em consequência desta incapacidade de drenagem, forma-se uma estrutura rochosa cupuliforme, o domo, directamente assente sobre a estrutura emissora, em muitos casos, penetrando e deformando as formações geológicas encaixantes. A principal causa da elevada viscosidade é a riqueza em sílica do material emitido, em geral lavas que por arrefecimento originam rochas andesíticas, traquíticas, dacíticas ou riolíticas.

Nessas circunstâncias, a lava emitida pelo vulcão deixa de fluir, ou flui insuficientemente, formando uma cúpula em cima da abertura vulcânica. Esta massa pode assumir diferentes formas, mas geralmente assemelha-se a uma cúpula domiforme, daí o seu nome, medindo em geral de alguns metros até várias centenas de metros de altura. Estes domos podem formar-se no topo de um vulcão, nos seus flancos ou de forma isolada, podendo constituir parte importante, ou mesmo a totalidade, do edifício vulcânico.

Quando a massa de lava estruída não é suficiente para diminuir a pressão na câmara magmática, particularmente em magmas ricos em gases, a obstrução pode levar ao aumento da pressão no interior da estrutura e à criação de condições de explosividade. Devido a esta possibilidade de acumulação de pressão, particularmente quando na presença de gases, os domos podem sofrer ao longo da sua história erupções explosivas que podem produzir plumas vulcânicas de cinzas e gases ou, quando as condições o permitam, a formação de nuvens ardentes.

Uma nuvem ardente forma-se quando um domo de lava colapsa na fase em que ainda estão presentes quantidades apreciáveis de rocha fundida e gases, o que produz um fluxo piroclástico a elevada temperatura, uma das formas mais letais de actividade vulcânica. Outros perigos relacionados com os domos de lava são a formação de lahars iniciados por fluxos piroclásticos nas proximidades de zonas de acumulação de neve ou gelo ou na presença de grandes massas de material geológico saturado em água.

Os domos, especialmente os que alcançam alturas de várias centenas de metros, podem crescer lentamente e de forma contínua durante meses ou mesmo anos. Os flancos destes grandes domos de lava são estruturas formadas por troços instáveis de rocha, em geral marcados por grandes movimentos de massa.

Os domos podem formar-se no interior do edifício vulcânico pela intrusão de lavas viscosas que não chegam a emergir na superfície. Nesse caso, as rochas formadas pelo arrefecimento in loco podem posteriormente aflorar em resultado da actividade erosiva devido à maior resistência à meteorização dos materiais que os constituem, formando então agulhas rochosas que se destacam na paisagem.

Os domos de lava são um dos principais traços dos estratovulcões de todo o mundo, especialmente os situados ao longo das margens subductivas das placas tectónicas, tendo como rochas mais frequentes nas cúpulas vulcânicas o andesito e o dacito. No processo de subducção as rochas sedimentares são empurradas para zonas profundas sob a margem continental onde são derretidas, formando um magma rico em gás que sobe na crusta e preenche câmaras magmáticas com uma magma secundário, muito viscoso e rico em gás. Estes magmas podem permanecer por longos períodos nas áreas superiores da crusta sem provocarem uma erupção, num processo de dormência que é em geral quebrado pela entrada na câmara de magma basáltico, fluido e muito quente, oriundo das regiões profundas do manto. Com a entrada deste magma, cuja fluidez e temperatura permite que penetre profundamente na massa magmática já contida na câmara, ocorre o chamado 'efeito de mistura de magma', o qual resulta no aquecimento do magma secundário, provocando a sua fusão e o consequente processo físico-químico de reversão do processo de cristalização. Deste processo resulta a formação de um magma relativamente frio (de 800 °C a 980 °C), saturada em sílica e em gases, onde se desenvolvem pressões extremamente elevadas. Estas pressões forçam a subida do material através das zonas de fractura das rochas encaixantes, que sofrem no processo grandes deformações. Quando este material atinge a superfície forma lava muito viscosas, incapazes de fluir, que se acumulam em domos sobre o ponto de extrusão.

Entre os domos de lava mais activos do mundo incluem-se os localizados no Monte Merapi, na zona central de Java na Indonésia, Soufriere Hills em Montserrat e o Monte Santa Helena no Estado de Washington. Lassen Peak, no norte da Califórnia, é um dos maiores domos de lava do mundo, conhecido por ser o único vulcão da cordilheira Cascade, para além do Monte Santa Helena, que teve actividade eruptiva no século XX (esteve activo no período 1914–1921).

Geomorfologia

Consoante a topografia do terreno que rodeia o ponto de emissão da lava, e a composição desta, o domo pode adoptar uma forma e uma dinâmica particular:

Se a lava é extremamente viscosa, ou a pressão no interior da câmara magmática é insuficiente para provocar a completa extrusão do material, pode solidificar na câmara magmática ou nos ductos (chaminés), formando um rolhão que pode posteriormente emergir lentamente à superfície ou levar o sistema a funcionar como a câmara de um pistão, expulsando o seu conteúdo como uma massa de lava sólida;

Se a lava é um pouco menos viscosa, forma um domo composto de agulhas de lava que, quando expostas pela erosão que retira os materiais de recobrimento mais friáveis, formam as típicas estruturas casteliformes, autênticas torres ou dedos de rocha que marcam algumas paisagem vulcânicas antigas. Quando rodeadas pelo material detrítico que se acumula em seu torno, formam domos peleanos;

Se o terreno é relativamente aplainado, mas com obstáculos horizontais capazes de reter a lava, e esta é relativamente fluida, o domo de lava resultante apresente flancos abruptos e um topo plano;

Se o terreno apresenta uma pendente não obstruída e a lava é relativamente fluida, o domo de lava escoa de forma assimétrica segundo a pendente, formando um domo-escoada;

Se a lava não chega a atingir a superfície do terreno circundante, acumula-se no interior da formação geológica que, por esta via, pode sofrer importantes deformações, e forma um cripto-domo.

Coulées são um hibrido entre um domo e uma escoada lávica, enquanto os domos permanecem no local, os coulées deslizam pela encosta.

Mistérios Negros (Domos traquíticos)

“No dia 17 de Abril do ano de 1761 “pela manhã, arrebentou o fogo por detraz dos Picos Gordos” e “veio fogo por baixo do chão arrojando a terra até o indicado sítio do Mystério Velho”. É deste modo que José Acúrcio das Neves descreve a erupção que teve lugar no local atualmente designado de Mistérios Negros, localizado no flanco Leste do Vulcão de Santa Bárbara, na ilha Terceira, onde existem diversos alinhamentos de domos e coulées traquíticas que definem importantes fraturas de orientação geral Noroeste-Sudeste.
Os Mistérios Negros estão, então, associados à primeira fase da erupção histórica ocorrida no ano de 1761 e correspondem a domos de espessas lavas traquíticas, profundamente fendidas e frequentemente revestidas de obsidiana negra, daí a respetiva designação.”
João Carlos Nunes – Vulcanólogo


Para efectuares o log nesta Earthcache tens de responder às seguintes questões:

1 - Qual a textura das rochas que encontras no local?;

2 – Qual a granulometria das rochas existentes?;

3 - Que rochas existentem no local?;

4 - Do GZ consegues ver alguma habitação? Se sim, em que azimute se encontra;

5 – Existe alguma marca de presença humana no GZ? Se sim, diz o que;

6 - Qual a orientação dos domos?

Envia as tuas respostas para o email disponível no meu perfil.

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