
A História do Mosteiro dos Jerónimos
O magnífico Mosteiro dos Jerónimos é considerado o monumento mais proeminente de Lisboa e certamente a conquista de maior sucesso do estilo de arquitetura manuelina. O estilo manuelino, ou Português gótico tardio, é um estilo Português sumptuoso de ornamentação arquitetónica incorporando elementos marítimos e representações dos Descobrimentos, caracteristicamente datados das primeiras décadas do século 16.
A construção do Mosteiro dos Jerónimos foi encomendada pelo rei Português Manuel I, no local de uma modesta capela onde os marinheiros vinham orar à partida e chegada. D. Manuel transformou-a neste monumento notável, em oração à Virgem de Belém para o sucesso da viagem de Vasco da Gama à Índia. As obras de construção começaram em 1502 com vários arquitetos e engenheiros (por exemplo, Diogo Boitaca, Nicolau Chanterene e João de Castilho) famosos e levou cerca de 50 anos para serem concluídas. O mosteiro é construído usando principalmente pedra lioz, um calcário local de cor dourada.
O Mosteiro resistiu ao terramoto de 1755, sem muito dano. Mais tarde, em 1833, o Mosteiro ficou vago pela abolição das ordens religiosas em Portugal e, juntamente com as invasões de Napoleão franceses do século 19, o edifício começou a deteriorar-se ao ponto de quase colapso.
A Igreja de Santa Maria tem magníficos portais com um trabalho escultura brilhante, com interior espaçoso. Tanto na Igreja como no mosteiro existem túmulos de grandes individualidades portuguesas onde se destaca o de D. Manuel I, Vasco da Gama, os poetas Luís de Camões e Fernando Pessoa.
Num anexo construído em 1850, está hoje localizado o Museu Nacional de Arqueologia, e no lado oeste está situado o Museu Nacional Marinho prestígio. Em 1983, o Mosteiro foi classificada pela UNESCO, com a vizinha Torre de Belém, como Património Mundial, e é, sem dúvida, um dos lugares mais bonitos em Lisboa.
(retirado do GuiaDaCidade)
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