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A-do-Barbas Traditional Cache

Hidden : 11/7/2015
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


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A-do-Barbas

A-do-Barbas, a História...

Não se conhecem vestígios pré-históricos encontrados no lugar de A-do-Barbas ou seus arredores, mas não é inverosímil que alguma vez se venham a encontrar especialmente na zona da Tufeira.
Entre as cinco ou seis inscrições funerárias romanas encontradas na freguesia de Maceira, uma delas, dos primeiros séculos da era cristã, foi descoberta no lugar de A-do-Barbas em Setembro de 1898, por José Barreiros Calado, do Juncal, e por ele adquirida e levada para sua casa, onde ainda se encontra, na posse dos herdeiros.
Está escrita em latim num bloco de mármore, mutilado na parte superior. Pode reconstituir-se quase totalmente. Estava na sepultura de um jovem e dizia: '
Consagrado aos Deuses Manes de Valério Máximo, da Quirina, natural de Collipo, que morreu com 20 anos. Sua mãe, Flávia Máxima, mandou levantar este monumento à memória de seu filho
'.
Não há certeza absoluta de que a inscrição encontrada no lugar original, isto é, que o jovem Valério e sua mãe fossem naturais e residentes no lugar que hoje se chama A-do-Barbas. Mas a tradição do achado de moedas e até cadáveres no sítio do Joo leva a crer que esse sítio fizesse parte de um 'vicius
', isto é, de uma aldeia pertencente ao município de Collipo, uma cidade romana que tinha o seu assento no monte de S. Sebastião do Freixo, na freguesia da Batalha, a sete quilómetros e meio da actual cidade de Leiria, e pertencia ao convento escalabitano, uma das três divisões administrativas da Lusitânia.
Desde a época romana até aos inícios da nacionalidade Portuguesa, nada mais sabemos sobre A-do-Barbas, o que não significa que não continuasse a ser povoada.

Com a criação da diocese de Leiria, em 1545, a paróquia de Maceira foi crescendo, como se pode advertir pela multiplicação de lugares de culto, uns feitos e dotados por pessoas particulares, outros '
mandados fazer em visitação, para administração dos ditos lugares são obrigados à fábrica delas', conforme diz o 'Couseiro' ou 'Memórias do Bispado de Leiria
', manuscrito redigido cerca do ano de 1657(cap.83)
A ermida de S.Tiago de A-do-Barbas é ai mencionada, pela primeira vez, sem se referir a data da fundação: 'No lugar da do Barbas outra (ermida), da invocação de São Tiago; imagem de vulto
'.
Pela sua dedicação a S. Tiago, a ermida pode ter sido fundada por peregrinos vindos de Santiago de Compostela, vindos de Alcobaça ou da Nazaré, ou pelos moradores do lugar, levados pela circunstância da passagem frequente dos peregrinos. É uma conjuntura, não alicerçada, porém em qualquer fundamento documental.

Na verga da porta da antiga sacristia, havia a data de 1769, que devia ser a data da reconstrução mandada executar dois anos antes. Essa data juntamente com a de 197 foi posta numa placa nova, na sala de entrada actual para a sacristia.
O Cónego José Pereira da Costa escreveu uma Memória sobre a igreja Paroquial de Maceira, em 1900, na qual escreve também sobre as capelas da freguesia, dizendo o seguinte da de A-do-Barbas: 'Não se sabe quando foi erecta. Como fosse muito acanhada e sem condições algumas de asseio e imprópria para ali se celebrar os Augustos Mistérios da nossa divina religião, bem convencido do brio, união e até mesmo das forças daquele bom povo, instei e consegui que em 1886 se arrasasse a antiga e se construisse a que agora se vê pela sua elegância, vastidão, solidez e bem acabado, faz na verdade a honra daquele povoado cheio de fé e piedade.


Outra hipótese: Alguns autores referem que o nome do lugar deriva dos Barbas Alardos, família de fidalgos, que chegaram a ser alcaides do castelo de Leiria e que tinham naquele lugar alguma propriedade: 'A (propriedade) do Barbas'.


Duas opiniões acerca do nome de A-do-Barbas

1. A-do-Barbas

O seu nome provém de no local da actual povoação ter existido uma quinta da família dos Barbas Alardos que foram alcaides de Leiria até ao reinado de Afonso V e depois desde o de D. João IV até à implantação do regime liberal (1820).
O costume popular de suprimir palavras, dizendo por exemplo, vai à do Barbas, em lugar de vai à quinta do Barbas, deu lugar à actual designação.

(Tito Benevenuto Larcher - Leiria - Dicionário biográfico e histórico do distrito de Leiria, Leiria, 1904 p.3)

2.'Um pouco de história de A-do-Barbas'

'Este documento (refere-se ao documento de 20 de Fevereiro de 1516 sobre a sesmaria de A-do-Barbas, transcrito por Alfredo de Matos, em 'O Mensageiro', 28 de Fevereiro de 1971) refere-se a A-do-Barbas, povoação da freguesia da Maceira. Por este documento se vê que A-do-Barbas que sempre ouvimos dizer provir do nome duma taberna existente no lugar que tinha por proprietária ou caixeira uma mulher com barbas, já tinha este nome no reinado de D.Manuel - 1495 a 1521'. ( Nota de redacção, certamente da autoria do Padre José Ferreira de Lacerda, ao artigo de Alfredo de Matos. 'Um pouco de história de A-do-Barbas', em 'O Mensageiro', nº 2357 de 28 de Fevereiro de 1963 p.4)

A Cache

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Additional Hints (Decrypt)

Svpbh ndhv frchygnqn...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)