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Capela de Santo António Traditional Geocache

Hidden : 1/24/2016
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Capela de Santo António

Dista 1500 metros da vila. A capela, que é do século XV, teve vários acrescentamentos e modificações e tem a forma de cruz, com galilé, para a qual se entra por três degraus. Um grande arco ogival de blocos de granito talhado assenta sobre empostas quadradas com molduras. Os arcos dos lados são achatados. A porta de entrada é do século XVII, também de granito com frontão interrompido assente sobre largas empostas e estas em pilastras chanfradas. O arco do cruzeiro é todo pintado, conservando ainda alguma pintura da época da sua execução, ou seja do século XVII. A capela-mor tem tecto em abóbada com nervuras assentes em quatro mísulas, estando esculpida no bocete principal a Cruz de Malta. Todo o tecto é pintado no mesmo estilo do século XVII. Púlpito simples à esquerda. De fronte da porta principal ergue-se um cruzeiro constituido por uma coluna de oito faces assente sobre pedestal de dois degraus e com capitel enfeixado. A cruz é simples, em toros.

A capela sofreu modificações e foi reparada várias vezes pela Câmara, que, desde tempos imemoriais, a teve sempre sob a sua administração. Uma das mais dispendiosas reparações, depois da de 1851, foi a efectuada em 1908 pela edilidade presidida pelo padre Joaquim da Cruz Paralta: o pavimento foi assoalhado, o tecto e telhado consertado e rasgadas duas pequenas janelas nas paredes laterais.

Em 1892, arborizou-se o adro com acácias, perto da galilé ergueu-se um coreto com grade de ferro e, para comodidade dos romeiros, que ali vão no dia da festa, construiram-se assentos de alvenaria junto das paredes do recinto, em cuja entrada foi depois colocado pequeno portão de ferro o que estava no átrio do antigo cemitério.

A festa do orago realizava-se antigamente no dia próprio – 13 de Junho – mas nos últimos anos tem sido transferida para o domingo imediatamente anterior ou posterior àquele dia.

A Câmara, como sempre fez em relação à da Senhora da Graça, nunca deixou de promover a festividade do glorioso taumaturgo português até que, injustificadamente, como dissemos, as duas capelas deixaram de pertencer ao Município.

Além da festa anual, os almocreves promoviam outra no mês de Setembro, que constava de solenidades religiosas e outras diversões, entre as quais ocupavam lugar proeminente as célebres cavalhadas. Todos os membros da Irmandade, na maior parte utilizando muares garridamente ajaezadas, iam em romaria até à capela e, precedidos sempre do estandarte da colectividade, faziam o trajecto com grande arruído. No regresso, percorriam da mesma forma as ruas da vila, acabando tudo por copiosas libações em casa do festeiro. Os almocreves acabaram ou ficaram muito reduzidos com o vapor das locomotivas e os motores de explosão... e a festa acabou também!

Ultimamente, por iniciativa particular, tem sido o Santo festejado com maior brilhantismo. No dia 18 de Julho de 1950, foi a primeira vez que, em procissão, veio até Nisa a sua veneranda imagem.


FIGUEIREDO, José F., Monografia de Nisa, re-impressão fac-similada da edição de 1956, Março de 1989.


A cache


Pretendemos com esta cache dar a conhecer mais um dos belos locais desta vila alentejana. Quanto ao container, é um container pequeno e contém apenas logbook. Agradecemos que não publiquem fotos do container.



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Additional Hints (Decrypt)

Arz ghqb é ireqnqrveb....

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)