Forte 3.º da Calhandriz / Forte do Casalado / Forte do Cartaxo
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Portugal, Lisboa, Vila Franca de Xira, União das freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz |
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Arquitetura militar, oitocentista. Forte (obra militar nº 123) inserido na 1ª Linha do sistema defensivo das Linhas de Torres Vedras (v. IPA.00034579). |
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Descrição
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Forte de planta em polígono irregular de 7 lados. Construído a 345 m de altitude, funcionava como reduto ao centro das Alturas do Calhandriz e foi concebido para uma guarnição de 300 soldados. |
Acessos
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Serra da Calhandriz |
Protecção
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Incluído na classificação das Linhas de Torres (v. IPA.00034579) |
Enquadramento
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Rural |
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
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Época Construção
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Séc. 19 |
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Cronologia
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1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, agosto - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificada por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 1810, setembro - após constatação, por parte de Wellesley, de que Alhandra poderia ser contornada pelo desfiladeiro de Matos e pelo vale de Calhandriz, atingindo Alverca, é dada ordem para a construção de 4 fortes, nºs 121 a 124, para defesa dessa zona, à esquerda do Forte do Arpim (v. PT031107020063); o Major Brandão de Sousa dá a designação de 3º Calhandriz a esta obra militar; Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 300 soldados e teria 3 peças de artilharia de calibre 12; 1979, dezembro - R. W. Bremner visita o forte que se encontra em razoável estado de conservação; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares). |
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