Esta cache bónus faz parte de um conjunto de 7 caches (6 tradicionais e 1 mistério) sobre escritores e poetas Portugueses que deram o seu contributo na literatura portuguesa.
Não se esqueçam que, para obter os códigos escondidos nas caches tradicionais terão de usar lanterna UV ou QR Code Reader.
Irene Lisboa
![](http://www.relampago.pt/imagens/irenelisboa/irenelisboa-retratos/irene-lisboa-quinta-dos-lacerdas-1933.jpg)
Irene do Céu Vieira Lisboa nasceu na Quinta da Murzinheira, Freguesia de Arranhó, Concelho de Arruda dos Vinhos. Foi uma escritora, professora e pedagoga portuguesa. Tem uma biblioteca com o seu nome em Arruda dos Vinhos.
Formou-se na Escola Normal Primáris de Lisboa, depois continuou os estudos na Suiça, França e Bélgica onde se especializou em Ciências de Educação, permitindo-lhe escrever várias obras sobre assuntos pedagógicos. Durante a estadia em Genebra, mercê de uma bolsa do Instituo de Alta Cultura, teve a oportunidade de conhecer Jean Piaget e Édouard Claparède, com quem estudou no Instituto Jean-Jacques Rousseau.
Começou a vida profissional como professora da educação infantil. Em 1932 recebeu o cargo de Inspectora Orientadora do ensino primário e infantil. Como destaca Rogério Fernandes: «o programa de tal departamento desenhado por Irene Lisboa, reformulava de alto a baixo as funções de um órgão estatal até aí consagrado exclusivamente ao controlo ideológico, administrativo e disciplinar dos docentes.» Eis a razão porque Irene Lisboa foi afastada do cargo, primeiro para funções burocráticas – foi nomeada para o Instituto de Alta Cultura – e depois, em 1940, definitivamente afastada do Ministério da Educação e de todos os cargos oficiais, por recusar um lugar em Braga. Na verdade, foi uma forma de exílio para uma pedagoga incómoda pelas suas ideias avançadas.
Irene Lisboa dedicou-se por completo à produção literária e às publicações pedagógicas, depois de se reformar aos 48 anos. No entanto não foi livre na expressão dos seus pensamentos. «Restavam-lhe a imprensa, o livro, a conferência. Grande parte das suas intervenções tem, precisamente, esses suportes, mas convém não esquecer que o controlo censório exercido pela ditadura salazarista sobre a expressão pública do pensamento não lhe permitiu certamente a transmissão das suas opiniões com toda a claridade.»
Faleceu a um mês de cumprir 66 anos de idade. Os restos mortais da escritora foram, em 13 de Janeiro de 2013, trasladados do cemitério da Ajuda, em Lisboa, para o cemitério de Arruda dos Vinhos.
A escrita dominou toda a sua vida. A obra literária que produziu foi elogiada por alguns dos seus pares como José Rodrigues Miguéis, José Gomes Ferreira e João Gaspar Simões, embora nunca tenha tido grande aceitação por parte do público.
Em homenagem à pedagoga Irene Lisboa a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) fundou, em 12 de Janeiro de 1988, o Instituto Irene Lisboa.
A produção literária de Irene do Céu Vieira Lisboa reparte-se pela poesia, pelo conto, pela crónica e pela novela. Apesar da variedade das formas toda a sua obra se caracteriza por ter um núcleo intimista e autobiográfico que a unifica.
Irene Lisboa estreia-se no palco literário português em 1926 com Treze Contarelos, um livro de contos destinado às crianças. Ao longo do livro Irene Lisboa usa a frase curta, mas bem estruturada. Tudo com o propósito de cumprir as ideias pedagógicas desenvolvidas nos seus trabalhos teóricos que publicava sob o nome de Manuel Soares.
Entretanto, continua a colaboração com jornais e revistas da época, dos quais se destacam Seara Nova, Presença e O Diabo. Em 1936, sob o pseudónimo de João Falco, publica o segundo livro, desta vez de poesia, intitulado Um dia e outro dia… – Diário de uma Mulher. No ano seguinte, sob o mesmo pseudónimo, surge Outono havias de vir, outra obra de poesia.
Outra vertente da prosa de ficção de Irene Lisboa centra-se nas curtas formas de narrativa, que a própria escritora denomina como "crónica" ou "reportagem".
Os pseudónimos que Irene Lisboa utilizou na sua escrita literária e cientifica foram:
- João Falco
- Manuel Soares
- Maria Moira
A Cache
A cache não se encontra nas coordenadas indicadas. Em cada cache tradicional da série irá em contrar um número que não estará diretamente à vista. Terá de usar alguma ferramenta adicional para os obter. Esses números formarão a coordenada final desta cache bónus.
N 38º 48.ABC W 009º 10.DEF
Para abrires o container, terás de obter o código. Para tal, deverás resolver o enigma abaixo, somar os anos de nascimento dos escritores e poetas e somar os anos de falecimento dos mesmos. Depois é resolver (somatório AF - somatório AN).
Apreciem as vistas enquanto aproveitam dos miminhos que se encontram no container. Tem espaço para muiiiitos TB's. Por favor, recoloquem a cache protegida tal como a encontraram ou, se possível, melhor, pois disso depende a sua durabilidade. As caches tradicionais necessárias para obter as coordenadas finais desta cache Bónus são: GC6A7QH, GC6A7VX (arquivada), GC6A7XP (arquivada), GC6A7YZ, GC6A7ZR E GC6A80W.