
Ao longo do exterior do Mosteiro da Batalha existem três patologias que facilmente podem ser observas a olho nu.
Doença 1 – “O Mosteiro está a ficar negro”
As chuvas ou nevoeiros ácidos, não são mais que elevadas concentrações de gases e partículas a que chamamos de contaminantes atmosféricos provenientes de centrais, fábricas, tráfego urbano, etc. Estes depositar-se e interagem diretamente nas superfícies calcárias do monumento. Um dos resultados mais visíveis é a sulfatação das rochas e consequente formação de crostas gipsíferas de tonalidade negra.
Doença 2 – “O Mosteiro ter um ar alaranjado”
Os agentes biológicos são também relevantes nos processos de decaimento das rochas. O desenvolvimento de micro-organismos como plantas, fungos, algas, bactérias e líquenes pode ser facilmente observado ao longo do Mosteiro. Estes promovem a decomposição de alguns minerais, o aumento da superfície de rocha exposta, a criação de barreiras de humidade, entre outros.
Neste caso em concreto, a ação microbiótica presente nas rochas está a formar capas de proteção biogenéticas denominadas de patinas. Estas patinas alaranjadas não são curto prazo prejudicais para o mosteiro uma vez que como são mais solúveis que o calcário, protegem a rocha contra as chuvas ácidas.
Doença 3 – “O Mosteiro está a ficar corroído”
Talvez o fator mais conhecido nos monumentos de rocha calcária seja a corrosão natural da água. A água naturalmente tem reações químicas com o calcário levando a reações de dissolução, hidrolise, hidratação, oxidação-redução, etc. Estas reações levam a que em determinadas zonas se comesse a observar a corrosão da rocha. Estes fenómenos são facilmente observados em pedras altamente trabalhadas.
|