Skip to content

A Caminho de Lisboa - TB Hotel Traditional Cache

This cache has been archived.

Bacalhoeiros: Para a reforma.
Obrigado a todos que visitaram [:)]

More
Hidden : 6/1/2016
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


A Caminho de Lisboa - TB Hotel

 

A Linha do Sul

A Linha do Sul é uma ferrovia portuguesa que liga a estação de Campolide A, em Lisboa, à estação de Tunes, no Algarve, numa distância total de 273,6 km. É a segunda linha ferroviária mais importante de Portugal, a seguir à linha do Norte, ligando Lisboa e Setúbal, e ambas ao sul do país.

 

História

  • Antecedentes

Um dos primeiros projectos ferroviários em Portugal foi a apresentação, em 1844, de uma linha entre Alcácer do Sal e o Alentejo, de modo a complementar as deficientes ligações rodoviárias e marítimas nesta região. O Caminho de Ferro do Sul tinha como objectivo unir as cidades de Beja e Évora ao Barreiro, aonde existia um porto fluvial com ligação a Lisboa; para a sua construção, foram contratadas duas companhias, tendo a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo sido responsável pela implementação da via férrea entre o Barreiro e Vendas Novas, enquanto que a Companhia do Sueste deveria continuar a linha a partir de Vendas Novas.

  • Troço entre o Pinhal Novo e Setúbal

O primeiro troço do que seria, futuramente, a Linha do Sul, foi o Ramal de Setúbal, que fazia a ligação entre o Pinhal Novo, no Caminho de Ferro do Sul, e Setúbal, e que foi inaugurado em 1 de Fevereiro de 1861, pela Companhia Nacional de Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo; este troço foi construído, como todas as vias férreas desta Companhia, na bitola de 1,44 metros. No mesmo ano, a ligação foi estabelecida até Vendas Nova, mas, devido às bitolas utilizadas por ambas as companhias serem diferentes, gerava vários constrangimentos, pois impedia as composições de prosseguirem viagem, forçando o transbordo de passageiros e mercadorias. Para resolver este problema, o governo procurou fundir as duas empresas numa só, sendo a nova companhia responsável por uniformizar as bitolas e continuar as obras; a Companhia Nacional foi, assim, adquirida pelo estado nos finais de 1861, tendo os antigos direitos e imobilizado sido vendidos à Companhia do Sueste em 1864. No ano seguinte, esta empresa começou a alterar a bitola nas antigas linhas da Companhia Nacional, incluindo o Ramal de Setúbal. Dois dos objectivos desta empresa, a serem cumpridos no prazo de 2 anos, foram construir a Estação do Pinhal Novo, e uma nova estação em Setúbal, num local diferente da antiga.

  • Troço entre Setúbal e Funcheira

Em 1877, o engenheiro e político Sousa Brandão defendeu a continuação da linha de Setúbal até ao Algarve, porque proporcionava uma viagem mais rápida até esta região, a partir de Lisboa, do que o Caminho de Ferro do Sul, que passava por Beja; por outro lado, esta linha seria de fácil construção, apenas se verificando algumas dificuldades na transição do Esteiro da Marateca, e passaria por zonas de elevada produção florestal, mineira e agrícola. O governo iniciou, assim, o planeamento desta linha, tendo o concurso para a sua construção sido aberto por uma lei de 29 de Março de 1883, e outra lei, de 17 de Setembro, ordenou que o estado fizesse a construção do troço entre a estação de Setúbal e a margem do Rio Sado; este prolongamento foi autorizado por uma lei de 14 de Julho de 1899, tendo uma lei, publicada em 12 de Julho de 1901, disponibilizado 40.000$000 para auxiliar no pagamento das despesas deste projecto, e facultado à autarquia de Setúbal os meios para a preparação do terrapleno, aonde iria ser construída a estação fluvial.

A Linha do Sado, como se denominava este projecto, foi inserida na classificação realizada em 27 de Novembro de 1902, no Plano Oficial da Rede ao Sul do Tejo, tendo o seu ponto inicial sido demarcado no Pinhal Novo, o que provocou alguma polémica. Esta ligação foi pensada como uma alternativa à Linha do Sul, e como um modo mais directo de atingir o Algarve. Por outro lado, possibilitaria o desenvolvimento da agricultura e da indústria mineira no Vale do Rio Sado, uma vez que esta região, apesar de bastante rica, sofria de problemas de comunicação. Nesta altura, estavam a ser ponderadas duas alternativas para o traçado inicial: a Linha poderia continuar o Ramal de Setúbal, e assim abranger directamente aquela cidade, e o seu Porto, mas teria de atravessar o Esteiro da Marateca, cuja passagem se previa bastante dispendiosa; a alternativa, a partir do Poceirão, evitaria estas dificuldades, mas a Linha deixaria de passar por Setúbal. A Linha do Sado também deveria passar por Alcácer do Sal e junto a Grândola, por motivos económicos e geográficos. Em Grândola ou em Alvalade, deveria entroncar com o Ramal de Sines.

Naquele documento, também foi inserida a construção de um caminho de ferro, de carros eléctricos, entre o Seixal ou o Barreiro, até Sesimbra, passando por Azeitão; este projecto devia-se à cobertura insuficiente do Ramal de Setúbal, em relação à Península.

A construção da Linha do Sado foi referida numa proposta de lei de 24 de Abril do ano seguinte, e a lei de 1 de Julho estabeleceu que o traçado deveria passar pelas localidades de Setúbal e Alvalade, tendo a sua construção foi ordenada por uma portaria de 6 de Outubro de 1903; a directriz deste empreendimento foi determinada por uma portaria de 19 de Abril de 1904. Em 1907, foi concluída a linha entre Setúbal e a margem do Rio Sado, aonde foi instalada uma estação fluvial; uma lei de 27 de Outubro de 1909 ordenou que se continuasse a linha até Garvão, tendo o concurso para a empreitada geral sido aberto por um decreto de 6 de Novembro do mesmo ano. O projecto da variante entre Cachofarra e Gâmbia foi apresentado pela Direcção de Sul e Sueste dos Caminhos de Ferro do Estado em 4 de Junho de 1912, tendo sido aprovado por uma portaria de 14 de Junho, que ordenou a construção do troço até Alcácer do Sal.

A construção da Linha do Sado iniciou-se a partir de Garvão, em 11 de Setembro de 1911, tendo o troço até Alvalade entrado ao serviço em 23 de Agosto de 1914, até Lousalem 1 de Agosto do ano seguinte, Canal Caveira no dia 20 de Setembro de 1916, Grândola em 22 de Outubro do mesmo ano, e até à estação provisória de Alcácer do Sal, na margem Sul do Rio Sado, em 14 de Julho de 1918; a inserção definitiva com a Linha do Sul foi instalada na Funcheira, em princípios de 1919. A linha chegou à margem norte do Rio Sado em 25 de Maio de 1920, tendo sido aberta a estação definitiva de Alcácer do Sal e extinta a interface provisória na outra margem; até à inauguração da ponte definitiva, em 1 de Junho de 1925, a travessia era feita através de uma ponte de serviço, com muitas restrições.

  • Desastre do Rápido do Algarve

Em 13 de Setembro de 1954, uma composição descarrilou entre o Apeadeiro de Pereiras e a Estação de Santa Clara-Sabóia, provocando entre 29 a 34 vítimas mortais e cerca de 50 feridos.

  • Século XXI

Nos finais de 2001, já se encontravam a ser realizados os trabalhos de modernização desta Linha, tendo sido entregues à empresa Ferrovias. Em 2004 concluiu-se uma renovação integral e electrificação da ferrovia entre o Pinhal Novo e Tunes permitindo em alguns troços que os serviços Alfa Pendular atinjam velocidades de 220 km/h. Circulam, igualmente, pesados comboios carvoeiros com 2200 toneladas.

  • Variante de Alcácer

Construido entre 2007 e 2010 pela TPF Planege e com um custo de cerca de 159 milhões de euros, a Variante de Alcácer tem aproximadamente 29 km extensão, incluindo quatro viadutos em qual o primeiro é sobre a ribeira de S. Martinho com 852 metros, o segundo pela ribeira de Água Cova com 271 metros, o terceiro pelo o Rio Sado com aproximadamente 2735 metros e o ultimo sobre o IC1 com 52 metros. Localizado entre a Estação do Pinheiro e o km 94,700, o objectivo era reforçar a competitividade do Porto de Sines e reduzir o tempo de percurso entre Lisboa - Algarve, aumentar a segurança do mesmo percurso . Atualmente a variante usa uma linha apesar de ser construida para duas. Entrentanto o antigo traçado ainda continua em operação mas no entanto a os serviços de passageiros foram abatidos ao serviço. Apesar de ter sido inaugurado em 12 de Dezembro de 2010 , a variante já estava em uso por causa de um descarrilamento junto à Ponte Ferroviária de Alcácer do Sal que obrigou o uso do variante.

 

ATENÇÃO!

Enquanto fazem as buscas e/ou se levarem crianças, peço que tenham muito cuidado pois os comboios que circulam nesta linha podem atingir velocidades altas, podendo apanhar qualquer um de surpresa. Tal como diz a pista: Não é necessário atravessar a linha!

Não corram riscos desnecessários!

Additional Hints (Decrypt)

Aãb é arprffáevb ngenirffne n yvaun.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)