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C.O.B.R.A.S. Mystery Cache

Hidden : 6/25/2016
Difficulty:
5 out of 5
Terrain:
5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:



C.O.B.R.A.S. Nº1

Corpo operacional do batalhão de reconhecimento anti submarino Nº1


Durante a I Guerra Mundial, foi instalada em São Jacinto uma pequena Estação Aeronaval Francesa, liderada pelo comandante Maurice Larrouy, cuja missão principal era o patrulhamento e deteção de submarinos alemães ao longo da costa desde a foz do Mondego à foz do Rio Minho.

A decisão de utilizar São Jacinto como base dos hidroaviões esteve na possibilidade de utilizar o espelho de água da Ria de Aveiro como pista operacional. Os oito hidroaviões franceses que compuseram a força aeronaval francesa chegaram a Portugal através do porto de Leixões, tendo sido desembarcados e transportados por terra, puxados por juntas de bois através das areias do litoral até São Jacinto.

Em 11 de Maio, a unidade assinalou a presença de um submarino alemão a 5 milhas a Sudoeste do farol de Aveiro, tendo conseguido abrir o caminho aos navios do bacalhau que saíam para a campanha daquele ano;
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Em 5 de Setembro, localizou dois submarinos inimigos, um dos quais tinha bombardeado o navio “Desertas”, do ataque efectuado pode ter resultado o afundamento de um dos submarinos;

Em 13 de Setembro, localizou e atacou um submarino alemão a 20 milhas da costa de Aveiro.

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Durante a II Guerra Mundial, a necessidade de controlar os movimentos na costa portuguesa quer de navios quer de submarinos, alemães ou aliados, levou a que com o apoio da marinha inglesa, tomasse forma o plano Barron, que obteve o seu nome a partir do seu impulsionador, o major-general F.W.Barron.

O elemento mais visível do plano Barron, foi o desenvolvimento no pós guerra do RAC, Regimento de Artilharia da Costa, que com um conjunto de 8 baterias, assegurava a segurança dos estuários do Tejo e Sado, defendendo assim o coração da Capital.

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Mas, ainda durante a II Guerra, e por pressão do PVDE, o plano Barron implementou uma unidade de inteligência militar, o BRAS. O Batalhão de Reconhecimento Anti-Submarino, era constituído por um pequeno conjunto de unidades operacionais super secretas, instaladas em pontos estratégicos da costa.

Devido à intensa actividade de espionagem que existia em Portugal durante o esse período, e à falta de meios do BRAS, a sua única possibilidade de sucesso era o total e completo anonimato.

As unidades ou corpos operacionais não eram mais do que pequenos grupos de agentes, recrutados localmente, com uma estação de rádio e algumas traineiras de pesca, que patrulhavam a costa e anotavam e relatavam as movimentações de todo o tráfico naval para o BRAS.

O Corpo Operacional do BRAS Nº1, foi a unidade colocada mais a norte de Portugal continental. O local escolhido foi a pequena aldeia piscatória de Vila Praia de Âncora, no Forte da Lagarteira.

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O forte era então usado pela Guarda Fiscal, e, meia dúzia de agentes foram lá colocados, supostamente como sendo uma unidade da Polícia do Estado. A fama e o desprezo com que estas forças eram encaradas pela população era garantia suficiente de que ninguém desconfiaria dos seus verdadeiros objectivos.
Os operacionais do COBRAS, mantinham uma vigilância apertada, especialmente dos potenciais perigos que se poderiam esconder nas baías a norte do Minho, rumo ao porto e estaleiro de Viana do Castelo.

Devido ao secretismo quase patológico do BRAS e também às convulsões políticas que se seguiram, quase nenhum registo sobreviveu. Apenas algumas histórias entre os populares, e alguns excertos de documentos encontrados muito mais tarde entre velhos dossiers da Guarda Fiscal.


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O documento mais importante deste parco espólio, é uma mensagem ainda não codificada, de um Agente Martins, datada de 14 de Abril de 1945.
A mensagem relata o avistamento de um submarino, possivelmente alemão, e que não tendo tido comportamento hostil, ainda assim se aproximou demasiado da costa.
Os agentes do COBRAS Nº1 seguiram o percurso do submarino enquanto ele se dirigia para sul, até que este desapareceu sem mais ser visto.


A mensagem termina a fornecer a localização do ultimo avistamento confirmado, e a pedir mais instruções ao BRAS.

Apesar de muitas buscas, não foi até agora encontrado mais nenhum documento que faça referência a este caso, por isso, persiste a dúvida sobre a veracidade deste documento.


A Caixa.

  • Não tem material de escrita. É necessário caneta de acetato.
  • Mais dicas importantes no Geocheck.




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Additional Hints (Decrypt)

Aãb grz zngrevny qr rfpevgn. É arprffáevb pnargn qr nprgngb. Znvf qvpnf vzcbegnagrf ab Trbpurpx.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)