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Fortaleza de Buarcos Traditional Cache

Hidden : 7/30/2016
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Fortaleza de Buarcos




Translation

A  Fortaleza de Buarcos é também conhecida por Forte de São Pedro de Buarcos. Esta antiga povoação pesqueira ergue-se na vertente sul de um monte sobranceiro ao mar, na enseada que se estende da margem direita da foz do rio Mondego ao cabo Mondego, a 2,5 km a norte do centro histórico da Figueira da Foz. A sua fortificação integrava, junto com a Torre de Redondos, o Fortim dos Palheiros e o Forte de Santa Catarina, o sistema defensivo desta enseada contra os assaltos de corsários e piratas, frequentes neste litoral.

Um pouco de História...


Sabe-se que nesta zona da costa existiram torres com funções de atalaia e defensivas, pelo menos desde a época de D. Sesnando Davides, conde de Coimbra.

O senhorio de Buarcos foi doado ao Mosteiro de Santa Cruz, pelo bispo da diocese de Coimbra, D. Pedro Soares, em 1206.

No século seguinte, recebeu carta de foral (1 de abril de 1342), outorgada por Afonso IV de Portugal (1325-1357).

João I de Portugal (1385-1433) doou o senhorio da vila a seu filho D. Pedro, duque de Coimbra (1411). Já existia então uma primitiva fortificação, uma vez que o Infante mandou acrescentar 2 baluartes ao “castelo” de Buarcos, dotando-o de peças de artilharia.

Posteriormente, sob o reinado de Afonso V de Portugal (1438-1481), este soberano doou o senhorio de Buarcos, com jurisdição civil e criminal, a seu filho, o príncipe D. João - futuro João II de Portugal (1481-1495) -, reservando para si a correição e alçados, com direitos, foros, tributos e dízima velha do pescado (18 de dezembro de 1466).

Manuel I de Portugal (1495-1521) outorgou o Foral Novo à vila (15 de setembro de 1516), cujo senhorio doou a D. Rodrigo de Melo, 1.º conde de Tentúgal (18 de outubro de 1519).

No início do reinado de João III de Portugal (1521-1557) Buarcos foi assaltada e saqueada por piratas (1 de novembro de 1522). No reinado deste soberano existem referências a obras na sua fortificação.

Sob o reinado de Sebastião I de Portugal (1557-1578) a vila foi assaltada e saqueada por corsários ingleses (Agosto de 1566).

No contexto da Dinastia Filipina (1580-1640) o senhorio da vila foi doado a D. Nuno Álvares Pereira de Melo, 3.º conde de Tentúgal (1595). Neste período, com o recrudescimento dos ataques à costa portuguesa, Buarcos sofreu novo assalto e saque por parte de corsários ingleses sob o comando de Sir Francis Drake (25 de maio de 1602), tendo na ocasião sido destruídos os arquivos da Câmara Municipal. Em 29 de junho de 1629, a vila foi vítima de corsários neerlandeses. Em virtude destas ameaças, as suas defesas terão conhecido algum tipo de obras, acreditando-se que a fortificação foi reconstruída entre 1570 e 1602.

No contexto da Guerra da Restauração (1640-1668) Fernão Gomes de Quadros recebeu ordens para edificar "duas plataformas na fortificação de Buarcos" para que lhe fossem acrescentadas peças de artilharia (1642). João IV de Portugal (1640-1656) determinou que o rendimento real da água dos lugares de Tavarede, Quiaios, Figueira, Alhadas, Maiorca, Montemor e seu termo, pretendido pela cidade de Coimbra, passasse para as obras de fortificação de Buarcos até estas acabarem (1643).


Pedro II de Portugal (1683-1706) ordenou que as obras que decorriam na fortificação fossem interrompidas, e que os rendimentos que lhe eram destinados fossem canalizados para as despesas com a Guerra da Sucessão Espanhola (1702-1713).

O terramoto de 1 de novembro de 1755, que destruiu a Igreja Matriz de Buarcos, também deve ter causado significativos danos à fortificação marítima.

Em 1758 as muralhas ainda estavam por acabar.

O mar destruiu parte da muralha, colocando em risco a população (janeiro de 1789).

No contexto da Guerra Peninsular (1808-1814), quando da 1.ª Invasão Napoleónica, as tropas francesas sob o comando de Jean-Andoche Junot dominaram toda a região entre Coimbra e a Figueira da Foz (Março de 1808).

A inspeção de 1822 à fortificação pelo coronel Luís Gomes de Carvalho do Nacional e Real Corpo de Engenheiros, atestou o bom estado da muralha, mas salientou haver necessidade de construir um paiol, quartéis, uma cozinha, uma casa da guarda e armazéns para o armamento.

No contexto da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834) o fogo combinado da muralha de Buarcos, do fortim de Palheiros e do forte de Santa Catarina impediu o ataque de uma corveta (9 de novembro de 1833). No ano seguinte, as tropas liberais, sob o comando do conde de S. Vicente, desembarcaram na enseada de Buarcos (8 de maio de 1834). Após o conflito, a muralha foi desguarnecida.

Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto n.º 44.075, publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 281, de 5 de dezembro de 1961. A ZEP da "Fortaleza de Buarcos, da Capela de Nossa Senhora da Conceição e do Pelourinho de Buarcos" encontra-se definida pela Portaria n.º 337/2011, publicada no Diário da República, II Série, n.º 27, de 8 de fevereiro.

Entre 1961 e 1964 a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) procedeu a intervenção de conservação e restauro do conjunto. Novas campanhas tiveram lugar em 1986-1987 e em 2005.

Atualmente subsistem as estruturas dos baluartes e da cortina de muralhas que os liga, junto à marginal da praia de Buarcos

Caracteristicas: Exemplar de arquitetura militar, maneirista, de enquadramento urbano, isolado. Estava integrado na linha de defesa da enseada, de que ocupava a parte norte. Para o sul seguia-se-lhe o Fortim dos Palheiros, a cerca de 1 km, e o Forte de Santa Catarina, na Figueira da Foz, a 2,5 km.

Foi construído como uma linha fortificada ao longo de cerca de 700 metros, protegendo a povoação dos ataques oriundos do mar. Nela se encontram 3 baluartes de diferentes traçados e dimensões, irregularmente distribuídos: Baluarte da Nazaré (norte), Baluarte do Rosário (centro) e Baluarte de São Pedro (sul). O baluarte a norte apresenta planta quadrangular, o do centro forma pentagonal pouco acentuada, e o sul a forma de pentágono bem definida. No baluarte central subsistem uma gárgula de canhão e a base de uma guarita. Os pavimentos dos baluartes norte e sul são em terra batida e encontram-se abaixo do nível da rua 5 de Outubro, enquanto o do central é lajeado por blocos de pedra e fica acima do nível da rua. As cortinas da muralha são encimadas por cordão que, nos baluartes, se encontra sob as canhoneiras. No pano da muralha sul rasgam-se 2 poternas que apresentam arco de volta perfeita e cobertura em abóbada de berço: a do norte encontra-se entaipada por alvenaria de pedra calcária e a do sul continua a dar acesso à povoação. Esta última, no extradorso apresenta moldura em cantaria com aparelho mais cuidado que o da muralha e também moldura composta pelas aduelas do arco, cujo revestimento exterior já desapareceu.

A Cache


A cache tem como objectivo dar a conhecer a antiga Fortaleza de Buarcos, que por esta, volta a estar mais uma vez referenciada no Geocaching e bem que merece. Também podem aproveitar o passeio e conhecer melhor as ruas de Buarcos. Apreciem as vistas e tirem fotos.

A cache é do tamanho micro contendo só o Logbook, levem algo para escrever.

Nota: Peço que sejam discretos na sua procura, a longevidade da cache depende de si, coloquem-na no mesmo sitio.


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Additional Hints (Decrypt)

Zntaégvpn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)