ATENÇÃO: A cache não se encontra nas coordenadas indicadas!

Os U-Boats (Unterseeboot em alemão ou do inglês underwater boat) foram, provavelmente, a arma mais mortífera usada contra as forças aliadas durante a Segunda Grande Guerra.
Este submarino não utilizava tecnologia avançada, apesar de ter sido o melhor submarino construído no início na Segunda Grande Guerra. A sua tecnologia era, praticamente, a da Primeira Grande Guerra. No entanto, a sua versatilidade, confiança e o treino dos seus tripulantes fizeram com que se convertesse numa arma de guerra bastante letal no decorrer dos primeiros anos da guerra.
Tal pode ser explicado pelo facto de a Marinha alemã ter construído secretamente na Holanda U-Boats, para que aquando do início da guerra, existissem cerca de 65 exemplares prontos.
Só em 1942 foram destruídas 1600 embarcações aliadas, a maioria procedente dos Estados Unidos da América levando apoio para o Reino Unido. No entanto, este submarino não conseguia evitar o radar e o sonar, inventos ingleses que foram decisivos na campanha marítima contra a Alemanha.
A táctica dos submarinos era navegar à superfície, submergindo ao avistar do inimigo e rastrear o seu percurso e velocidade. Durante a noite, era possível estar à superfície e atacar as embarcações inimigas. Estando submersos, podiam-se fazer ataques com torpedos e utilizar o canhão 88 para fazer sinais de aviso. Para além disso, quando se encontravam submersos, podiam detectar o sonar e os ruídos dos barcos através de detectores acústicos passivos que lhes davam a orientação e a distância relativa do emissor.
Quando os barcos Aliados foram equipados com sonares e radares, a eficácia dos VII-C diminuiu paulatinamente até chegar a zero. Os alemães fabricaram dispositivos electrónicos para detectar o radar, mas não foi suficiente. Nem era possível navegar submersos por tempo indefinido uma vez que as baterias não o permitiam e a velocidade eram muito reduzida debaixo de água (apenas 8 nós). O Schnorkel foi utilizado na guerra e uma parte da solução para o problema da detecção por radar, no entanto, não existia a quantidade suficiente e os modelos de submarinos, como o VII-C, não os usavam.
No decorrer da guerra, mais de 1097 U-Boats foram construídos, tendo sido afundados cerca de 785. De qualquer forma, este modelo de submarino foi o mais numeroso e o mais eficaz de todos e fez com que a Alemanha tivesse tido muito êxito na guerra submarina.
Fonte: http://pt.worldwar-two.net/armamento/u-boat/
A tripulação apenas recebia informação através do aparelho de rádio. Foi dessa forma que receberam a 4 de Maio de 1945 a mensagem do Almirante Karl Dönitz, que ordenava a todos os submarinos que se encontravam no activo a suspenderem todas as acções ofensivas contra os navios aliados, desarmarem os seus torpedos, emergirem, içarem a bandeira negra e se entregassem no porto aliado mais próximo, era o início da “Operação Arco-íris”, e dias mais tarde, a 7 de Maio, a notícia da capitulação da Alemanha. A guerra terminara.
Apesar da guerra ter terminado, a saga de muitos U-Boats ainda continuava. A rendição e entrega dos submarinos aos aliados não faziam parte dos planos de muitos dos seus comandantes. Para alguns, a Argentina era um destino provável, apenas havia que arranjar forma de abastecer os tanques de combustível. Foi com esta esperança que este U-Boat veio parar à baía de Angra do Heroísmo, onde apenas uma mensagem que foi interceptada pelo Posto de Transmissões Militares do Monte Brasil, prova a sua passagem pela ilha.
O 1º Cabo Geofredo, destacado para serviço militar na ilha, já tinha recebido uma mensagem deste género quando estava de serviço no Forte S. Tiago da Barra em Viana do Castelo, e mais uma vez se viu incapaz de a decifrar.
Será que tu vais conseguir descodificar a mensagem?
A cache é um pequeno container deixado pelo alemães que seguiram para outro porto, já que aqui ninguém apareceu para os ajudar. Apenas tem uma logsheet e é necessário levar material de escrita para registar a descoberta.