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Membro da Formula 1 Hall of Fame, é considerado por muitos como um dos maiores pilotos da Fórmula 1 de todos os tempos e detém a maior percentagem de vitórias na Fórmula 1- 46.15% - 24 de 52 corridas de Fórmula 1, sendo o único piloto argentino que venceu a Grande Prémio da Argentina por quatro vezes durante a sua carreira.
Após a sua retirada, presidiu como presidente honorário da Mercedes-Benz Argentina a partir de 1987, um ano após a inauguração do seu museu, até sua morte em 1995. .
Em 2011, no centenário do seu nascimento, Fangio foi lembrado em todo o mundo e várias atividades foram realizadas por ocasião do seu aniversário.
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Juan Manuel Fangio correu 51 grandes prêmios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais 4 foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) nas oito temporadas em que competiu. Fangio correu por quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958)..
É o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão em 4 equipas diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha o apelido "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
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Juan Manuel Fangio disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou em último. Subiu ao pódio pela primeira vez nas Mil Milhas na Argentina em 1939.
O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Não hesitou: pegou um carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço.
Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que a sua carreira estaria acabada, no entanto, voltou a competir no ano seguinte.
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Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "Era romântica da Fórmula 1" estava para fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu encerrar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge da sua carreira: “Eu estava em Reims (1958), a treinar para o Grande Prêmio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude do Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei à box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me:- Trocamos os amortecedores! - Mas porquê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de encerrar a carreira. E não me arrependo disso!”
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Os dois pilotos que o sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e brasileiro Ayrton Senna.
Em julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu vítima de insuficiência crônica renal aos 84 anos.
A sua marca de 5 títulos só foi superada 46 anos depois pelo alemão Michael Schumacher com a 6ª conquista em 2003.
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