World Race TB´S
Este PT tem como objetivo dar a conhecer todos os campeões de Formula 1.
Muitos foram os que voaram baixinho desde 1950, fazendo sonhar os adeptos, mas poucos foram os que escreveram o seu nome a letras douradas nesta modalidade.
É um PT totalmente em asfalto, tal como são os circuitos de F1.
Graham Hill
(Hampstead, 15 de fevereiro de 1929 — 29 de novembro de 1975) foi um piloto britânico nascido na Inglaterra bicampeão mundial de Fórmula 1 em 1962 e 1968. Esteve na categoria durante 18 temporadas entre 1958 e 1975, foi também dono de uma equipa. É o único piloto a vencer a Tripla Coroa do Automobilismo — 24 horas de Le Mans(em 1972), 500 milhas de Indianápolis(em 1966) e Grande Prêmio de Mônaco(em 1963, 1964, 1965, 1968 e 1969).
Hill e seu filho Damon são os únicos pai e filho a terem vencido o Campeonato Mundial de Fórmula 1. Neto de Graham, Josh Hill, filho de Damon, também fez sua carreira através das categorias e acabou na Fórmula 3 em 2013 com a idade de 22 anos.
Recebeu o apelido de Mr. Mônaco, em função das cinco vitórias em Monte Carlo na década de 1960: 1963, 1964, 1965, 1968 e 1969 - a sua última vitória na categoria. A sua marca foi superada 24 anos depois pelo brasileiro Ayrton Senna, que obteve a sexta em 1993. O seu sobrenome Hill não tem nenhum grau de parentesco com Phil Hill, piloto norte-americano campeão de Fórmula 1 em 1961.
Nascido em Hampstead, Londres, Graham ficou conhecido durante a parte final da sua carreira pela sua inteligência e paciência. Iniciou a carreira na Fórmula 1 aos 29 anos correndo pela Lotus. Depois de dois anos sem marcar sequer um ponto, entrou na BRM, e venceu o seu primeiro campeonato em 1962. Ainda na BRM, foi vice-campeão em 1963, 1964 e 1965. O segundo título veio depois de voltar para a Lotus em 1968. Nesse mesmo ano, venceu o GP da Espanha com a Lotus patrocinada pela Gold Leaf, na primeira aparição de um carro estampado por uma empresa tabagista sem vínculo com o meio automobilístico.
Graham sobreviveu a vários acidentes antes de se retirar aos 46 anos e montar sua própria equipa, Embassy Hill na Fórmula 1. Em 29 de novembro de 1975, um sábado, uma intensa neblina envolvia Londres, à noite. O pequeno avião bimotor particular de matrícula norte-americana, um Piper Aztec, solicitou autorização para aterrar no aeroporto de Heathrow. A pista estava fechada. Tentou em Gatwick; também fechado. Como última opção, voou para o pequeno aeroporto de Elstree, em Barnet, 16 quilômetros ao norte de Londres, voando baixo e com uma visibilidade de 100 metros. No clube Arkley, um campo de golfe, a 3 km da pista, houve um choque com algumas árvores, a queda, a explosão. 6 pessoas morreram na hora. Entre elas, Graham Hill, 46 anos.
O reconhecimento oficial foi feito através de sua ficha dentária. Os corpos, carbonizados, estavam irreconhecíveis. O avião vinha sob seu comando, de um voo que começara 10 minutos antes do acidente. Graham Hill tinha passado o dia no autódromo de Paul Ricard fazendo testes no novo carro de sua equipa.
Além dele, dentro do avião estavam 5 membros da equipa, incluindo o engenheiro, três mecânicos e o piloto da equipe de F1 seu compatriota, Tony Brise. Graham era casado com Bette Hill desde 1955 e deixou três filhos: Brigitte (mais velha), Damon Hill (do meio, que depois se tornaria campeão mundial de Fórmula 1 em 1996) e Samantha.
O funeral foi na abadia de St Albans, está enterrado na igreja de St Botolphs em Shenley. Em 1990, Graham foi introduzido ao International Motorsports Hall of Fame.
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