
Um padre chegou a ser chamado ao hospital para lhe dar a extrema unção, mas apesar de graves queimaduras, que lhe custaram partes da orelha direita, ainda voltaria a correr naquele ano e só perderia o título mundial na última corrida, o Grande Prêmio do Japão (estreia no calendário) para o inglês James Hunt.

Em 1977 obteve 3 vitórias e recuperou o título mundial. No final daquele ano, abandonaria a Ferrari para se juntar à Brabham-Alfa Romeo, dirigida por Bernie Ecclestone. A parceria rendeu-lhe duas vitórias e cinco pódios em 1978, mas a frequência de quebras deixou-o fora da disputa pelo título.

Em 1979 marcou apenas quatro pontos. Os maus resultados fizeram Lauda direcionar as suas atenções para a companhia aérea que acabara de fundar, e assim deixou a Fórmula 1. Durante o período em que ficou afastado, além de administrar sua empresa de aviação, Niki Lauda chegou a ser comentarista e repórter de Fórmula 1 para um canal de televisão austríaco. Entretanto, recebeu convite da McLaren para voltar às pistas em 1982. Após duas corridas de readaptação, venceu com a sua nova equipa, o Grande Premio do Oeste em Long Beach e o Grande Prêmio da Grã-Bretanha em Brands Hatch; no seu regresso terminou em 5º na classificação final.
Em 1983, sem condições de acompanhar as equipes com motor Turbo, Lauda pouco conseguiu fazer no campeonato; nenhuma vitória e apenas dois pódios: 3º no Grande Premio do Brasil em Jacarepaguá e o 2º no Grande Premio do Oeste dos Estados Unidos em Long Beach. Faltando quatro provas para o final da época, a McLaren iniciava o desenvolvimento com o motor Porsche, financiada pela TAG; o piloto austríaco terminou o ano em 10.º lugar.

Na temporada de 1984, iniciou o ano desacreditado, e o seu companheiro de equipa, o francês Alain Prost, era o favorito ao título. Após 5 vitórias (contra 7 de Prost), Lauda seria campeão mundial pela terceira vez com apenas meio ponto de vantagem (Prost marcara apenas metade dos pontos - 4,5 - da vitória do Grande Premio de Monaco, encerrado prematuramente por causa da chuva). Lauda ia para a defesa do título em 1985, mas sem motivação, obteve apenas 1 vitória e abandonou em 12 das 15 provas.

A sua última prova na carreira foi o Grande Premio da Austrália (estreia no calendário), porém abandonou-a após um acidente no final da reta Brabham. Encerrou sua carreira na categoria em 10º na classificação final. Permaneceu muitos anos afastado da Fórmula 1, gerindo sua empresa de aviação, retornando como consultor técnico extraordinário da Ferrari nos anos 1990. Em 2001 foi contratado pela Jaguar para assumir as funções de diretor técnico, mas os resultados inexpressivos levaram à demissão em 2003.

Em setembro de 2012, foi nomeado presidente não-executivo da equipa Mercedes. Participou das negociações que trouxeram Lewis Hamilton para a equipe alemã, no final de 2012. Em 2013, o filme Rush conta a história do campeonato mundial de 1976 e a disputa do título entre Niki Lauda e James Hunt.

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