Era uma vez… um velho lenhador, conhecido por vencer sempre os torneios em que participava e que foi desafiado por um lenhador jovem e forte para uma competição. Isto chamou a atenção de todos os moradores da localidade e muitos acreditavam que possivelmente o velho perderia a condição de campeão dos lenhadores, em função da grande vantagem física do jovem desafiante.
No dia marcado, os dois lenhadores começaram a disputa, na qual o jovem se entregou com grande energia e convito de que seria o novo campeão.
De tempos em tempos olhava para o velho e, às vezes, percebia que ele estava sentado. Pensou que o adversário estava velho demais para o desafio e continuou a cortar lenha com todo vigor.
No final do prazo estipulado para a competição, foram medir a produtividade dos dois lenhadores e pasmem! O velho vencera novamente, por larga margem, aquele jovem e forte lenhador.
Intrigado, o moço questionou o velho:
Não entendo, muitas vezes quando eu olhei para o senhor, durante a competição, notei que estava sentando, descansando, e, no entanto, conseguiu cortar muito mais lenha do que eu, como pôde??!!
– Engano seu! Disse o velho. Quando me via sentado, na verdade, eu estava a amolar o meu machado. E percebi que você usava muita força e obtinha pouco resultado.
Assim como o jovem lenhador acreditava que o vigor e a força física eram suficientes, muitas pessoas também acreditam que a competência técnica seja suficiente para realizar suas tarefas na organização. Como o velho lenhador, que “sabia” ser necessário amolar o machado periodicamente, para desempenhar a tarefa com sucesso, o profissional eficaz sabe que “amolar o machado” significa trabalhar motivado e bem humorado, comunicar de maneira adequada e usar a criatividade para inovar, procurando novas e melhores soluções para os problemas que surgem no dia a dia.
(autor desconhecido)