Fonte

O termo fonte, que provém do latim fons, admite diversas acepções.
A palavra está, por exemplo, relacionada com a água: uma fonte é o manancial que brota da terra (do solo) e a própria construção provida de pelo menos uma bica ou torneira por onde corre água, como há em muitas praças, em jardins municipais ou em casa de algumas pessoas.
O sinónimo de chafariz, costuma ser ornamental, com esculturas e figuras que a embelezem.

Inicialmente, as fontes serviam para ser funcionais. Com efeito, abasteciam de água os cidadãos.

Com o passar do tempo, passaram a tornar-se objectos meramente decorativos do âmbito da arquitectura e das obras artísticas.
A Fonte de Trevi, em Roma, é uma das fontes mais famosas do mundo.

Octógono e octágono

O substantivo em questão aceita, à semelhança da língua castelhana, duas grafias: octógono e octágono.

Esta dupla morfologia deve-se ao facto de se tratar de um substantivo que surgiu no contexto científico a partir do século XVI e, como tal, pode envolver elementos tanto do grego como do latim.

Assim, temos por um lado a forma octágono, que tem uma formação homogénea, sendo que os seus dois elementos mórficos são de origem grega.

Por outro lado, temos a forma octógono, que é um substantivo de formação híbrida, ou seja, o primeiro elemento, octo-, tem origem no latim, e o segundo elemento mórfico, -gono, tem origem no grego (ver -gono no Dicionário Houaiss). Refira-se que octágono parece ser menos usado que octógono, visto os dicionários remeterem a forma constituída pelos dois elementos gregos para a forma híbrida, latino-grega (cf. Dicionário Houaiss)

Podem consultar: https://es.wikipedia.org/wiki/Oct%C3%B3gono

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A História desta Fonte:

O "Chapéu", é, na realidade, um lavadouro, localizado no vale de Sevelha. Contudo, é algo invulgar pois encontra-se construído no leito de um riacho que faz parte do complexo hídrico do Brulho. A montante, o "Chapéu" possui uma represa, passando a água - antigamente, sempre limpa pela corrente de água - no meio do mesmo, e estando as pedras de lavar dispostas ao longo da sua periferia.

Dado ser uma fonte de água mineral bicarbonatada cálcica - da mesma natureza da do Brulho - é muito rica em dióxido de carbono, e como tal, não é propensa a vida animal e vegetal própria - peixes e algas.

Em tempos idos, era uma fonte que era muito utilizada pelas lavadeiras dos sítios de Verride, Reveles, Presalves, Carril, Abrunheira e Outeiro da Moura. Dado ter água corrente, a limpeza da roupa era consideravelmente mais eficaz - e rápida - naquela fonte, em comparação com outras. Hoje, fruto da água canalizada, a sua necessidade inicial desvaneceu-se, tendo a sua limpeza e a necessidade de água para uso agrícola contribuído para o seu abandono definitivo.

Informação partilhada por AlNya, onde agradeço bastante.

Boas cachadas e Divirtam-se...