Skip to content

O último Dragoeiro Traditional Cache

Hidden : 12/15/2017
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


O dragoeiro, é uma espécie originária da região biogeográfica atlântica da Macaronésia, que outrora povoou, em grande número o arquipélago da Madeira.
Hoje, na ilha da Madeira, embora existam muitos dragoeiros plantados em jardins públicos e privados, apenas podemos encontrar um exemplar em estado selvagem.
Este exemplar pode ser encontrado numa das encostas da Ribeira Brava. Ali, até 2010 sobreviviam os últimos 3 Dragoeiros “selvagens” da ilha da Madeira. Hoje, devido a intempéries, apenas sobrevive um.

 

CLASSIFICAÇÃO TAXONÓMICA DA ESPÉCIE

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Ruscaceae (Dracaenaceae)
Género: Dracaena
Espécie: Dracaena Draco
Nome Comum: Dragoeiro 

 

ETIMOLOGIA

O nome Dracaena deriva do termo grego drakainia que se refere á designação de um dragão fêmea. 

Uma lenda conta que Hércules no seu 11º trabalho, teve de trazer de volta três maçãs douradas do jardim das Hespérides, que é guardado por um dragão de cem cabeças chamado Landon. Hércules matou o dragão e o seu sangue escorreu sobre a terra de onde começaram a brotar “arvores dragão”. 

 

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE 

O dragoeiro é uma árvore de dimensões que podem ultrapassar os 15 metros de altura, tem um tronco robusto, podendo ter até 5 metros de diâmetro, de contorno irregular, com a sua camada exterior (Ritidoma) marcada por cicatrizes foliares e com longas porções secas e soltas. A sua ramificação é dicotómica após o surgimento da inflorescência terminal (zona onde se formam e localizam as flores da planta), caracterizando-se, ainda, pela sua ampla copa de contorno circular. Esta é uma árvore de desenvolvimento lento, demorando cerca de 10 anos para atingir os 3 metros e florescer.
As suas folhas são coreáceas simples de cor verde acinzentada e acastanhadas na base medindo entre 40 e 90 centímetros de comprimento e entre 2 e 5 centímetros de largura e encontram-se dispostas em roseta terminal.
As flores do dragoeiro caracterizam-se por serem aromáticas, hermafroditas e actinomórficas (de simetria radial), de cor verde esbranquiçada, compostas por seis peças unidas pela base, medindo entre 7 e 10 milímetros. Estas encontram-se numerosamente distribuídas em inflorescências, ou espigas terminais, longas medindo entre 60 e 120 centímetros. A sua floração ocorre entre Abril e Outubro
Os seus frutos são bagas com a forma de globo, medindo entre 14 e 17 milímetros de diâmetro, de cor amarela esverdeada tornando-se num laranja avermelhado a quando do seu amadurecimento.
As sementes são duras, apresentam uma forma esférica com uma coloração branca e medem entre 7 e 10 milímetros de diâmetro.
A seiva desta árvore, quando oxidada ao contactar com o ar torna-se numa resina de cor vermelho sangue, sendo esta constituída por uma grande variedade de substâncias, entre as quais éteres e dracenina. Esta resina é famosa por ser conhecida como “sangue de dragão”. 

 

RAZÕES PARA O SEU DESAPARECIMENTO NO MEIO NATURAL 

O dragoeiro encontra-se classificado como uma espécie ameaçada por parte da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Razões Naturais 
Uma das hipóteses para explicar a vulnerabilidade a que esta planta chegou é a possibilidade de esta ter sofrido com a extinção de uma espécie de ave que se alimentava dos seus frutos e sementes, que depois de digeridos eram expelidos do organismo da ave, possibilitando que as sementes germinassem dando origem a novas árvores.
Outra hipótese para este fenómeno resulta da existência de roedores, cabras, coelhos e outros animais, introduzidos no Habitat natural dos dragoeiros, que se alimentam dos espécimes juvenis não possibilitando o seu desenvolvimento e anulando a sua regeneração.
Facto é que, no meio Natural, esta árvore, de desenvolvimento lento tem muitas dificuldades em florir e dar fruto e, em consequência disso, não gera sementes.

Razões de origem humana 
Na Madeira desde os primeiros povoadores praticou-se uma agricultura sobre queimada, que reduziu em grande número a área de distribuição de espécies indígenas. Esta técnica consiste em lançar fogo à vegetação durante a estação seca possibilitando fazer sementeiras na época das chuvas. Este sem dúvida que foi um factor determinante para o desaparecimento de grande parte dos dragoeiros que antes existiam na ilha. Nas zonas não utilizadas para a agricultura, os dragoeiros foram explorados e dizimados devido á extracção do “sangue de dragão” que outrora foi tão procurado. 

A conjugação destes factores conduziu ao estado vulnerável em que esta espécie se encontra, podendo leva-la á extinção caso não sejam tomadas as devidas medidas de conservação.

Additional Hints (Decrypt)

N pnpur rapbagen-fr nsnfgnqn qb Qentbrveb. Fhon cryn rfpnecn à qvervgn r cebpher whagb qn "ynheáprn" (ire sbgb). Rivgr nb zákvzb vagresreve pbz b zrvb raibyiragr.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)