ZONA J
09/11 - Rua Engº Cunha Leal

Por parecer favorável da Comissão Consultiva Municipal de Toponímia, formalizada no edital 107/82, que os arruamentos da Zona J de Chelas: Rua J / 10 (incluindo os impasses 11 / J10, 13 / J10 e 14 / J10) passassem a ser identificadas como Rua Eng.º Cunha Leal /Político/1888 – 1970.
Nessa data passaram a ser consagrados na toponímia de Lisboa e na Zona J de Chelas para além de Francisco Pinto da Cunha Leal, os nomes de Botelho de Vasconcelos e Carlos Gentil, os dois últimos mortos quando da revolução de 19 de Outubro de 1921 e o primeiro que, na mesma data, demonstrando a maior coragem e heroísmo, procurou salvar da morte António Granjo, infelizmente sem o conseguir.
É uma das artérias do bairro onde a envolvente de edifícios de habitação mais recentes, modernos e destituídos de obrigação social, trouxe um novo look e ambiência ao bairro.

Francisco Pinto da Cunha Leal CvC (Penamacor, Pedrógão de São Pedro, - Lisboa, 26/04/1970).
Conhecido como Francisco Cunha Leal ou apenas Cunha Leal, foi um militar, publicista e politico português que, entre outras funções, foi deputado, presidente do Ministério (primeiro-ministro) de um dos governos da Primeira República Portuguesa, ministro das Finanças e reitor da Universidade de Coimbra. Membro do Partido Republicano Nacionalista, fundou a União Liberal Republicana em 1923.
Apesar de ter apoiado o golpe de 28/05/1926 incompatibilizou-se com Oliveira Salazar, transformando-se num dos mais notáveis opositores da primeira fase do regime do Estado Novo e um dos primeiros proponentes de uma solução política de autodeterminação para o Império Colonial Português.
Destacou-se pela sua defesa de uma solução política de progressiva autonomia para as colónias, programa que expôs em obras como O Colonialismo dos Anticolonialistas e A Gadanha da Morte.
Também se destacou como publicista, dirigindo os periódicos O Século, A Noite e a revista Vida Contemporânea. Para além de colaborar em múltiplos jornais, foi autor de obras sobre Angola, a Primeira República e de carácter memorialista. Encontra-se colaboração da sua autoria na Gazeta das colónias [1] (1924-1926).
Fontes Wikipédia e C.M. LIsboa

Situada na freguesia de Marvila em Lisboa, a Zona J de Chelas (atual bairro do Condado) cresceu com a necessidade de alojar pessoas vindas de bairros de barracas que na época sitiavam a periferia da cidade, bem como alojar pessoas das ex-colónias, tendo sido um dos marcos de referência das políticas de realojamento baseadas em bairros de habitação social.
As construções erguidas no bairro, apresentando grandes deficiências do ponto de vista arquitetónico e urbanístico, bem assim como de conforto, sem ligações ao resto da cidade rodoviárias ou de outra natureza, marcaram indelevelmente o destino da então designada ZONA J de Chelas, confinada a uma espécie de gueto isolado do resto da cidade de Lisboa e esquecida durante muitos anos pelas entidades públicas.
Atualmente a situação é bastante diferente e a abertura de vias a norte, Sul, Este e Oeste recentraram o bairro e tornaram-no inclusivo na malha urbana de Lisboa, contribuindo para um menor isolamento do local que hoje se apresenta totalmente transformado desde o início da sua construção em terrenos outrora baldios e povoados de rústicas quintas.
Este é um convite para testemunhares um pouco desta centralidade e também para conheceres o bairro malfadadamente conhecido como ZONA J de Chelas.

Apresento-vos o "J" da Zona J que é composto por 11 geocaches, mas tens resolver os seguintes enigmas antes de sair casa:
01/11 - 16ª Esquadra de Polícia
02/11 - Av. João Paulo II
03/11 - Praça Eduardo Mondlane
04/11 - Um “VG” no Bairro do Condado
05/11 - Igreja de São Maximiliano Kolbe
06/11-QT.ª dos Alfinetes-Azinhaga dos Alfinetes
07/11 - Clube Oriental de Lisboa – C.O.L.
08/11 - Vale Fundão, Bairro da PRODAC e ao fundo… o Tejo
09/11 - Rua Engº Cunha Leal
10/11 - J.F. de Marvila Posto de Limpeza Higiene Urbana – Bairro do Condado
Aqui como em qualquer bairro de uma cidade cosmopolita como Lisboa, deves acautelar a tua segurança, não te expondo desnecessariamente ao perigo, como por exemplo exibir bens de valor elevado. Desaconselha-se as visitas noturnas.
Here as in any neighborhood of a cosmopolitan city like Lisbon, you must guard your safety, not exposing yourself unnecessarily to danger, such as displaying goods of high value. It is not recommended for night visits.