O vale de Sevelha deve o seu nome à localidade (actualmente inexistente, mas alvo de investigação arqueológica) que dominava todo o monte da Costa do Barrão (o monte oposto ao local onde esta cache está localizada). Toda esta zona é circundada por uma antiga reentrância paleoesturarina (ou seja, a presença de blocos tipo conglomerado de grandes dimensões, onde se observa claramente cascalho arredondado unido por uma matriz fina de areia, relacionando-se esta presença com a dinâmica fluvial, onde o transporte de sedimentos grosseiros e areia atingia zonas costeiras) estando parcialmente coberta por mosaico vegetal (predomínio da oliveira, loureiro, carvalho, sobreiro, vegetação rasteira - nomeadamente a planta do acanto, muito utilizada na ornamentação arquitectónica do periodo romano) bem como por infestantes como é o caso do salgueiro e das acácias. O terreno, de tipo argilo-calcáreos, propiciam as sementeiras do arroz, milho e leguminosas - facto esse que não passou ao lado dos habitantes da região.
Prospecções arqueológicas nesta zona identificaram concentrações consideráveis de materiais cerâmicos, extendendo-se os vestígios por taludes e desníveis até ao vale, onde se encontram sobretudo pedras e elementos de construção, destacando-se a existência de cerâmica comum, nomeadamente bordos de panelas; uma asa de ânfora de origem itálica para transporte de vinho, datada do periodo do século I a.C / século I d.C.; um fragmento de cossoiro; Tegulae, ímbrices, lateres, tijolos de quadrante e lateral, ladrilhos, sendo de particular interesse os que apresentam decoração incisa numa sequência de linhas onduladas, bem como bases de colunas de estilo Toscano.
A CACHE: A cache consiste num contentor micro com material de escrita e um log. Não é possível efectuar trocas com este container
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