Penha Garcia - The View Traditional Geocache
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Difficulty:
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Terrain:
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Size:
 (small)
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Penha Garcia
É uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova, na província da Beira Baixa, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Beira Interior Sul, com 128,42 km² de área e 748 habitantes (2011). A sua altitude média é de 480m.
A região é fértil em vestígios pré-históricos e romanos, estes últimos bem documentados nas ruínas da capela de S.Lourenço.
De um castro lusitano, em que a serra de Penha Garcia é abundante, deve ter resultado a actual povoação. A penha, a ela sobranceira, deve ter sido fortificada desde a mais remota antiguidade. O seu altaneiro castelo deve ter sido mandado levantar por D. Sancho I que teve a clara intuição política de fortificar a Beira para a defesa do centro do País, contra os inimigos seculares, o leonês que estava para lá do Erges e o mouro para lá do Tejo.
Penha Garcia recebeu Foral D.Afonso III, em 31 de Outubro de 1256. No documento se diz que se dá aos moradores de Penha Garcia o foro, usos e costumes de Penamacor. Realenga então, Penha Garcia assim continuou até ao tempo de D.Dinis, que em 1303 a doou aos Templários, na pessoa do seu mestre Vasco Fernandes. Dos Templários passou para Ordem de Cristo e, no século XVI, com a integração das ordens militares na coroa, volta novamente à posse régia. D.Manuel I concedera-lhe foral novo, em Santarém, a 1 de Junho de 1510.
A sua comenda pertence, a partir do século XVII, à Casa do Conde de São Vicente da Beira. Foi couto do reino, ou de homiziados, que a rainha D. Maria I extinguiu (como todos os outros) por uma lei de 1790.
Em 6 de Novembro de 1836, dava-se a extinção do concelho de Penha Garcia. A partir daí, passou a fazer parte do concelho de Monsanto até à sua extinção em 1855, data em que passou para o município de Idanha-a-Nova.
A visitar
A Capela do Espírito Santo, com fachada assimétrica, onde o arco gótico da capela-mor atesta bem a sua antiguidade. As ruas sinuosas e íngremes apresentam muitos exemplares interessantes da arquitetura tradicional da aldeia, com casas construídas na pedra ruiva da região, o quartzito, algumas com pormenores bem interessantes, como os balcões e os lintéis das portas e janelas.
No centro da aldeia permanece o Pelourinho, datado do reinado de D. Sebastião, com capitel de recorte jónico, com as armas nacionais e com cinco flores de lis, assinado pelos seus autores: Estevam Simão e Domingos Fernandes. Ao cimo da encosta, a Igreja Matriz de meados do século XX, mantém alguns elementos de uma estrutura anterior, com especial destaque para a grande pia batismal que se encontra no adro.
Mais acima encontra-se o Castelo, de onde se pode apreciar uma paisagem inesquecível, com vista privilegiada sobre o profundo recorte do vale do Ponsul, onde estão os moinhos de rodízios outrora o maior conjunto de todo o concelho.
Descendo em direção ao rio, percorre-se a Rota dos Fósseis. Ao longo do percurso encontram-se inúmeros vestígios do que foi a vida neste lugar há 600 milhões de anos, uma das principais razões da sua classificação e inclusão no Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, criado sob os auspícios da UNESCO.
A cache
Está colocada no acesso da igreja ao castelo, no alto de um penedo encimado por uma cruz. Do local pode observar-se uma vista magnífica para a aldeia e para o vale do rio Ponsul.
É necessário um cuidado redobrado em dias de chuva e vento no acesso ao GZ pois as rochas podem estar escorregadias.
O container é do tipo regular.

Additional Hints
(Decrypt)
Rfpnyne n ebpun ngé à pehm. Qr pbfgnf cnen n pehm, qrfpre rz qverçãb n abeqrfgr ngé nb sbpb qr vyhzvançãb qb pnfgryb. B pbagnvare rfgá pbybpnqb ahzn errageâapvn qn ebpun r gncnqb cbe crqenf. Ire fcbvyre.