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Forte dos Sinais Mystery Cache

Hidden : 4/9/2018
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Linhas de Torres

Alhandra

Forte dos Sinais ou Forte 118

Quando, em Maio de 1809, as tropas francesas do General Soult são derrota-

das pelo exército anglo-português e abandonam Portugal, terminando a segunda invasão francesa, o panorama das transmissões militares da força aliada, no território nacional, podia resumir-se da seguinte forma: por um lado, as forças navais britânicas deslocadas para a Península Ibérica dispunham de um sistema de comunicações marítimas que, apesar de complexo, tinha uma experiência acumulada de utilização de várias décadas, por um competente e prestigiado corpo de oficiais superiores e especialistas, que o tornaram fiável, seguro e operante; Portugal, por seu lado, iniciava a estruturação da sua primeira rede telegráfica terrestre, com um sistema con-

sideravelmente mais simples e igualmente funcional e fiável, mas dispondo de um corpo operacional pequeno e pouco habilitado.

No Outono de 1809, perante a ameaça de uma nova invasão francesa, o General Wellington leva a cabo um reconhecimento completo dos terrenos a norte de Lisboa, com o intuito de estabelecer um sistema defensivo que lhe permitisse suster o inimigo pelo tempo necessário ao embarque seguro do seu exército, no caso de as suas forças serem obrigadas a retirar.

Wellington traça a sua estratégia defensiva: cercar a capital com quatro linhas entrincheiradas, dotadas de fortificações estrategicamente colocadas no topo das colinas, que reforçavam os obstáculos naturais do terreno e permitiam controlar os principais vales e acessos a Lisboa.

A primeira linha, com uma extensão de 46km, ligaria a margem direita do Rio Tejo, em Alhandra, à foz do rio Sizandro, em Torres Vedras.

A segunda linha, a 13km de distância da anterior, tinha cerca de 40km e estender-se-ia da Póvoa de Santa Iria até Ribamar, na costa atlântica, passando por Bucelas e Mafra. Delimitadas pelo Tejo e pelo Atlântico – obstáculos naturais intransponíveis a tropas terrestres – formariam ambas uma forte barreira à entrada na península de Lisboa. Estas duas linhas seriam reforçadas por um perímetro defensivo de cerca de 3km, em redorda baía de S. Julião da Barra, local escolhido para um eventual embarque das tropas britânicas, em caso de retirada. Uma quarta linha, com uma extensão de cerca de 7km, seria construída ao sul do Tejo, nas alturas de Almada, para impedir uma invasão vinda do sul, e uma quinta linha, constituída por sete redutos, foi implantada em redor de Setúbal.

De entre as preocupações iniciais de Wellington esteve a criação de estradas militares que ligassem todas estas estruturas, permitindo o acesso e a deslocação fácil de tropas, equipamentos militares e informações, conferindo uma grande flexibilidade de funcionamento a uma estrutura imóvel. Mas houve também a preocupação em estabelecer um sistema de comunicações telegráficas que permitisse a rápida disseminação de informações e das ordens de comando.

A implementação de uma rede de comunicações nas Linhas de Torres passaria pela concepção do sistema telegráfico, pelo fornecimento dos livros de código e pela formação de uma organização que manobrasse cada uma das estações.

Durante as comunicações eram utilizados códigos, alguns manuscritos, e adaptados à especificidade das acções militares e dos locais onde seria utilizado. Codigos esses que já eram utilizados pela Royal Navy.

O sistema de comunicações das Linhas de Torres encontrava-se ancorado em duas estações de sinais localizadas em pontos proeminentes não fortificados – Serra do Socorro e Cabeço de Montachique e numa série de postos de sinais instalados em fortificações da primeira e segunda linhas.

Esta rede permitia a transmissão de mensagens ao longo de cada linha e, transversalmente, entre as duas linhas, com ligação tanto ao Atlântico, onde estariam colocados um ou dois navios de guerra (através do Forte de São Julião, obra n.º 97) como à esquadra operando no Tejo (através do Forte de Alhandra ou Forte dos Sinais, obra n.º 118).

A 20 de Novembro de 1810 o Tenente Clark Kent, que se encontrava no Forte do Sinal, enviou a seguinte mensagem para Lisboa.

634.2768.146.2053.291

Lisboa respondeu:

634.2771.291

O Tenente Clark Kent com poucos homens e com receio de perder os codigos do telegrafo enviou a seguinte mensagem.

634.408.1368.911.1731.531.2172.544.038.056.132.2173.946.009.002.707.291




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