Anda comigo ver... o Rio Lima
O rio Lima (em galego Limia) é um curso de água internacional que atravessa o Alto Minho, no Norte de Portugal e que nasce a uma altitude de 975m no monte Talarinho, na província de Ourense, na Galiza, Espanha. O rio Lima (em galego Limia) é um curso de água internacional que atravessa o Alto Minho, no Norte de Portugal e que nasce a uma altitude de 975m no monte Talarinho, na província de Ourense, na Galiza, Espanha. No seu percurso galego de 41 quilómetros, o rio é muitas vezes designado por nomes locais, como Talariño, Freixo ou Mourenzo, apesar da designação oficial galega ser Limia; aí passa, entre outras povoações da província de Ourense, por Ginço de Lima, à qual dá o nome. Entra em Portugal, próximo do Lindoso e de Soajo e passa por Ponte da Barca e Ponte de Lima, até desaguar no oceano Atlântico junto a Viana do Castelo, após percorrer um total de 135 quilómetros.

Pertencente à bacia hidrográfica do rio Lima e à região hidrográfica do Minho e Lima. O seu contorno a norte é formado pela serra do Soajo e linha divisória do rio Minho até à serra de Arga e desta até ao Oceano Atlântico pelas serras de Perre e Santa Luzia; ao sul pelas serras da Amarela, Nora e Faro.
Este rio foi indicado como sendo o mitológico Lete por Estrabão, e fabulado profusamente na mitologia greco-romana como o rio do esquecimento, da dissimulação. Também era chamado de Belion. Mitologia e geografia cruzaram-se num momento histórico, em 138 a.C., quando o general romano Décimo Júnio Bruto Galaico dispõe-se a derrubar o mito, já que o rio impedia a progressão da sua campanha militar na região. Atravessou o Lima só e, da outra margem, chamou os seus soldados, um por um, pelos seus nomes. Os seus soldados, espantados pelo facto do seu general manter a memória, atravessaram então o rio, sem medo, claudicando o mito do Lete. Em Portugal, tem um comprimento aproximado 66,9km e uma área de bacia de aproximadamente 2.370,0km².

Poder ver, cá do alto, o serpentear do rio, é algo de fabuloso.
Um bom antídoto para o stress do dia a dia. Portanto, tira um tempinho e anda cá acima ver o rio. Aproveita, traz um livro e lê!
Entre o Sono e Sonho
Entre o sono e sonho,
Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.
Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.
E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre —
Esse rio sem fim.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
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