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Junta de Freguesia de Marvila Mystery Cache

Hidden : 12/17/2018
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Junta de Freguesia de Marvila

Junta de Freguesia de Marvila

Esta cache surge com o propósito dar a conhecer um pouco da história da formação desta freguesia de Lisboa, que aos poucos se foi transformando numa das maiores freguesias do concelho de Lisboa.

No dia 5 de outubro de 2016 foi inaugurada a nova sede da Junta de Freguesia de Marvila. O edifício foi inaugurado por Sua Excelência o Primeiro Ministro Dr. António Costa, pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. Fernando Medina e pelo Presidente da Junta de Freguesia Belarmino Silva.

Situada entre o Aeroporto e o rio Tejo, Marvila apresenta grandes contrastes, com estreitas azinhagas e largas avenidas, a par das recentes experiências arquitetónicas, de pequenas hortas e de moderníssimas instalações industriais.

Criada em 1959, a freguesia faz remontar o povoamento do seu território a tempos pré-históricos. A comprová-lo está a descoberta de uma placa de xisto ornamentada, com cerca de 5000 anos, encontrada na quinta da Farinheira. Do período romano, encontram-se algumas lápides, bem como um friso de sarcófago, datado do século III. Em Poço de Cortes apareceu uma necrópole lusitano-romana, onde foram recolhidas uma lápide, três aras votivas e outros materiais da época. Também a presença visigoda deixou as suas marcas, especialmente na zona do Vale de Chelas, nomeadamente no convento, onde foram encontrados motivos hispano-godos, que terão pertencido a pilares ou frisos de um templo.

Dois anos após a conquista de Lisboa, D. Afonso Henriques doou à Mitra de Lisboa todas as rendas e terras de Marvila que possuíam mesquitas dos mouros. Essa herdade de grande extensão, foi dividida em duas partes pelo Bispo de Lisboa, D. Gilberto, em 1150. De uma das metades resultaram 31 courelas que o prelado entregou aos cónegos da Sé e que, a partir do século XV deram origem às muitas quintas de Marvila. Até essa altura foram muitas as instituições que aqui tiveram propriedades: Mitra de Lisboa, Mosteiros de Chelas, de S. Vicente de Fora e de Santa Cruz de Coimbra, Ordens do Templo, do Hospital e de Santiago, para além de alguns particulares.

Esta zona de Lisboa concentrou durante décadas a atividade portuária e industrial. Contudo, esta proletarização é relativamente recente. O fumo das fábricas esconde vestígios de outro tipo de ocupação, a da aristocracia que aqui habitou nos séculos XVII e XVIII, a par de algumas ordens conventuais.

Após o terramoto de 1755, muitas quintas nobres são abandonadas e surgem nos seus terrenos as duas primeiras fábricas, ambas dedicadas à estamparia de chita (1785 e 1786). Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, e a inauguração da linha férrea em 1856, a industrialização progride e assim se manterá até aos anos 50 do século XX. Em Marvila ainda abundam sinais desse tempo, como a Fábrica de Material de Guerra de Braço de Prata, a Abel Pereira da Fonseca, entre outras.

Na Rua do Açúcar, no século XVII, é edificado o conhecido Palácio da Mitra. D. Tomás de Almeida (1716-1754), primeiro Cardeal Patriarca de Lisboa, aqui construiu um cais onde embarcava na sua galeota rumo à cidade. No Palácio da Mitra funcionou, na era industrial, a Fábrica Seixas (Metalurgia), sendo os escritórios nos salões e a fábrica nas cocheiras. Adquirido pela Câmara Municipal em 1930, este palácio foi estação de limpeza, biblioteca (o que levou ao desmantelamento da cozinha e da capela), e mais tarde Museu da Cidade. Hoje, este edifício alberga a sede da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).

No Poço do Bispo (Praça David Leandro da Silva) podemos ainda hoje observar, em perfeito estado de conservação, uma peça de mobiliário urbano, um urinol público metálico, semelhante ao que podemos encontrar no Cais do Sodré. Nesta praça, podemos ainda observar dois magníficos edifícios Art Deco, os armazéns de vinho da Abel Pereira da Fonseca e da José Domingos Barreiros.

No Largo de Chelas ergue-se, ainda hoje, o Convento de S. Félix e Santo Adrião, o qual possui um portal manuelino e galilé, classificado como monumento nacional em 1910. Pensa-se que este seja o edifício religioso mais antigo da cidade de Lisboa. Foi neste convento que, em 1898, foi instalada de pólvora sem fumo, passando depois a albergar as viúvas de militares e hoje é onde podemos encontrar o Arquivo do Exército.

Na Rua Direita de Marvila situa-se o antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição, fundado em 1660. O edifício ficou muito arruinado pelo terramoto de 1755, contudo pode ainda observar-se o claustro com seis arcos de volta perfeita e tanque ao centro, e os muitos azulejos nas escadarias e em algumas salas. Na igreja pode ver-se um tecto pintado sobre gesso, muito ao gosto do século XVII, com talha dourada a revestir todo o corpo da nave e um silhar de azulejos historiados. Na capela-mor existe ainda uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. É de realçar ainda um quadro alusivo à vida da Virgem, provavelmente da autoria de Bento Coelho da Silveira. Hoje, encontra-se aí instalada a Mansão de Santa Maria de Marvila.

Em 2006 o poeta Marvilense Ilídio Sousa criou o Hino de Marvila, tendo este sido apresentado aos Marvilense, em 2013, no Marvila dos Sabores, pela ACULMA, Associação para o Desenvolvimento Cultural e Social de Marvila, com Música e Orquestração do Maestro João Juvantes.

PATRIMÓNIO

Azulejos

Restos de registos dos finais do século XVIII.
Rua do Vale Formoso de Cima, 146.

Painel de azulejos policromo com motivos campestres, de Jorge Colaço de 1925. Restaurado.
Rua do Vale Formoso de Cima, 107.

Bairros e Construções

Bairro Domingos Henriques Júnior (datado de 1879/1885). Rua Pereira Henriques, 20.
Construção Neogótica com mansardas (séc. XVIII) – terrenos das antigas quintas das Conchas e Perdigão.
Rua do Vale Formoso, 157/161.

Casarões

Casarão do século XVIII – terrenos das antigas quintas das Conchas e Perdigão.
Azinhaga das Salgadas, 111/113.

Casarão do início do séc. XIX, com portal de quinta.

Quintas

Quinta do Alfenim
Rua do Vale Formoso de Cima, 178.

Quinta das Amendoeiras
Rua do Vale Formoso de Cima, 237

Quinta das Fontes
Azinhaga dos Alfinetes

Quartel da GNR
Construção dos anos 10/20
Rua do Vale Formoso, 104

Outras quintas degradadas e com poucos vestígios:

Quinta Chacão
Azinhaga das Teresinhas

Quinta Airolas ou das Conchinhas
Largo Broma

Quinta Levy ou Intendente
Rua Zófimo Pedroso

Quinta Penha
Azinhaga do Pombeiro

Quinta da Bela Vista
Integrada no Parque da Bela Vista. Construção do séc. XVII/XVIII. Tinha uma ermida dedicada a Nossa Senhora das Mercês. A necessitar restauro.
Azinhaga da Bela Vista.

Quinta das Cadetas (ou das Flores)
Construção do séc. XIX. Deve o seu nome às sete filhas de Rodrigo Calvier, cadete do Regimento de Artilharia. Está em ruína.
Rua José do Patrocínio, 58 (antiga Azinhaga das Cadetas)

Quinta das Conchas
Construção do séc. XVIII. Tinha ermida com invocação a Santo António (1763). Muito degradada.
Alto das Conchas – Rua Cima de Chelas, 28 e Azinhaga das Salgadas, 22.

Quinta do Desterro
Construção do séc. XIX, 2.ª metade. Edifício acastelado, ao gosto romântico.
Rua do Vale Formoso de Cima, 302 e Av. Infante D. Henrique

Quinta da Fidalga
Construção do séc. XVIII.
Azinhaga do Poço de Cortes, próximo da Av. Marechal Gomes da Costa

Quinta do Guilherme
Construção do séc. XVIII/XIX. Foi propriedade do industrial inglês Guilherme Graham, em finais do séc. XIX.
Rua Vale Formoso, 114.

Quinta da Lebre (ou do Vale Fundão)
Construção do séc. XVIII. Tinha uma ermida com evocação da Madre de Deus (1763), hoje profanada. O pátio nobre do solar, pátio Manuel Alves, ostenta ainda um brasão de armas e está habitado.
Azinhaga do Vale Fundão

Quinta das Marapinhas (ou dos Malapinhos)
Muito antiga, poucos vestígios da primitiva propriedade dos Malapos ou Malapados, de que há referências desde o século XIII.
Azinhaga da Flamenga.
Quinta do Marquês de Abrantes (ou dos Condes de Figueiró)
Construção do séc. XVII, em terrenos da quinta de Marvila por iniciativa dos condes de Figueiró. Mais tarde passou para as mãos dos marqueses de Abrantes.
Em 1862, esteve instalada a primeira Escola Normal Portuguesa, inaugurada com a presença do rei D. Luís e do seu ministro Anselmo José Braamcamp. Hoje, muito degradada, está ocupado por diversas famílias. No amplo átrio de entrada foram instalados lavadouros e outros equipamentos colectivos. Foi nos terrenos desta quinta que cresceu o Bairro Chinês.
Rua de Marvila e Rua José do Patrocínio

Quinta da Matinha (ou de Braço de Prata)
Construção do séc. XVII. Propriedade do fidalgo que tinha como alcunha “braço de prata”. Ermida dedicada a Santo António (1763). Conserva portal nobre e pátio de acesso. Actualmente instala a EDP.
Rua do Vale Formoso, 128

Quinta do Perdigão
Construção do séc. XVII. O seu nome deriva de Manuel Sequeira Perdigão, cavaleiro da Ordem de Cristo, falecido em 1689. Bastante degradada.
Calçada do Perdigão, próximo do Alto das Conchas

Quinta do Pombeiro (ou da Nossa Senhora da Conceição)
Construção anterior ao séc. XVIII. Deriva o seu nome de Joaquim Augusto Pombeiro, rico lavrador. Tinha ermida dedicada a Nossa Senhora da Conceição.
Azinhaga do Pombeiro

Quinta das Salgadas
Construção do séc. XVIII. Pertenceu a D. Ana Joaquina Salgado. Vestígios de ermida. Palácios e jardins a necessitar de restauro. Curioso lago evocativo do perfil do Marquês de Pombal.
Azinhaga da Salgada, 10.

Quinta de São Pedro dos Peixes
Construção do séc. XVIII. No início do séc. XX esteve ali instalada uma fábrica de chouriços, propriedade de suíços e daí a quinta ser também conhecida por Quinta dos Suíços. Degradada.
Largo do Broma.

Quinta das Teresinhas
Construção do séc. XVIII. Deriva do nome das proprietárias da fazenda, em finais do séc. XVIII – mãe e duas filhas – todas com o nome Teresa. Hoje é o Colégio Valsassina.
Azinhaga das Teresinhas

A cache não se encontra nas coordenadas publicadas

A Cache é composta numa Enigma muito simples. Apenas têm que resolver o pequeno enigma que se encontra ao longo listing da cache.

Espero que gostem, e divirtam-se.

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Additional Hints (Decrypt)

Pnvkn gépavpn. Ab pnagb fhcrevbe rfdhreqb, cbe geáf. Aãb chkr b pbagrvare, ncranf ebqr ab fragvqb ubeáevb bh qrfyvmr <-->

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)