Cornos e chifres: provavelmente você já ouviu falar dessas estruturas, mas você sabe qual é a diferença entre elas? Você sabe quais animais apresentam cornos e quais apresentam chifres? Esses termos são muito confundidos. Por exemplo, está no senso comum que as vacas e os bois apresentam chifres, mas não, esses animais apresentam cornos! Vamos entender as diferenças entre essas duas estruturas?
Essas estruturas são visíveis e presentes em alguns grandes ungulados (mamíferos com casco). São coletivamente chamados de apêndices cranianos. Acredita-se que possuam a função de defesa, reconhecimento social, apresentação sexual e disputa entre os machos por fêmeas e território.
No geral, tanto os chifres como os cornos são derivados do osso frontal do crânio, mas apenas os chifres costumam ser ramificados. Os cornos são recobertos por queratina e os chifres por uma camada de pele altamente vascularizada, denominada veludo.
O crescimento dos cornos é acompanhado pela deposição de queratina – tipo de material morto, que se estende além da projeção óssea, ficando uma parte composta apenas desta estrutura. Eles são encontrados nos machos e fêmeas dos ungulados artiodáctilos (ungulados que possuem dedos pares) ruminantes atuais: veados, touros, antílopes etc. Eles crescem continuadamente e não são trocados ao longo da vida do animal.
Os touros, assim como alguns outros ungulados artiodáctilos, possuem cornos, e não chifres
Nos chifres, à medida que eles crescem, ocorre o revestimento da camada de veludo e, diferentemente dos cornos, eles costumam ser trocados anualmente. A troca ocorre quando o chifre está “maduro”, havendo a interrupção da circulação no veludo, assim essa estrutura morre e vai saindo dos chifres, deixando o osso exposto. Nesse momento, o chifre cai e outro nasce no lugar, sendo acompanhado por uma nova camada de veludo.
Os chifres são encontrados apenas nos machos da maioria dos cervídeos. Contudo, também estão presentes nas fêmeas de renas e de alguns caribus.
Os chifres estão presentes nos machos da maioria das espécies de cervídeos
Existem algumas variações dos cornos e chifres que fogem ao padrão comum. As estruturas presentes no topo da cabeça das girafas, por exemplo, apesar de serem revestidas por pele, ao invés de queratina, são tipos de cornos. Nesses animais, os cornos são chamados de ossicones e apresentam formação e constituição diferenciada. O seu crescimento não ocorre a partir do osso frontal, e sim de um osso separado, que se funde ao frontal durante o desenvolvimento e, depois disso, ocorre o depósito de pele.
As girafas apresentam cornos (Recobertos por pele) chamados ossicones, formados separadamente do osso frontal
Outra variação dos cornos também pode ser observada nos rinocerontes. Estes animais apresentam cornos únicos, ao invés de pareados, que não se desenvolvem acima dos olhos, como nos demais animais com cornos, e sim na linha média da região do nariz. Além disso, são constituídos apenas de queratina.
Os rinocerontes apresentam cornos diferentes; neles, estas estruturas não são pareadas e não têm formação óssea, além de estarem na linha do nariz
Chifres diferenciados são observados nos antilocapras (ungulados artiodáctilos nativos da América do Norte). Eles apresentam projeções ósseas recobertas por pele, mas esta forma um estrato córneo ao redor do osso, constituído de queratina. Nesses animais, o núcleo ósseo é permanente, mas a capa córnea se renova anualmente.
antilocapras apresentam chifres constituídos por projeções ósseas revestidas por pele, que formam um estrato córneo de queratina
Os elefantes e alguns animais da sua família apresentam dois apêndices que apesar de estarem na zona bocal também aparentam a forma de korno.
Outro exemplo são os "kornos" dos caracóis.
Alguns animais pré-históricos também apresentavam uma espécie de kornos no corpo.
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