Dinis
N41°20.034 W008°28.948
Casa e Quinta de Dinis de Cima é uma quinta localizada na freguesia de Santa Cristina do Couto, concelho de Santo Tirso, Portugal.
Classificado como de interesse público este é um edifício nobre, com planta em U. A capela ocupa o corpo de cima. Porta de entrada coroada pelo brasão da família.
Quem visita a Freguesia de Couto Santa Cristina não pode ficar indiferente à Casa e Quinta de Dinis de Cima, típico solar da região, classificado como imóvel de interesse público desde 1986.
Com a vegetação já acomodada aos recantos da pedra, a fachada faz lembrar uma casa fortificada de muros bem altos e um portal que une duas torres de três pisos. Nesta fachada destaca-se o brasão de Correia de Miranda (que é a família proprietária do imóvel). Por baixo, abre-se uma janela e, no plano térreo, está uma fonte, de tanque retangular, com espaldar decorado. Tem duas pilastras encimadas por pináculos, uma bica e um nicho rematado por frontão curvo. As restantes fachadas das alas laterais têm uma composição mais simples com janelas e portas com moldura em cantaria. Quando se entra no pátio, a imagem da casa fortificada muda. A casa tem dois pisos. O volume que liga as duas alas laterais, o mais antigo, tem uma pequena capela incorporada e a porta principal que dá acesso à casa. A planta da casa é invulgar: em forma de “U”. As denominadas “casa-torre” constituíram um modelo preferencial de habitação nobre na época medieval e esta linha arquitetónica, com duas torres unidas por um corpo, foi uma das variantes adotadas e da qual restam alguns exemplos.
Casa e Quinta de Dinis de Baixo
Freguesia: Stº Tirso
Concelho: Stº Tirso
Distrito: Porto
Pertença da família Andrade passou depois por casamento para os Correia de Miranda, os mesmos proprietários da Quinta de Diniz de Cima.
Sobre a casa de habitação pouco se sabe, apenas que a sua construção remonta, muito possivelmente, ao século XVIII e que a configuração que hoje conhecemos é resultante de várias intervenções posteriores. Estas campanhas de obras foram responsáveis pelos aumentos do imóvel em diversos corpos que, todavia, souberam manter uma unidade formal. Apenas os alçados que se abrem para o pátio foram objecto de modificações maiores.
A casa, de dois pisos, desenvolve-se em planta quadrangular, com pátio central. Dos seus alçados ganha especial importância o que se abre para a eira, onde se inscreve a capela. Esta diferencia-se pelo remate em empena com cruz central e urnas laterais, abrindo-se, ao centro, o portal de verga recta com frontão triangular e óculo. Um friso prolonga a cornija do alçado da habitação, seccionado por pilastras e com janelas abertas de forma regular. O mesmo já não se verifica no alçado que confina com a Quinta, onde o ritmo de abertura dos vãos é bastante mais incerto, coexistindo portas, janelas de peito e outras de sacada.
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