Vila Real de Santo António

Vila Real de Santo António é uma cidade raiana portuguesa no Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com cerca de 11 900 habitantes. É sede de um município com 61,25 km² de área (Fonte: INE) e 19 156 habitantes (Fonte: INE/Censos 2011), subdividido em 3 freguesias. É um dos poucos municípios de Portugal territorialmente descontínuos, dividindo-se numa porção ocidental, a freguesia de Vila Nova de Cacela, e uma porção oriental, onde se situa a cidade e Monte Gordo. A parte oriental é limitada a norte e oeste pelo município de Castro Marim, a leste pelo Rio Guadiana, que define a fronteira com Espanha, município de Ayamonte, e a sul tem litoral no oceano Atlântico; a parte ocidental é limitada a norte e leste por Castro Marim, a oeste por Tavira e a sul tem litoral no oceano Atlântico.
Ao longo da sua História, Portugal teve sempre problemas políticos com a vizinha Espanha, e por isso sempre houve um especial cuidado com as regiões raianas. A foz do Rio Guadiana divide o extremo sudeste português do extremo sudoeste espanhol, e durante muitos anos a única cidade portuguesa que protegia o território nacional nessa zona era Castro Marim. Nessa medida, e porque esse período foi uma era de grandes mudanças no país, foi assinada a 30 de Dezembro de 1773 uma Carta Régia que dava conta da criação de uma cidade no extremo algarvio – nascia assim Vila Real de Santo António.
A cidade nasceria no local onde antes existia uma povoação de pescadores denominada Santo António da Arenilha. Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I, foi o homem responsável pela criação da cidade. A edificação da cidade foi bastante rápida; a 17 de Março de 1774 foi lançada a primeira pedra e no dia 6 de Agosto do mesmo ano já estavam terminadas as Casas da Câmara e da Alfândega, os quartéis e começava-se a construção da igreja. Os edifícios foram construídos da mesma forma que os da Baixa lisboeta, à base de peças pré-fabricadas que depois eram aplicadas no local, tornando a construção mais uniforme e célere. As obras ficaram concluídas a 13 de maio de 1776. A cidade desenvolvia-se numa malha urbana ortogonal perfeita, centrada na Praça Marquês de Pombal. Uma grande marginal percorria as várias centenas de metros que separavam o aglomerado urbano do Rio Guadiana.
No final do século XIX, e início do séc. XX a cidade viveu prosperamente. O sector das pescas (principalmente sardinha e atum) dinamizou a cidade, transformando-a num importante centro pesqueiro e conserveiro. Era também um importante porto para os barcos que transportavam minério, desde as minas de São Domingos. A importância da cidade traduziu-se também na tecnologia; foi a primeira cidade algarvia a ter iluminação a gás, em 1886.
Atualmente a cidade e o município de Vila Real de Santo António vivem do turismo e do comércio. Os extensos areais dão ótimas praias, que na época balnear se enchem de turistas nacionais e estrangeiros.
Praça Marquês de Pombal

A Praça Marquês de Pombal, outrora chamada Real e depois Praça do Comercio, é o principal largo da cidade, tendo sido delineado pelo Arquiteto Principal da Corte, o Capitão Reinaldo Manuel dos Santos.
Ao centro deste largo, ergue-se o Obelisco que faz frente, no seu lado norte, à Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, o único templo da paróquia. Neste largo espaçoso, perfeitamente quadrado, cada um dos lados tem precisamente 330 palmos de 22 centímetros. A Praça Marquês de Pombal é o maior impacto urbano e o elemento urbanístico por excelência, depois da fachada da vila.
A estratégia construtiva utilizada procurou colocar a Praça o mais perto possível do Guadiana, distando deste apenas dois quarteirões. Embora não constituísse o centro geométrico da planta é o centro cívico e comercial da vila. Aí se encontravam a Casa da Câmara e a cadeia a nascente, o Corpo de Guarda a sul e a Igreja a norte. Os restantes edifícios destinavam-se ao comércio no rés do chão e à habitação no primeiro andar. Os quatros cantos da Praça estão marcados por quatro torrões morfologicamente iguais e ao centro ergue-se o Obelisco encimado por uma coroa. Apesar de não ser o centro geométrico, a Praça Real é um espaço central e nuclear, por reunir os serviços públicos e comerciais.
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