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Torre Pentagonal de Dornes-V2 (Virtual Reward 2.0) Virtual Cache

Hidden : 7/23/2019
Difficulty:
5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   virtual (virtual)

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Geocache Description:


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Virtual Rewards 2.0 - 2019/2020

This Virtual Cache is part of a limited release of Virtuals created between June 4, 2019 and June 4, 2020. Only 4,000 cache owners were given the opportunity to hide a Virtual Cache. Learn more about Virtual Rewards 2.0 on the Geocaching Blog.

Virtual Rewards 2.0 2019/2020

Esta Cache Virtual faz parte de uma versão limitada de Caches Virtuais criada entre 4 de Junho de 2019 e 4 de Junho de 2020. Apenas 4,000 proprietários de cache tiveram a oportunidade de "esconder" uma Cache Virtual. Saiba mais sobre Virtual Rewards 2.0 em Geocaching Blog.

NOTA IMPORTANTE: 2020-12-01

Atenção! Para Validar completamente esta cache Virtual, deverão ter em atenção os seguintes horários. Local de visita, devido a construção do novo museu tem um custo simbolico de 1,5€ para ajudar nos custos de manutenção desse bonito local.

Durante a Semana - Aberto apenas das 15horas as 17h30 horas

Sábados/ Domingos e Feriados - Aberto todo o dia das 10horas as 17h30 horas.

         

Enquadramento.
A torre pentagonal ergue-se no centro da Vila de Dornes, junto da Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Pranto e do terrim cemiterial, permanecendo alcandorada no cimo de um penhasco rodeado pelo Zêzere. Estrutura de carácter militar, encontra-se hoje adaptada a torre sineira, desempenhando por isso uma função cultual.

Notícias Históricas.

À semelhança do que foi referido neste capítulo a respeito da Torre da Murta, são igualmente difíceis de compreender as origens históricas da Torre de Dornes. Estrutura de carácter militar, reaproveitada como atalaia defensiva ao tempo da Reconquista Cristã pelos Cavaleiros do Templo, as suas fundações remontam, muito provavelmente, à época romana, pois ao nível do envasamento subsistem ainda vestígios da construção dessa época.

De facto, tal como referem Carlos Batata e Paulo Arsénio, em tempos remotos existiu um castro, posteriormente romanizado, no monte oblongo onde se ergue a torre pentagonal, e no qual foram sendo descobertos, no decurso de várias campanhas arqueológicas, diversos objectos datados dessa época. Um desses objectos - uma epígrafe - preserva-se na abobadilha de tijolo da cobertura da torre; por sua vez, a verga da porta de acesso ao interior do imóvel foi reaproveitada de uma lápide funerária, em cujo intradorso se encontram esculpidos dois escudos, uma lança e um dardo.

Ainda em relação à origem romana da Torre de Dornes, Carvalho da Costa refere uma lenda curiosa, segundo a qual a estrutura defensiva teria sido feita por Sertório que, “como fez o castelo da Sertã, faria também esta torre para sua segurança, por vir a estrada da Sertã ter a este sitio, servindo-lhe de ponte a barca de Dornes.”

Mais tarde, como já foi referido, seria a Torre de Dornes reaproveitada pelos Templários pois, assim o diz António Baião, “outra opinião não pode ter quem conheça o sistema de defesa templário por meio de torres isoladas, colocadas nas margens dos rios, nos desfiladeiros das montanhas, e mais comummente, como no caso de que se trata, numa espécie de península rodeada pelo Zêzere e só ligada à terra firme por uma estreita lingueta, torres destinada à defesa de passagens e subordinadas a um plano estratégico.”

Acontece que, passado o tempo da Reconquista Cristã, a torre de Dornes, a par de outras construções militares da região, cairia rapidamente no abandono, desadequada que estava a sua função defensiva aos novos tempos de paz que se impunham. Por essa razão não é de estranhar que, a 22 de Junho de 1536, quando Frei António de Lisboa se ocupa da Visitação da Igreja Nossa Senhora do Pranto de Dornes, a velha torre pentagonal desempenhe já a função de campanário, nela se preservando os sinos do concelho que aí se mantiveram até aos dias de hoje.

Descrição Arquitectónica.

A Torre de Dornes trata-se de uma estrutura militar de carácter defensivo, dotada de planta pentagonal e rematada em cúpula e beirado, de cujos vértices irrompem goteiras em forma de boca de canhão. Os muros, delimitados por cunhais, foram construídos em aparelho de pedra calcária e xisto, ligado por meio de uma argamassa à base de barro e pedra miúda.

A partir da face Norte, desenvolve-se uma escada de acesso ao interior da estrutura, enquanto que nas face Oeste e Sudoeste se rasgam três arcos campanários. Pelo interior, acede-se em primeiro lugar a uma pequena sala, na qual se conserva espólio arqueológico avulso; desta sala, a partir de uma escada de madeira, sobe-se ao campanário propriamente dito, onde se mantêm os três sinos da Paroquial de Dornes. O interior da cobertura é em abobadilha de tijolo em forma de cúpula, na qual foi inclusa a já citada epígrafe romana, que se apresenta praticamente ilegível.

Estado de Conservação.

A Torre pentagonal de Dornes denuncia um estado de conservação razoável, apresentando-se a sua estrutura estabilizada no decurso de várias intervenções de consolidação e reabilitação realizadas ao longo do tempo.

O espaço envolvente do imóvel manifesta-se igualmente bem preservado, tendo sido respeitados os limites do seu enquadramento.

Foi realizado as seguintes intervenções:

1961: Escoramento da armação e da escada de madeira interior. Consolidação das paredes de alvenaria e reparação da cobertura.


1968: Instalação eléctrica.

Peregrinação ao Santuário Nossa Senhora do Pranto.

Desde a idade média que todos os anos 43 paróquias da região fazem uma peregrinação ao santuário de Nossa Senhora do Pranto. As peregrinações têm lugar entre a Páscoa e Setembro e os romeiros vêm oferecer o seu círio à santa.

O círio é uma vela, grande e com inscrições e desenhos. Cada círio tem uma data própria, percursos diferentes e também modos diferentes de chegar a Dornes. O mais comum é deslocarem-se carro. Decoram os veículos com flores e outros motivos de festa, como antigamente se fazia com as carroças.

Há quem também se desloque a pé e nos últimos anos alguns prefere chegar de bicicleta.

Os romeiros vêm pedir proteção e apoio à santa, parecido com o fenómeno mais recente de Fátima que ofuscou e rede de santuários que existia nesta região.

Dornes é também local de passagem de muitos peregrinos para Fátima que são provenientes do distrito de Castelo Branco. Há organizações locais que promovem iniciativas para apoiar os peregrinos. Os que vão até Dornes e os que seguem para Fátima.

O ponto principal da peregrinação a Dornes é a igreja de Nossa Senhora do Pranto que está classificada como Imóvel de Interesse Público devido ao seu valor arquitectónico e cultural. A igreja terá sido mandada construir pela Rainha Isabel em 1285 e foi reconstruída no século XV. Por fora tem um ar austero, com uma escadaria a exigir um último esforço aos peregrinos. O interior é completamente diferente. Mais acolhedor e ornamentado. Logo à entrada destaca-se um órgão de tubos.

É obrigatória a visita ao museu onde estão os caixotões com os círios mais antigos que foram guardados. Alguns remontam ao inicio do século XIX. Ficam aqui para as peregrinações seguintes e constituem um cenário invulgar. Dezenas de caixas estreitas e compridas, azuis, com uma abertura onde se vê a vela muito grande e com um efeito decorativo.

A igreja está num dos pontos mais altos do casario, com uma excelente vista para o rio Zêzere. Fica quase no extremos de uma pequena península que se atravessa no rio e que no passado tinha uma função defensiva.

Foi por este motivo que os templários construíram uma torre que está mesmo ao lado da igreja. A torre é anterior ao templo religioso e foi a primeira a ser construída em Portugal com o formato pentagonal.

Terminada a romaria pode haver arraial mas depois Dornes volta ao sossego, contagiado pela beleza natural e pela cordialidade dos pouco mais de 20 residentes permanentes.

Levar o círio a Dornes e deslumbrar com o Rio Zêzere faz parte do podcast semanal da Antena1, Vou Ali e Já Venho, e pode ouvir aqui.
A emissão deste episódio, Levar o círio a Dornes e deslumbrar com o Rio Zêzere, pode ouvir aqui.

Como Registar esta Cache Virtual:
Obrigatório:

Ponto1: Torre Pentagonal (Exterior)

1 - OBRIGATÓRIO - Para que a cache seja validade, deverás tirar uma fotografia no pátio junto da torre Pentagonal onde estejas visível com a torre de fundo, pode ser ao estilo de Selfie com algo que te identifique, algo inscrito com o nickname, sê o mais original possível, caso não gostes de ser fotografado a identificação do nickname e da torre é suficiente

2 - Quantas cruzes templárias (redondas) e cruzes de Cristo (Quadradas) existem no chão em linha recta entre a torre e a entrada do cemitério?

Ponto 2: Museu/ Igreja Nossa Senhora do Pranto (Custo de 1,5€)

3 - Quantos Círios de Cera estão no interior do "museu" da Igreja expostos?

4- Qual o Total de Círios Existentes de peregrinações Nossa Senhora do Pranto?

Logs que não cumpram os requisitos serão eliminados!

Fazer Geocaching mete "pintas"...

Additional Hints (Decrypt)

Cbagb 1 - Gbeer Cragntbany Cbagb 2 - Zhfrh / Vterwn Abffn Frauben qb Cenagb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)