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Pias Portuguesas Com Certeza [Serra da Estrela] EarthCache

A cache by J_C Message this owner
Hidden : 6/23/2019
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Para registares “found it” nesta earthcache desloca-te às coordenadas publicadas e responde às seguintes questões, enviando as respostas para o seguinte endereço:jotace.geo@gmail.com

Nas coordenadas encontramos várias pias, com diferentes graus de desenvolvimento concentradas numa só área.

1. Nas coordenadas da Geocache observa com cuidado a Pia que se encontram na coordenada (exactamente no meio de dois grandes rochas graníticas, a foto spoiler pode ajudar-te a localizar a pia em estudo)
1.1. Como pensas que se formam estas estruturas?
1.2. Qual o seu diâmetro? Estima a sua profundidade.
1.3. Qual o tipo de buraco segundo a classificação do texto da listing? Justifica a tua resposta.
2. Tirar uma foto tua no ground zero, com albufeira do Vale do Rossim como pano de fundo, ou com um papelito onde te identifiques com o teu nick e data. Ou ainda senta-te na banquinho de pedra alguns metros ao lado e aprecia as Pias. Anexa a foto da tarefa ao teu registo. (ver exemplo na listing)

Obrigado pela visita!
Se acreditas teres concluído com sucesso os objectivos desta EarthCache e já enviaste me enviaste todos os requisitos conforme solicitado, por favor, sinta-se à vontade para a registar como encontrada. Posteriormente iremos verificar os requisitos enviados e, caso seja necessário, contacta-lo no sentido de efectuar as devidas correcções ao seu registo.




A Pia
A pia é uma manifestação da erosão na rocha e que usualmente se vê nos granitos. Estas formas têm várias designações consoante a origem em termos de idioma dos autores. Inglesa: rock basins, rock holes, weather pits, pot holes, water eyes, cauldrons, granite pits, gnammas, panholes, solution pans; Alemã: baumverfallspingen, dellen, verwitterungsnäpfe, opferkessel: Francesa: vasques rocheuses, Espanhola: pias e pilancones e Portuguesa (de ambos os lados do Atlântico): vascas, oriçangas, tanques, caldeiros, poços, marmitas e pias.
As pias ou oriçangas (vulgo os buracos) são pequenas depressões ou simples concavidades que se descobrem preferencialmente nos sectores horizontais ou pouco inclinados das superfícies rochosas. Por vezes podem aparecer nas paredes de alguns blocos, indicando um deslocamento do bloco posterior à formação da pia. Podem ainda desenvolver-se ao longo e na intersecção de fracturas ou descontinuidades, podendo, em alguns casos, alargar-se ao longo destes.
Estas formas têm a capacidade de reter por algum tempo água no seu interior e que desempenha um papel genético fundamental ao permitir a progressão da meteorização química no fundo e nas paredes das pias. A água é evacuada, quando em excesso, através dos bordos das pias ou por um canal preferencial, de altura inferior à parte restante do bordo.
Entretanto, a água que fica retida nestas concavidades acaba por desaparecer por evaporação provocada pelo sol ajudado pelo vento. É frequente encontrarmos no interior das pias produtos da desagregação física ou da alteração química, nomeadamente areias graníticas, bem como líquenes e musgos colonizando essencialmente as paredes.
As pias apresentam, fundamentalmente, formas circulares, ovóides ou elípticas. Podem igualmente, por influência da estrutura (diáclases e fracturas), ganhar contornos irregulares, ou por coalescência de duas ou mais pias, formas lobadas.
Segundo Twidale e outros autores existem quatro tipos principais de pias ou oriçangas em termos de morfologia.
  1. Pias de fundo côncavo (pits) – apresentam secção hemisférica e desenvolvem-se sobre superfícies suavemente inclinadas. Em muitos casos não têm exutório definido. Quando este existe é estreito;
  2. Pias de fundo plano (pans) – são em comparação com as anteriores, menos profundas, e têm o fundo plano. Habitualmente não têm exutório definido e o transbordo da água faz-se ao longo de todo o contorno da concavidade;
  3. Pias de paredes assimétricas (armchair-shape) – têm uma secção assimétrica segundo a linha de máximo declive. Na parte superior, as paredes da pia têm maior altura que na inferior, que é onde se encontra o exutório. Estas formas são típicas de superfície moderadamente inclinadas (20-30º);
  4. Perfurações cilíndricas (cylindrical hollows) – a sua forma em planta varia, ainda que em geral sejam circulares, com uma secção transversal rectangular. Em alguns casos o cilindro escavado na rocha termina numa fractura de descamação que pode permitir a drenagem da pia, o que evidentemente se produz num estádio final da sua evolução.

 

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