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Couto de Gondufe Multi-cache

Hidden : 8/18/2019
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


GONDUFE

Gondufe é uma freguesia portuguesa do concelho de Ponte de Lima, com 6,08 km² de área e 450 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 74 hab/km². Constituiu até ao início do século XIX o Couto de Gondufe.

 

A escassas centenas de metros da margem esquerda do rio Lima, a freguesia de Gondufe está aproximadamente a oito quilómetros da vila de Ponte de Lima a sede do concelho. Ocupa uma área de cerca de 608 ha, em grande parte estendidos pela encosta serrana, o que lhe proporciona uma localização privilegiada em termos de belezas paisagísticas e de qualidade de vida ambiental. A proximidade com a A3, cerca de 3 Km se tanto, permite a esta terra estar ligada aos centros mais citadinos.

 

O nome Gondufe prova a sua antiguidade através da sua história. Tendo sido fundada ou povoada por algum senhor godo, que lhe terá dado o nome, o topónimo Gondufe será, decerto, corrupção de nome próprio de homem — Gondulfo ou Gundulfo. Aqui existem vestígios de antigas edificações castrejas.

 

Foi uma abadia da apresentação do ordinário, cabeça do antigo Couto de Gondufe. Foi Couto com justiças próprias, e aproveitou do foral de S. Martinho, dado em Lisboa a 2 de Junho de 1515.

 

  Padroeiro - Arcanjo São Miguel

 A igreja paroquial é um templo de uma nave, amplo, com duas sacristias do lado poente.

Miguel significa “Quem como Deus?” É um dos príncipes do céu e protetor dos filhos de Deus e de sua igreja, é o arcanjo da justiça e do arrependimento além de ser de grande ajuda no combate às forças maléficas.

Padroeiro dos paraquedistas e paramédicos.

 


Paço de Sequeiros

Impõe-se em Gondufe o Paço de Sequeiros, com acidentada história. Levantado no século XIV, sofreu em 1660, durante a Guerra da Restauração, um saque e um incêndio dramáticos. Ficou então em ruínas, que se acentuaram pelos anos fora. Mas em 1789 o casamento da herdeira do solar, D. Helena de Castro e Melo, com D. Francisco de Vasconcelos Monteiro de Lima, provocou a reconstrução do edifício. 

Refira-se que os Sequeiros procedem do conde D. Fafes Sarrazim, de Lanhoso, morto na batalha que D. Garcia teve com seu irmão D. Sancho, de Castela, em 1071.

D. Fafes Luz, filho de D. Egas Fafes e neto de D. Fafes Serrazim, foi senhor do couto e solar de Gondufe, por mercê de D. Afonso Henriques.

Situado no antigo Couto de Gondufe, o Paço de Sequeiros é composto por um corpo de planta retangular, do qual sobressai a torre central, coroada por merlões e ameias, e antecedido por um duplo lanço de escadas que permite o acesso direto ao andar nobre. A denominada "casa-torre" foi um dos modelos da arquitetura civil medieval mais empregue no Norte do país durante o período barroco, observando-se vários exemplos na região de Ponte de Lima. O que observamos no Paço de Sequeiros é dos mais raros, pois conserva uma tipologia que já não era muito empregue no século XV, mas que acabou por ser recuperada na centúria de Setecentos, ainda que sem grandes desenvolvimentos e aceitação (AZEVEDO, 1969, pp. 31 e 80).

Os alçados dos corpos residenciais conservam uma feição utilitária, denotando grande depuração nas molduras dos diversos vãos. Os elementos decorativos concentram-se na torre, com a escadaria de acesso a marcar a fachada, o maior dinamismo no desenho dos cunhais, o coroamento de merlões e o brasão de armas, flanqueado pelas duas janelas superiores.
Este último, ostenta as armas das quatro famílias que fizeram a história do Paço, desde a sua origem - Sequeiros, Ferrazes, Rebelos e Vasconcelos. Seguindo os estudos de Francisco de Vasconcelos (1984, p. 73), os Sequeiros foram os primeiros proprietários da casa, entre os séculos XIV e XV, mas acabaram por ser obrigados a fugir para a Galiza e a vender o imóvel. A segunda família, que se manteve na posse do solar até ao século XVII, uniu-se aos Sequeiros, por casamento, na centúria de Quinhentos, razão pela qual estes regressaram à posse da propriedade. Os Rebelos foram responsáveis, no século XVIII, pela unificação da Quinta, entretanto dispersa. Por fim, os Vasconcelos marcaram a sua presença com a reconstrução do imóvel, a partir de 1789, remontando a esta campanha de obras a colocação, na fachada, da pedra de armas que temos vindo a referir.
Através de vários relatos subsistentes, é possível perceber qual a configuração da primitiva habitação. Assim, Manso Lima refere que a casa era uma torre cercada de ameias e de uma cava ou fosso que existiu muito tempo com o nome de casa forte dos Sequeiros e se acha hoje arruinada. Por sua vez, Jorge da Cunha menciona, na primeira metade do século XVII, que esta era uma torre muito antiga, cerrada com cava e ameias como fortaleza, agora muitas pedras e pouco aposento (citados por VASCONCELOS, 1982, p. 184). Sobressai desta leitura o carácter defensivo da torre original, e a sua imponência visual, elementos que deverão estar na origem da opção por este modelo, aquando das obras de reconstrução, da segunda metade do século XVIII.
O estado de degradação da torre era, como se depreende, bastante avançado. Contudo, as obras tiveram início apenas em 1789, prolongando-se até 1806. Estas só foram terminadas em 1915, com a edificação do canto NW, a delimitação do terreiro e a escada interna de acesso ao segundo andar da torre (VASCONCELOS, 1984, p. 71). Curiosamente, a sucessão de intervenções conduziu a que, nos corpos posteriores, algumas das paredes e portas que dividem o interior já tenham sido externas.

O brasão da fachada foi colocado em 1789, e o que se encontra no cunhal é posterior, de 1861, exibindo apenas as armas dos Vasconcelos. Provem da demolida Casa de Sant'Ana, em Azurara, Vila do Conde (VASCONCELOS, 1984, p. 72). (Rosário Carvalho)

A CACHE

A cache é um pequeno frasco de tamanho pequeno, com objetos para troca, logbook e lápis.

Para a encontrar vamos conhecer um pouco de Gondufe, da sua história e património.

Nas coordenadas iniciais N 41º 46.081 W8º 30.690 encontra a igreja de Gondufe.

Continhas? Vamos lá... só três continhas! J

1 – A porta principal da igreja é ladeada por quantas cruzes? (XXX)

2 – Quantos sinos existem na torre da igreja? (YYY) Procure o melhor ângulo para visualizar cada lado da torre.

Agora mais um pouco de História Visual…

Nas coordenadas N 41º 46.084 W 8º 30.874 encontra o Paço de Sequeiros.

(Nota: Não invadir propriedade privada)

3 – Quantos brasões podemos ver olhando de frente para o Paço? (ZZZ)

COORDENADAS FINAIS DO ESCONDERIJO

Para chegar ao esconderijo faça as seguintes substituições:

N 41º 46.(XXX+YYY+180) W8º 30.(ZZZ+884)

Additional Hints (Decrypt)

Wá iviv r nygb fhov… B dhr qr zvz fboebh, b pnznyrãb noevtbh!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)