SOLAR DOS BRASIS
A história desse sugestivo memorial poético, dessa obra de arte que se impõe no remanso de uma paisagem que dobra da Beira para o Douro, o quase enigmático “Solar dos Brasis”, tem seu começo num milagre antigo que se relata nos quadrinhos pintados (ex-votos) que integram, dentro do ouro gasto das molduras, a talha barroca do sumptuoso retábulo da Capela de Nossa Senhora da Penha de França, anexa ao velho solar que pousa a deslado da aldeiazinha da Torre do Terrenho, do Concelho de Trancoso.
Na fachada da Capela, sumptuosa na sua silharia ora queimada do sol nas suas faces Norte e Nascente, uma inscrição correctamente desenhada junto ao pórtico ilustra a origem do monumento:
Esta Capela a mandou fazer para si e seus herdeiros Luís de Figueiredo Monterroio, Capitão da Armada, Guarda-mor e Procurador dos quintos reais que foi nas minas de oiro. 1726-27.
Acontecera que no ano de 1703 Luís de Figueiredo Monterroio, o velho senhor do Solar dos Brasis, que assim o deve ter chamado o povo ao vê-lo levantar, navegava com sua filha Úrsula Angélica ao largo das brasileiras terras da Baia quando uma tempestade ameaça desfazer a embarcação que comandava. E ei-lo prometendo uma capela à Senhora da Penha de França que efectivamente o salvou, voto que ele cumprirá mais tarde com os largos abonos havidos no desempenho do elevado cargo confiado pelo rei.
Hoje permanece meio em Ruínas mas sumptuoso na paisagem envolvente... descubram-no
A CACHE:
A cache encontra-se acessível pelo exterior do perímetro do local,
Está num local discreto onde se poderá sentar e desfrutar este espaço.
Não se encontra em muros nem há necessidade de danificar a flora.
Se necessário façam CITO...
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