Esta paróquia, cujo orago é Nossa Senhora da Conceição, está situada a Sudoeste do concelho de Tomar, confrontando com Asseiceira e Madalena (Tomar); Atalaia (Barquinha); Olaia, Paço e Assentis (Torres Novas).
Em 1701, Paialvo era um simples lugar da diocese de Lisboa, tal como Peralva, Charneca da Peralva, Curvaceiras, Delongo e Vila Nova, segundo o P.e António Carvalho da Costa, na sua Corografia de Portugal. Porém, em 1757, sob a designação de Igreja Nova de Paialvo e a apresentação do Prior de Santiago de Torres Novas, figura como freguesia do Patriarcado, a 21 léguas de Lisboa, tendo como orago Nossa Senhora da Conceição, com 71 fogos.
Em 1798, Paialvo figura já como vila, categoria que manteve até 1836, data em que passou a freguesia do concelho de Tomar, com 400 fogos. Vinte anos depois, tinha 420 fogos e 1280 habitantes.
Em 1872 havia as seguintes capelas: S. Lucas, em Paialvo, de Confraria de S. Lucas Pequeno; Santo António, na Curvaceira Grande; Santa Luzia, na Peralva. E as seguintes confrarias: S. Lucas o Grande e Nossa Senhora do Rosário, S. Lucas Pequeno e Irmandade de Nossa Senhora da Rosa.
Os lugares de culto são, actualmente, os seguintes: igreja paroquial, situada no lugar de Carrazede e datada de 1774; Santa Luzia, no lugar da Peralva; São Sebastião, em Curvaceiras; Nossa Senhora da Luz, em Charneca da Peralva; Nossa Senhora da Purificação, em Paialvo, povoação que deu nome à freguesia; Santa Catarina, em Delongo; e São Brás, em Vila Nova. Todos, com celebração de Missa habitual.
Quanto a património artístico significativo, situa-se na igreja paroquial (Carrazede) e na igreja de Paialvo, sobretudo em talha, imagens e azulejaria.