Skip to content

Birdwatching Multi-Cache

Hidden : 10/9/2020
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   large (large)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


BirdWatching

A baía do Seixal, localizada na margem esquerda do estuário do Tejo, apresenta-se como uma das riquezas naturais do concelho. Esta enseada está abrigada por uma extensa língua de areia, a Restinga do Alfeite.

Nesta restinga existem algumas praias fluviais. Como exemplo disso temos a ponta dos Corvos, uma praia fluvial virada para Lisboa, localmente conhecida como ponta de mato, ou praia dos tesos, é a primeira praia classificada do estuário do Tejo, onde é permitida a prática balnear.

Embora através do projecto Portugal 2020, a autarquia do Seixal tenha em mente a requalificação da zona, para já, permanece um local remoto e tranquilo.

Em terra de pescadores e quintas senhoriais, sempre com uma forte actividade ligada ao rio, também a seca do bacalhau está associada á ponta do mato, desde 1917, altura em que se intalaram nesta zona três empresas ligadas a esta actividade. A Luso-Brasileira, a Sociedade Lisbonense de Pesca de Bacalhau e a Companhia Atlântica de Pesca.

Do conjunto de edifícios aqui construídos para este fim, permanece ainda, mas em mau estado de conservação, o da seca de bacalhau da Companhia Atlântica de Pesca

Hoje, ruinas, são um museu a céu aberto de arte urbana, onde artistas deixam a sua marca!

 

Dez por cento do território do concelho do Seixal faz parte da Reserva Ecológica Nacional (REN). Ai estão inseridos o Sapal de Coina, o Sapal do Talaminho e o Sapal de Corroios, locais importantes dos património natural do concelho.

Aqui, o sapal de corroios é a zona húmida mais bem conservada de todo o estuário do Tejo, a sul de Alcochete, sendo de salientar a riqueza ornitológica e a fauna aquática ali existentes.

Zona de domínio público hídrico, abrangida pela legislação da Reserva Ecológica Nacional, desempenha um papel vital para as populações de peixes, bivalves, crustáceos e aves limícolas, residentes e migratórias do estuário do rio Tejo. Vários estudos botânicos realizados pela Faculdade de Ciências de Lisboa concluíram como características peculiares desta formação vegetal a grande produtividade biológica e a capacidade de despoluição das águas. É um ecossistema que tem capacidade de armazenar e sequestrar metais pesados, junto às raízes da vegetação, tornando-os inativos.

O Sapal é ainda um amortecedor de temporais, absorvendo a grande energia das ondas de tempestade e atuando como reservatório das suas águas reduzindo assim os danos para o interior. Constitui abrigo e proteção dos peixes juvenis contra predadores, garantindo a sua sobrevivência e a manutenção dos stocks de pesca das zonas costeiras adjacentes. Esta área têm vindo a abrigar várias espécies de aves protegidas por Directivas da União Europeia.

 

A baía do Seixal, na qual se incluí o sapal de Corroios, é um verdadeiro oásis de vida selvagem numa zona intensamente urbanizada e transformada pelo homem. Nas vastas áreas de lodo que ficam a descoberto durante a maré vazia, é possível observar um grande número de aves limícolas a alimentarem-se. Na maré cheia, as manchas de vegetação que permanecem emersas proporcionam refúgio a várias aves aquáticas. De facto, neste habitat estuarino ocorrem inúmeras espécies de aves aquáticas, incluindo o flamingo (Phoenicopterus ruber), a garça-real (Ardea cinerea), a garça-branca (Egretta garzetta), o corvo-marinho (Phalacrocorax carbo), o alfaiate (Recurvirostra avosetta), o perna-longa (Himantopus himan-topus), o perna-vermelha-comum (Tringa totanus), o maçarico-de-bico-direito(Limosa limosa), os pilritos (Calidris sp.), as tarambolas(Pluvialis sp.), a rola-do-mar (Arenaria interpres), a galinha-de-água (Gallinula chloropus), o pato-real (Anas platyrhynchos), a gaivota-de-asa-escura (Larus fus-cus), o guincho (Larus ridibundus) e os borrelhos (Charadrius sp.)

A zona adjacente ao sapal, e o próprio sapal durante a maré alta, assumem bastante relevância enquanto área de alimentação e abrigo para várias espécies de peixes que utilizam o estuário com área de viveiro, como o sargo-do-Senegal (Diplodus bellottii), o sargo-safia (Diplodus vulgaris), o robalo-legítimo (Dicentrarchus labrax), e ainda espécies residentes como o xarroco (Halobatrachus didactylus) e o caboz-comum (Pomatoschistus microps). É também um local particularmente importante para espécies piscícolas detritívoras como as taínhas (família Mugillidae). Na baía ocorrem ainda várias espécies de invertebrados, que servem de alimento a aves e peixes, nomeadamente crustáceos, como o caranguejo-verde (Carcinus maenas) e o camarão-de-água-doce (Palaemon longiros-tris), gastrópodes (búzio, Hydrobia ulvae) e poliquetas (minhoca-da-pesca, Hediste diversicolor).

 

A Cache

Para conseguires chegar ao GZ, pretendemos dar a conhecer algumas especies de aves que coabitam connosco, assim como se irão deslocar a alguns pontos, onde é evidente a influencia delas, nos artistas locais.

Aproveitem, disfrutem e na abordagem ao container, tenham cuidado, porque esperamos que eventualmente tenha habitantes.

Divirtam-se e se possivel pratiquem C.I.T.O.

 

Additional Hints (Decrypt)

Cryn qvervgn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)