
Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira
A 28 de setembro de 1957 foi inaugurada a Cadeia Central do Norte, recebendo os seus primeiros reclusos em dezembro do mesmo ano.
Inicialmente destinada a reclusos condenados a penas de prisão superior a seis meses, as suas instalações permitiam que se alojassem, em separado, outras categorias de População Prisional, como era o caso dos menores a aguardarem entrada na Prisão-Escola e, por outro lado, dos delinquentes de difícil correção.
Com uma área de 80 hectares, dispõe ainda de cerca de 200 hectares de terreno à sua volta.
Tem uma disposição arquitetónica igual à do Estabelecimento Prisional do Linhó, que se assemelha a um "H", sendo a designação correta de "ferradura". Neste caso, duas "ferraduras" encostadas, ou seja, o Estabelecimento é constituído por duas alas laterais ligadas por uma ala transversal, englobando celas individuais e camaratas. As celas distribuem-se pelas alas A e B existindo ainda dois pátios cobertos e quatro descobertos.
Carateriza-se essencialmente por uma intensa atividade laboral intramuros, com especial incidência em trabalhos de marcenaria, fator a que não é alheia a sua localização geográfica. Realce-se, aliás, a colocação de número significativo de reclusos em empresas da região que se dedicam àquela atividade económica.
Em 1998 entrou em funcionamento uma Unidade de Saúde devidamente equipada e capaz de fazer face às solicitações dos reclusos do próprio EP e de outros da Região Norte. Está em fase de conclusão a construção, num terreno contíguo ao Estabelecimento, de um novo espaço prisional com capacidade para cerca de 300 reclusos.
A População Prisional é constituída por reclusos condenados, maioritariamente oriundos do Norte.
Ocupação laboral
Setor Agro-pecuário:
- Criação de ovelhas e Culturas Arvenses.
Setor Oficinal:
- Marcenaria.
- Serralharia Civil
- Sapataria
- Cantaria e Artesanato
Outras Áreas:
Localização / Entrada
- N 41° 15.100' W 8° 26.320'
Saúde
A Unidade de Saúde do EP está equipada com gabinete de estomatologia (que recebe os reclusos do EP de Guimarães) e enfermaria com dezanove camas, e é constituída por um médico dentista, um médico psiquiatra, um médico infeciologista, dois clínicos gerais, dois psicólogos clínicos, quinze enfermeiros e três auxiliares de ação médica. É realizado um rastreio anual da tuberculose e, sistematicamente, vacinação contra a Hepatite B (reclusos e funcionários).

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