
Tarouca - O Vale Encantado

Origem lendária do VALE ENCANTADO
Consta que um certo monge, da Ordem de Cister, de seu nome: Lalim de Bigorne, frade residente em S. João, homem afável e palavroso, muito alto, largo de ventre, já entradote e muito dado aos prazeres mundanos. As liturgias monacais obrigatórias eram cada vez mais uma maçada e um suplício, nem mesmo “O alívio”, por ser pequeno e baixo lhe trazia conforto às pesadas cadeiras e aos jarretes cada vez mais incomodativos, no entanto o seu pensamento vagueava, constara -lhe que entrara uma nova noviça, Isabel de Britiande no Convento de Salzedas.
Pensado e feito, por todos os motivos e mais este, ali faria mais uma incursão, pela calada da noite, puro vício…
- Na madrugada seguinte ao escapulir-se, à saída de Salzedas encontra-se com a caravana de Josué Mezio “o Almocreve”a caminho de Lamego, como amigos que eram (favores mútuos, só ficava a perder na sua fazenda o pérfido Sr. De Cambres), o bom frade debaixo das vestes, passava a portagem da Torre e Ponte Murada de Ucanha, ouro perfumes, especiarias e mesmo sedas.
Como contrapartida, garantia, os manjares e o bom vinho da Tasquinha do outro lado da ponte.

Após o suculento repasto de balusaque e de 12 canecas emborcadas, uma por cada um dos santos apóstolos, em amena cavaqueira com Josué e um dos guardas, do Sr. De Cambres, à Torre e ponte de Ucanha, sente-se mal, coração a palpitar, calores, frios e a desfalecer…
Transportado e deixado por Josué, no Hospício de Idosos de Tara Ouca (surda), ao cuidado das irmãs, foi-lhe ministrada uma infusão de licor à base baga de sabugueiro o que o reanimou o suficiente para começar a namoriscar com as irmãs, escusado será dizer que do pescoço para cima funcionava tudo muito bem, o problema era do pescoço para baixo. Posto isto e após ter emborcado uma caneca de um vinho com borbulhas e espuma, segredo das irmãs do Hospício, sente-se suficiente bem para retomar o caminho de regresso.
Caminho acima em direcção ao mosteiro, matutando no que lhe acontecera, levanta a vista em direcção aos montes na direcção de Santa a Helena e estes parecem-lhe os seios da bela Britiante deitada nas nuvens, baixa a vista, concluíra que só poderia ser obra do DEMO, ou ao algum mal entendido com nosso Sr. Jesus Cristo, lembrara-se que não emborcara a 13ª caneca em sua homenagem.

- Na passagem por Outeiro e com os jarretes em ferida resolve mergulhar os pés na Ola do Varosa, um verdadeiro alívio para os pés. Retomando o caminho lá chega e entra no mosteiro, prometendo a construção de uma ermida no alto do monte em homenagem à Santa e não esqueceu o Cristo Rei para manter o DEMO bem longe lá para as suas Terras (Terras do DEMO)
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