As espécies de musgo podem ser classificadas em função da preferência por classes de substrato, sendo comum agrupar as espécies, ou grupos de espécies, entre outras, nas seguintes categorias: (1) musgos típicos das rochas e dos substratos rochosos; (2) musgos típicos dos solos minerais expostos; (3) musgos típicos dos solos perturbados, grupo que inclui a maioria das espécies ruderais; (4) musgos típicos dos solos ácidos e zonas húmidas fortemente acidificadas, grupo que inclui as espécies típicas das turfeiras e dos pântanos distróficos; (5) musgos típicos dos solos calcários e das rochas detríticas carbonatadas; (6) musgos típicos das áreas de nascentes difusas de água em falésias e das áreas de pulverização de cascatas; (7) musgos das zonas permanentemente encharcadas das margens de cursos de água; (8) musgos dos solos humosos fortemente ensombrados, típicos do sub-bosque de florestas; (9) musgos dos troncos caídos, troncos e restos de madeira queimados, bases dos troncos de árvores; e (10) musgos epífitos e epífilos crescendo sobre troncos e ramos de árvores, caules e folhas.
As espécies de musgos que crescem sobre as árvores ou à sua sombra imediata são muitas vezes específicas, aparecendo sempre associadas a determinadas espécies arbóreas, ou grupo de espécies. Existem espécies que preferem coníferas em detrimento de árvores de folha larga, espécies que preferem os carvalhos face às faias e outras espécies similares, e vice-versa.[7] Apesar de ser muito frequente encontrar musgos que crescem sobre as árvores como epífitas, nunca são parasitas às árvores.
Usos tradicionais
As sociedades pré-industriais utilizaram os musgos que cresciam nas suas regiões para múltiplos usos, com destaque para os povos das regiões circumpolares da Eurásia e da América do Norte.
Os lapões e muitas tribos norte-americanas usaram musgos para confeccionar camas. Os musgos também foram usados como isolamento térmico, tanto para habitações quanto roupas. Tradicionalmente, em alguns países escandinavos e na Rússia musgo seco era usado como isolamento entre toros em cabanas de troncos. Também as casas tribais do nordeste dos Estados Unidos e do sudeste do Canadá usavam musgo para preencher fendas em casas de madeira. Os povos das regiões circumpolares e alpinas usaram musgos para isolamento em botas e luvas. Ötzi, o Homem do Gelo dos Alpes, tinha botas preenchidas com uma camada isolante de musgo.
Nas regiões europeias onde ocorre esfagno era comum o seu uso na confecção de almofadas e em trabalhos de estofador.
A capacidade do musgo seco para absorver fluidos tornou o seu uso prático tanto para fins médicos como culinários. Os povos tribais da América do Norte usavam musgos para fraldas, compressas para feridas e para absorção do fluido menstrual.
As tribos do Pacífico Noroeste, nos Estados Unidos e Canadá, usaram os musgos para limpar o salmão antes da secagem e para assar a fogo lento e cozer a vapor bolbos de Camassia (quamash ou camas) em escavações cheias de musgo molhado que ardia lentamente, mantendo temperaturas elevadas e saturação de vapor de água durante muitas horas. As cestas de armazenamento de alimentos e cestas de fervura de alimentos destes povos eram também forradas com musgos.
Nas regiões rurais do Reino Unido, a espécie Fontinalis antipyretica era tradicionalmente utilizada para extinguir fogos, já que pode ser facilmente encontrada em grandes quantidades e rapidamente recolhida nas margens de cursos de água lentos, sendo capaz de reter grandes volumes de água que ajudavam a apagar as chamas. Este uso histórico está reflectido no seu epíteto específico antipyretica, cujo significado aproximado é "contra o fogo".
Na Finlândia, musgos das turfeiras foram usados para fazer pão em períodos de fome.
Fonte: Wikipédia
A cache é uma cache banal. Serve para mais uma no passeio!
**Agradeço que não movam as caches do sítio, é-me muito difícil fazer a manutenção quando tenho de andar à procura das minhas caches... Prejudica a manutenção e dificulta tê-las sempre em boas condições.**
English
Moss species can be classified according to the preference for classes of substrate, being common to group the species, or groups of species, among others, in the following categories: (1) mosses typical of rocks and rocky substrates; (2) mosses typical of exposed mineral soils; (3) mosses typical of disturbed soils, a group that includes most of the ruderal species; (4) mosses typical of acidic soils and heavily acidified wetlands, a group that includes species typical of peatlands and dystrophic swamps; (5) mosses typical of calcareous soils and carbonated detritic rocks; (6) mosses typical of areas of diffuse water springs in cliffs and areas of spraying cascades; (7) mosses from areas permanently soaked along the banks of watercourses; (8) mosses from heavily shaded humid soils, typical of the understory of forests; (9) mosses from fallen logs, logs and burnt wood scraps, bases of tree trunks; and (10) epiphytic and epiphytic mosses growing on tree trunks and branches, stems and leaves.
The species of mosses that grow on trees or in their immediate shade are often specific, always appearing associated with certain tree species, or group of species. There are species that prefer conifers over broadleaf trees, species that prefer oaks over beech trees and other similar species, and vice versa. [7] Although it is very common to find mosses that grow on trees as epiphytes, they are never parasitic on trees.
Traditional uses
Pre-industrial societies used the mosses that grew in their regions for multiple uses, with an emphasis on the peoples of the circumpolar regions of Eurasia and North America.
The Lapps and many North American tribes used moss to make beds. Mosses were also used as thermal insulation, both for homes and clothing. Traditionally, in some Scandinavian countries and Russia, dry moss was used as insulation between logs in log huts. Also, tribal houses in the northeastern United States and southeastern Canada used moss to fill cracks in wooden houses. The people of the circumpolar and alpine regions used moss for insulation in boots and gloves. Ötzi, the Iceman from the Alps, had boots filled with an insulating layer of moss.
In European regions where sphagnum occurs it was common to use pillows and upholstery work.
The ability of dry moss to absorb fluids has made its use practical for both medical and culinary purposes. The tribal peoples of North America used moss for diapers, wound compresses and for absorbing menstrual fluid.
The Pacific Northwest tribes, in the United States and Canada, used mosses to clean salmon before drying and to slow fire and steam beds of Camasia (quamash or beds) in excavations filled with slowly burning wet moss, maintaining high temperatures and water vapor saturation for many hours. The food storage baskets and food boiling baskets of these peoples were also lined with mosses.
In rural areas of the United Kingdom, the species Fontinalis antipyretica was traditionally used to extinguish fires, as it can be easily found in large quantities and quickly collected on the banks of slow water courses, being able to retain large volumes of water that helped to extinguish the flames. This historical use is reflected in its specific antipyretic epithet, whose approximate meaning is "against fire".
In Finland, peat mosses were used to make bread in times of famine.
Wikipedia Source
The cache is a commonplace cache. Fits one more on the ride!
** Thank you for not moving the caches on the site, it is very difficult for me to do maintenance when I have to go looking for my caches ... It impairs maintenance and makes it difficult to keep them in good condition. **