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Uma Vista para Alvares_@ Traditional Cache

Hidden : 5/13/2021
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


500Anos

Uma Vista para Alvares

O topónimo Alvares, ao que tudo indica, é o plural do apelativo arcaico "alvar", espécie de carvalho, actualmente designado por alvarinho, sendo então alvares, um lugar abundante em carvalhos, que era o caso na altura da denominação, por volta do século XI ou XII.  
"A origem de Alvares perde-se na noite dos tempos, e ninguém sabe exactamente quando nem por quem foi fundada. Os nossos primeiros reis lhe deram grandes privilégios. Teve foral velho. E, mais tarde, na revisão deste, o nosso rei D. Manuel I dignou-se conceder-lhe as antigas honras de vila, refere o Professor Anselmo dos Santos Ferreira, nas suas "Memórias acerca da Vila de Alvares".
  
"Foi sede de concelho, desde remota época, até à publicação do decreto de 24 de Outubro de 1855. O concelho era constituído pela freguesia de Alvares e pela de Portela do Fojo - criada em 1795."
  
Do lugar, escreveu o padre Cardoso nos meados do séc. XVIII: 
         "Vila na província da Beira Arcediago de Penela... tem seu assento num ameno vale entre outeiros. Corre por junto dela a grande ribeira do Sinhel que acaba em um pequeno rio a que se chama Unhais, que se mete no rio Zêzere. De fronte da matriz da vila, há uma fonte a que se chama de S. Mateus, cuja água é muito fria e tem virtude especial contra o mal da opilação. Pelo direito de padroado, é de crer que o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra tivesse tido aqui bens nos Sécs. XII a XIV." 
  
Alvares, antiga vila, entre montes e pinhais. Já foi sede de concelho, até 24 de Outubro de 1855, por decreto de lei foi extinto o concelho de Alvares, passando a freguesia de Alvares a integrar o concelho de Góis.
A origem de Alvares perde-se nos tempos, não se sabendo exactamente quando nem por quem foi fundada.
Os nossos primeiros reis deram-lhe grandes privilégios. Teve foral velho, dado em Coimbra, no mês de Setembro de 1281, pelo Rei D. Afonso III. Mais tarde, em Lisboa, a 4 de Maio de 1514, e na revisão daquele, D. Manuel I, aquando das ordenações Manuelinas, dignou-se conceder-lhe antigas honras de Vila (Livro dos forais novos da Beira).
  
Em 1762, era vila na correição de Tomar, Estremadura.
Sede de concelho na Beira, em 1821, detinha 492 fogos e 2267 habitantes.

Em 1826, alargou a sua área de jurisdição, tendo agregado a freguesia da Portela do Fojo - criada em 1795 com 104 fogos.
Em 1835, era concelho no julgado de Figueiró dos Vinhos, Beira Baixa.
Em 1842, concelho no distrito de Coimbra, província do Douro.
  
Em 24 de Outubro de 1855, por decreto publicado, é extinto o concelho de Alvares, passando a freguesia de Alvares a integrar o concelho de Góis.
  
O rio Sinhel que toma o nome do local onde tem a sua origem, na Serra da Lousã, banha a vila de Alvares. Nos tempos mais recentes dotado com uma represa desmontável, a qual cria uma piscina natural, delícia e prazer de quantos que a frequentam.
  
A ponte de pedra, que une Cacilhas e o Soito com os seus dois grandes arcos, e que segundo se crê, foi construída em 1858.
 

Ponte


A igreja matriz de São Mateus, oferecida a S.Mateus, orago da freguesia, fica situada no extremo sul da Serra do Sinhel, quase no cimo da povoação. A sua arquitectura actual, após obras de reparação e restauro, já nada tem a haver com a arquitectura Filipina de antanho. Na verga da porta principal, está gravada a data de 1616. Mesmo ao lado da igreja existia um cemitério que foi destruído nas segundas eleições após o 25 de Abril. Mais tarde foi construído no local deste mesmo cemitério um jardim infantil, que nos nossos dias se encontra completamente deteriorado.
  
Nas Corelas encontra-se erigida a escola primária, restaurada há pouco tempo por já ser centenária e considerada monumento nacional.
O antigo edifício dos Paços do Concelho, que se situava junto ao Soito, já não existe, tendo sido objecto de demolição.
  
O Pelourinho que se encontra junto ao terreno da casa paroquial situava-se há 488 anos atrás no Soito. Este marco servia para aplicar a justiça em praça pública excepto a pena de morte, que naquele consistia em enforcar o culpado. O enforcamento na entrada para a vila para que todos os habitantes "sentissem" a justiça e a temessem, servindo de exemplo para todos. 
  
Ao fundo da vila, da confluência do ribeiro do Caniçal com o rio Sinhel, ergue-se a capela do Mártir São Sebastião, não se sabe a data da sua construção mas sabe-se que foi reedificada em 1804.
  
Sobre o dorso do bairro da Ladeira ergue-se, desde 1904, o vasto cemitério. 
  
À entrada da vila, situa-se de construção recente, o Parque de Jogos e o Quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis e uma Estátua de homenagem ao "Resineiro".

Resineiro

 

 

 

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Additional Hints (Decrypt)

An onfr qb vyhzvanqb...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)