Guarda Nacional Republicana (GNR)
A Guarda Nacional Republicana (GNR) é uma força de segurança de natureza militar, constituída por militares organizados num corpo especial de tropas e dotada de autonomia administrativa, com jurisdição em todo o território nacional e no mar territorial.
Apesar de ter sofrido os reflexos diretos dos períodos de crise ou de ameaça à ordem e à segurança, aumentando ou diminuido os seus efetivos com variações de amplitude da ordem dos 8 mil efetivos, manteve, contudo, como características praticamente inalteráveis e fundamentais, a sua organização militar, a dupla dependência governamental do Ministro da Defesa e da Administração Interna e a sujeição ao Código de Justiça Militar.
A Guarda tem por missão, no âmbito dos sistemas nacionais de segurança e proteção, assegurar a legalidade democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, bem como colaborar na execução da política de defesa nacional, nos termos da Constituição e da lei.

Pela sua natureza e polivalência, a GNR encontra o seu posicionamento institucional no conjunto das forças militares e das forças e serviços de segurança, sendo a única força de segurança com natureza e organização militares, caracterizando-se como uma Força Militar de Segurança.
A Guarda constitui-se assim como uma Instituição charneira, entre as Forças Armadas e as Forças Policiais e Serviços de Segurança.
Em situação de normalidade, a Guarda executa fundamentalmente as típicas missões policiais, mas não só, porque decorre da sua missão, a atribuição de missões militares no âmbito da defesa nacional, em cooperação com as Forças Armadas e é aqui que reside a grande diferença para com as Polícias.
Em situações de estado de emergência ou de sítio, devido à sua natureza, organização e à formação dos seus militares, apresenta-se como a força mais indicada para atuar em situações problemáticas e de transição entre as Polícias e as Forças Armadas.
Já em caso de guerra, pela sua natureza militar e pelo dispositivo de quadrícula, que ocupa todo o território nacional, pode, isoladamente ou em complemento, desempenhar um leque muito alargado de missões das Forças Armadas.

Antigo Destacamento da GNR de Alenquer
O Destacamento Territorial de Alenquer, pertencente ao Comando Territorial de Lisboa é responsável pelos Postos de Alenquer, Merceana, Azambuja, Aveiras de Cima e Cadaval e conta com um efetivo de aproximadamente 50 militares.
O antigo Destacamento Territorial situava-se na antiga cadeia da comarca na vila Alta de Alenquer, na Rua 1º Sargento da GNR Arnaldo Mota.

Novo e Atual Destacamento da GNR de Alenquer

O novo Destacamento Territorial situa-se entre as vilas de Alenquer e Carregado, num terreno cedido pelo município e representa um investimento de cerca de 1 milhão e 400 mil euros.
Apesar de ser financiado pelo ministério da Administração Interna, no protocolo o município assume-se como responsável pela execução da obra.
O novo edifício é constituído por rés do chão e primeiro andar, sendo que no piso inferior se vão localizar os serviços, nomeadamente área de atendimento, secretaria, gabinetes, salas de detenção, cozinha, refeitório e balneários. No piso superior ficam localizados os quartos para os militares em serviço.
O projeto inclui ainda a construção de dois edifícios destinados a garagem e anexos, numa área total de 950 metros quadrados.
Inauguração - Dia 25 de abril de 2022
No âmbito das comemorações do Dia da Liberdade, o município de Alenquer inaugurou o novo quartel do destacamento da Guarda Nacional Republicana (GNR).
A cerimónia de inauguração decorreu no dia 25 de abril e contou com a participação de José Luís Carneiro, Ministro da Administração Interna, de Isabel Oneto, Secretária de Estado da Administração Interna, de Marcelo Mendonça de Carvalho, Secretário Geral do Ministério da Administração Interna, e de Rui Clero, Comandante-Geral da GNR.
O destacamento territorial de Alenquer é responsável pelos postos de Alenquer, Merceana, Aveiras de Cima, Azambuja e Cadaval.



