Santa Eulália de Arnoso é uma freguesia portuguesa do município de Vila Nova de Famalicão, com 2,68 km⊃2; de área e 1 111 habitantes (Censos 2011)
É nesta freguesia que podemos encontrar O Buraco do Olheiro, em que a lenda se descreve no seguinte:
"Na freguesia de Santa Eulália de Arnoso, concelho de Vila Nova de Famalicão, na falda do monte vulgarmente chamado de Santa Baia, próximo à Ponte do Olheiro, que atravessa um fragoso regato, há uma lapa a que o povo, desde remotas eras, dá o nome de - Buraco do Olheiro. O Buraco do Olheiro é um subterrâneo que tem aproximadamente um quarto de légua até ao monte de Palhares, onde antigamente havia um castelo dos mouros, e por sinal que ainda se encontram, por lá, pedras e tijolos do castelo. Mas Jesus! Há que tempos que isso foi: eu já o ouvia contar à minha mãesinha (que Deus lhe fale na alma) que já lho contava o paisinho dela. Ora, como eu ia dizendo, viveu nesta freguesia, no tempo dos pagãos e dos mouros, um lavrador que tinha uma manada de bois que mandava pastar aí para o pé do Buraco do Olheiro. Uma das vacas vinha do monte sempre mais farta do que as outras, mas o que admirava era que a vaca tinha uma cria, e quando recolhia à corte nunca trazia leite... O lavrador desconfiou que lho tiravam por lá, e, vão depois, foi-se pôr à vigia e viu que a vaca entrou para o Buraco do Olheiro, e quando ela já ia longe, foi a correr atrás e ainda se lhe agarrou ao rabo. A vaca foi indo, indo, por baixo do subterrâneo, e, quando chegou lá para ao pé do monte Palhares, pôs-se a pastar num prado de rica erva. Entrementes, apareceram as mouras e muitos mouros, que nada disseram ao lavrador, que estava benzido do que via... Um dos mouros, foi tirar o leite à vaca, mas o lavrador nunca se desamarrou do rabo, se não ficava lá encantado. A vaca depois de ter pastado até fartar veio-se embora e o lavrador seguiu-a, sempre amarrado, e quando chegou a casa contou tudo à mulher, mas tão tolhidinho ficou que, passados três dias morreu. Foi assim que se soube que no Buraco do Olheiro há mouras e mouros encantados; muita riqueza e até sinos de ouro, que o homenzinho (Deus lhe fale na alma) viu lá dentro. Ainda hoje nenhum mancebo, ainda que seja um valentão, se atreve a passar de noite, perto do Buraco do Olheiro porque empecem lá coisas ruins e feitiçarias." [Fonte: Abílio de Magalhães Brandão]
Existem relatos de quem já entrou e passou neste local e rumores de pessoas que desapareceram lá. No verão, o nível das águas torna possível visualizar o local, tal poderá não se verificar no inverno quando o nível das águas sobe.
O ponto de referência mencionado é a ponte medieval sobre o rio, que poderão visitar.
A cache contém logbook e é necessário material de escrita, não tendo objetos para troca. Para chegar á cache devem estacionar o carro, no local marcado para o efeito. Deverão seguir pela rua em frente, em terra batida, poucos minutos depois deverão estar perto do rio e deverão passá-lo e virando logo a direita, estão prontos para as buscas.
Por favor, tenham cuidado a aceder á cache ela está muito próxima da margem, não caiam! A partir desse local desta, O Buraco do Olheiro fica sensivelmente a 3 metros a direita. O local é sossegado, pedimos na mesma o cuidado com possíveis muggles, e que evitem grandes modificações do local, exceto no que toca a lixo, nesse caso, façam CITO, por favor.
BOAS CACHADAS!