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Penedono, Terras do Magriço - Bonus LAB Mystery Cache

Hidden : 1/1/2024
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


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História As terras de Penedono são bastante antigas e remontam a períodos anteriores à nossa nacionalidade. O topónimo “Antas” (uma das freguesias do concelho) deriva dos monumentos neolíticos que chegaram até nós; nos montes implantaram-se castros e os Romanos aqui encontraram ouro, prata e metais preciosos. Por estas terras vaguearam vários povos: bárbaros, alanos, vândalos, suevos e godos.

Dois séculos mais tarde foi a vez dos Muçulmanos que por muitos anos de fixaram nesta terra, até serem definitivamente expulsos no século XI, por Fernando Magno, rei de Leão.

O primeiro documento que refere o nome Penedono data de 960, onde se pode ler “Pena de Dono”, o que significa Penha ou Castelo de Dono, sendo este último um nome próprio vulgar no século em questão. Este documento é, nada mais, nada menos, do que uma carta, através da qual Chamoa
Rodrigues (que temia a sua morte devido a doença) cede grande parte dos seus bens a Mumadona Dias, sua tia. Entre esses inúmeros bens, figuravam castelos como os de Trancoso, Numão, Almendra, Pena de Dono, entre outros.

O sincelo, congelamento das gotas de água nos telhados das casas, é próprio de uma região habituada a geadas e orvalhos durante o rigoroso o Inverno. "O Sincelo" também é um grupo de cantares de Penedono.

Este é um concelho que vive essencialmente da castanha, a sua maior colheita anual, exportada para os Estados Unidos da América, entre outros mercados.

A ocupação humana do seu sítio certamente remonta a época pré-romana, embora não

seja possível afirmá-lo com exatidão. As fontes documentais mais antigas mencionam esta área apenas à época da Reconquista cristã da Península Ibérica aos mouros, a propósito do repovoamento da região após a vitória das forças de Ramiro II de Leão na batalha de Simancas (939).

A defesa desta parte do território foi confiada a Rodrigo Tedoniz, marido de Leodegúndia (irmã de Mumadona Dias) com quem gerou D. Flâmula (ou com quem com quem gerou D. Flâmula (ou Chamoa Rodrigues). Rodrigo viria a ser alcaide dos castelos do soberano e, nessa função, teria
determinado a reedificação do Castelo de Penedono. Posteriormente, em 998 da Era Hispânica (960 da Era Cristã), Chamoa Rodrigues, achando-se gravemente enferma, fez-se conduzir ao Mosteiro de Guimarães, instituindo como testamenteira
a sua tia Mumadona, com o encargo de dispor de seus bens para fins de beneficência. Entre eles, incluía-se uma série de castelos e respectivas gentes (penellas et populaturas) na fronteira da Beira Alta, entre os quais este, de Penela. Durante o século XI, ao sabor dos avanços e recuos

das fronteiras cristãs, Penedono e o seu castelo mudaram de mãos em diversas ocasiões. A sua reconquista definitiva deveu-se à ação do rei leonês Fernando Magno (1064). Um inventário dos bens do Mosteiro de Guimarães, lavrado em 1095, relaciona o Castelo

de Penedono entre outros bens anteriormente legados por D. Chamoa. Com a emancipação política de Portugal, os seus domínios passaram a integrar os da jovem nação. D. Sancho I (1185-1211), ante a situação estratégica de Penedono, próxima à linha fronteiriça, incentivou o repovoamento dessas terras através de
Foral  (1195), ao mesmo tempo em que determinava a reconstrução das suas defesas. O seu sucessor, D. Afonso II (1211-1223) confirmou-lhe o foral em 1217. A povoação e o seu castelo também tiveram a atenção de D. Dinis (1279-1325), que lhe determinou reforços na defesa.
A atual configuração do castelo remonta aos fins do século XIV, quando D. Fernando (1367-1383) incluiu a povoação no termo de Trancoso. Diante da intenção da edilidade de arrasar o Castelo de Penedono, os homens-bons desta vila insurgiram-se, logrando a sua autonomia. Esses domínios foram então doados a

D. Vasco Fernandes Coutinho, senhor do couto de Leomil, que fez reconstruir o castelo. No contexto da crise de 1383-1385, tendo falecido na Primavera de 1384 o alcaide de Penedono, Vasco Fernandes Coutinho, sucedeu-o na função o seu filho, Gonçalo Vasques Coutinho. Leal ao partido do Mestre de

Avis, foi-lhe confiado, no início de 1385 o encargo de chefiar as forças do Porto que conquistaram o Castelo da Feira. Posteriormente, distinguiu-se, por mérito, na batalha de Trancoso (Maio de 1385), o que lhe valeu a promoção ao posto de marechal. Acredita-se que, no Castelo de Penedono,

tenham nascido os filhos deste alcaide e, dentre eles: o primogénito, Vasco Fernandes Coutinho, 1º conde de Marialva, que integrou a malfadada expedição a Tânger (1437); e Álvaro Gonçalves Coutinho, o cavaleiro alcunhado Magriço, herói da narrativa dos Doze Pares de Inglaterra,
imortalizado por Camões no Canto VI de Os Lusíadas. Os descendente do conde de Marialva mantiveram interesses no Castelo de Penedono, a saber: D. Gonçalo Coutinho, que herdou o titulo condal, e D. Fernando Coutinho, ambos integrantes da segunda expedição a Tânger (1464), onde o

primeiro perdeu a vida; os seus netos, D. João Coutinho, 3º conde de Marialva, e D. Francisco Coutinho, 4º Conde de Marialva por sucessão de seu irmão, falecido sem descendência, ambos integrantes da expedição que conquistou Arzila (1471), que ao primeiro custou a vida.

Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), a vila recebeu o Foral Novo (1512), o que atesta a sua importância à época. Foram realizadas, nesta conjuntura, novas obras no castelo, para o que terá contribuído a influência do 4º conde de Marialva, vedor das obras reais na Beira, cuja filha única,
D. Guiomar Coutinho, desposou o infante D. Fernando. Falecendo o conde sem descendência, e sua filha, dois anos depois, também sem descendência, extinguiu-se a família Coutinho.

O que são as Adventure Lab?

A plataforma Adventure Lab pode ser uma ótima maneira de expandir o geocaching. Cada aventura permite aos jogadores explorar e aprender através de histórias e experiências baseadas em localizações interativas.

Em contraste com outro tipo de geocaching, as aventuras são virtuais (sem um container), pode ser dentro de casa e pode estar mais perto do que 161m de distância das outras caches. Isso permite que os criadores da Aventura possam inovar e testar novas ideias para fazer geocaching ainda mais divertido!

Como se faz uma Cache Adventure Lab?

- Faça o download da aplicação gratuita Adventure Lab.

- Faça login com a sua conta Geocaching.com.

- Selecione uma aventura nas proximidades do diretório global. Para aventuras particulares, use scanner de código QR do seu telemóvel para abrir a aventura na aplicação Adventure Lab.

- Navegue até ao local da aventura e siga as instruções na descrição.

Inicia tua Aventura!

NOTA: Todas as respostas são escritas conforme está no GZ de cada ponto da Adventure Lab, e tudo em Português. Não interessa letras maiúsculas ou minúsculas, existindo números, é escrito em alfabeto árabe (o número), pode existir acentuações ou caracteres especiais!

A Bónus Cache:

O ponto virtual encontra-se junto do Monumento ao Magriço, não contem qualquer container, apenas se trata onde podem começar a adventure Lab, e assim ficarem a conhecer este monumento. A coordenada final desta enigma será desvendada após a recolha de todas as letras para calcular a formula para esta cache!

Trata-se de um container de tamanho other, integrado no local e apenas possui logbook, pelo que devem levar material de escrita! Sejam discretos nas buscas, principalmente se existirem Muggles no GZ.

Formula: N 40° 59.ABC W 007° 23.DBE

Para abrilhantar o teu log, não sendo obrigatório, carrega algumas fotos da tua aventura que não apresentem spoilers das respostas, nem do esconderijo final e/ou container!!!

 

Additional Hints (Decrypt)

Vagrtenqn ab ybpny. Frwnz qvfpergbf!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)