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História As terras de Penedono são bastante
antigas e remontam a períodos anteriores à nossa nacionalidade. O topónimo
“Antas” (uma das freguesias do concelho) deriva dos monumentos neolíticos que
chegaram até nós; nos montes implantaram-se castros e os Romanos aqui
encontraram ouro, prata e metais preciosos. Por estas terras vaguearam vários
povos: bárbaros, alanos, vândalos, suevos e godos. |
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Dois séculos mais tarde foi a vez dos Muçulmanos
que por muitos anos de fixaram nesta terra, até serem definitivamente expulsos
no século XI, por Fernando Magno, rei de Leão.
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O primeiro documento que refere o nome Penedono
data de 960, onde se pode ler “Pena de Dono”, o que significa Penha ou Castelo
de Dono, sendo este último um nome próprio vulgar no século em questão. Este
documento é, nada mais, nada menos, do que uma carta, através da qual Chamoa
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Rodrigues (que temia a sua morte devido a doença) cede grande parte dos seus
bens a Mumadona Dias, sua tia. Entre esses inúmeros bens, figuravam castelos
como os de Trancoso, Numão, Almendra, Pena de Dono, entre outros.
O sincelo, congelamento das gotas de água nos
telhados das casas, é próprio de uma região habituada a geadas e orvalhos
durante o rigoroso o Inverno. "O Sincelo" também é um grupo de cantares de
Penedono.
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Este é um concelho que vive essencialmente da
castanha, a sua maior colheita anual, exportada para os Estados Unidos da América,
entre outros mercados. A ocupação humana do seu sítio certamente
remonta a época pré-romana, embora não |
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seja possível afirmá-lo com exatidão.
As fontes documentais mais antigas mencionam esta área apenas à época da
Reconquista cristã da Península Ibérica aos mouros, a propósito do repovoamento
da região após a vitória das forças de Ramiro II de Leão na batalha de Simancas
(939). |
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A defesa desta parte do território foi confiada
a Rodrigo Tedoniz, marido de Leodegúndia (irmã de Mumadona Dias) com quem gerou
D. Flâmula (ou com quem com quem gerou D. Flâmula (ou Chamoa Rodrigues). Rodrigo
viria a ser alcaide dos castelos do soberano e, nessa função, teria |
determinado a reedificação do Castelo de Penedono. Posteriormente, em 998 da Era
Hispânica (960 da Era Cristã), Chamoa Rodrigues, achando-se gravemente enferma,
fez-se conduzir ao Mosteiro de Guimarães, instituindo como testamenteira |
a sua tia Mumadona, com o encargo de dispor de
seus bens para fins de beneficência. Entre eles, incluía-se uma série de
castelos e respectivas gentes (penellas et populaturas) na fronteira da Beira
Alta, entre os quais este, de Penela. Durante o século XI, ao sabor dos avanços
e recuos |
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das fronteiras cristãs, Penedono e o seu castelo
mudaram de mãos em diversas ocasiões. A sua reconquista definitiva deveu-se à
ação do rei leonês Fernando Magno (1064). Um inventário dos bens do Mosteiro de
Guimarães, lavrado em 1095, relaciona o Castelo |
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de Penedono entre outros bens anteriormente
legados por D. Chamoa. Com a emancipação política de Portugal, os seus domínios
passaram a integrar os da jovem nação. D. Sancho I (1185-1211), ante a situação
estratégica de Penedono, próxima à linha fronteiriça, incentivou o repovoamento
dessas terras através de |
Foral (1195), ao mesmo tempo em que determinava
a reconstrução das suas defesas. O seu sucessor, D. Afonso II (1211-1223)
confirmou-lhe o foral em 1217. A povoação e o seu castelo também tiveram a
atenção de D. Dinis (1279-1325), que lhe determinou reforços na defesa. |
A atual configuração do castelo remonta aos fins
do século XIV, quando D. Fernando (1367-1383) incluiu a povoação no termo de
Trancoso. Diante da intenção da edilidade de arrasar o Castelo de Penedono, os
homens-bons desta vila insurgiram-se, logrando a sua autonomia. Esses domínios
foram então doados a |
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D. Vasco Fernandes Coutinho, senhor do couto de Leomil, que fez reconstruir o castelo. No
contexto da crise de 1383-1385, tendo falecido na Primavera de 1384 o alcaide de
Penedono, Vasco Fernandes Coutinho, sucedeu-o na função o seu filho, Gonçalo
Vasques Coutinho. Leal ao partido do Mestre de
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Avis, foi-lhe confiado, no
início de 1385 o encargo de chefiar as forças do Porto que conquistaram o
Castelo da Feira. Posteriormente, distinguiu-se, por mérito, na batalha de
Trancoso (Maio de 1385), o que lhe valeu a promoção ao posto de marechal.
Acredita-se que, no Castelo de Penedono, |
tenham nascido os filhos deste alcaide e, dentre eles: o primogénito, Vasco
Fernandes Coutinho, 1º conde de Marialva, que integrou a malfadada expedição a
Tânger (1437); e Álvaro Gonçalves Coutinho, o cavaleiro alcunhado Magriço, herói
da narrativa dos Doze Pares de Inglaterra,
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imortalizado por Camões no Canto VI de Os
Lusíadas. Os descendente do conde de Marialva mantiveram interesses no Castelo
de Penedono, a saber: D. Gonçalo Coutinho, que herdou o titulo condal, e D.
Fernando Coutinho, ambos integrantes da segunda expedição a Tânger (1464), onde
o |
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primeiro perdeu a vida; os seus netos, D. João Coutinho, 3º conde de Marialva, e D.
Francisco Coutinho, 4º Conde de Marialva por sucessão de seu irmão, falecido sem
descendência, ambos integrantes da expedição que conquistou Arzila (1471), que
ao primeiro custou a vida.
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Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), a vila
recebeu o Foral Novo (1512), o que atesta a sua importância à época. Foram
realizadas, nesta conjuntura, novas obras no castelo, para o que terá
contribuído a influência do 4º conde de Marialva, vedor das obras reais na
Beira, cuja filha única, |
D. Guiomar Coutinho, desposou
o infante D. Fernando. Falecendo o conde sem descendência, e sua filha, dois
anos depois, também sem descendência, extinguiu-se a família Coutinho. |
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O que são as Adventure Lab?
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A plataforma Adventure Lab pode ser uma ótima maneira de expandir o geocaching. Cada aventura permite aos jogadores explorar e aprender através de histórias e experiências baseadas em localizações interativas.
Em contraste com outro tipo de geocaching, as aventuras são virtuais (sem um container), pode ser dentro de casa e pode estar mais perto do que 161m de distância das outras caches. Isso permite que os criadores da Aventura possam inovar e testar novas ideias para fazer geocaching ainda mais divertido! |
Como se faz uma Cache Adventure Lab? |
- Faça o download da aplicação gratuita Adventure Lab.
- Faça login com a sua conta Geocaching.com.
- Selecione uma aventura nas proximidades do diretório global. Para aventuras particulares, use scanner de código QR do seu telemóvel para abrir a aventura na aplicação Adventure Lab.
- Navegue até ao local da aventura e siga as instruções na descrição.
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Inicia tua Aventura!
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NOTA:
Todas as respostas são escritas conforme está no GZ de cada ponto da Adventure Lab,
e tudo em Português. Não interessa letras maiúsculas ou minúsculas, existindo números, é escrito em alfabeto árabe (o número),
pode existir acentuações ou caracteres especiais!
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A Bónus Cache:
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O ponto virtual encontra-se
junto do Monumento ao Magriço, não contem qualquer container, apenas se trata
onde podem começar a adventure Lab, e assim ficarem a conhecer este monumento.
A coordenada final desta enigma
será desvendada após a recolha de todas as
letras para calcular a formula para esta cache!
Trata-se de um container de tamanho
other, integrado no local e apenas possui logbook, pelo que devem levar material
de escrita! Sejam discretos nas buscas, principalmente se existirem Muggles no
GZ.
Formula: N 40° 59.ABC W
007° 23.DBE
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Para abrilhantar o teu log, não sendo obrigatório, carrega algumas fotos da tua aventura que não apresentem spoilers das respostas, nem do esconderijo final e/ou container!!!
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